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 Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)

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Squall
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MensagemAssunto: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptyTer Dez 09, 2008 9:03 pm

Finalmente, finalmente irá começar.
E aqui deve ser postado apenas a campanha. Nada de falar sobre ela por aqui, tudo bem? Para isso, use o tópico "Falar sobre a campanha? Aqui!", certo?

Então, vamos lá...

Starting:
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Squall
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptyTer Dez 09, 2008 9:03 pm

- E nesse desesperador território de feras, sinto-me incrivelmente deslocado!
- Squall! - Disse um senhor, de terno e paletó preto; Sentado atrás de uma ampla mesa de madeira - Suas dores são incrivelmente normais. Todos nós, numa época da vida, passamos por essa confusão metal.
- Não, Sr. Thompson...
Squall escorou os cotovelos sobre a mesa. Estava sentado do outro lado, mas, da forma como fitava aquele homem, era como se estivesse ao lado da alma dele. Abaixou a cabeça; Seus longos cabelos negros repousaram sobre a mesa.
- Eu já disse - continuou, levantando a cabeça lentamente - que estou com câncer?
- É o que consta na sua ficha.
Squall meteu a mão no bolso do sobre tudo que estava usando. Retirou um cigarro e o ascendeu com tanta velocidade que Thompson não pôde perceber.
- Câncer de pulmão! - Soltou à fumaça no rosto daquele homem - O mais irônico é que descobri quando estava tentando parar de fumar.
- Squall, essa é nossa segunda sessão, e quantas regras você já desrespeitou? Milhares! - respondeu por Squall - Pode não fumar aqui dentro?
- Na verdade não consigo, Sr. Psicólogo! Aliás, você também fuma, não?
- É uma outra história; Não fumo na frente dos meus pacientes!
- Covardia!? Suponho que seja... - Squall deu um leve sorriso.
- Bom - Thompson ajeitou a gravata; Tentou mudar de assunto e não levar a ofensa á sério - vamos recapitular: Você veio ao meu consultório, pois diz que suas dores são apenas psicológicas. Disse que, de quando em quando, sente dores terríveis de cabeça, os músculos amolecem e você desmaia, correto!?
Squall assentiu com a cabeça.
- E essas dores vêm apenas de um ano para cá, depois do divórcio, correto?
- Na verdade, não! Eu já estava sentido essas dores... Voltei a fumar para ver se amenizava, mas, não deu muito certo. Os últimos doze meses é que não estão sendo muito bons.
Thompson fez algumas anotações. Um silêncio brutal; Mortífero! - Squall apagou o cigarro no enorme cinzeiro de vidro que estava disposto no canto da mesa.
- O que realmente acho, Sr. Thompson, depois de passar por milhares de médicos; De todos os tipos, acredite; É que sofro de desespero! Não que isso seja algo de muito especial, pois é intrínseco à alma humana, mas, eu sinto que nasci todo podre, e nada me satisfaz por completo.
Squall começou a tremer... Tossi, dor de barriga - Cuspiu sangue num lenço que carregava no bolso. Outro cigarro aceso; continuou:
- Eu não acredito que haja felicidade, Sr. Thompson, apenas espasmos de alegria, que podem acabar se tornando frequentes; Mas que podem resultar numa prisão!
- Prisão? Sugere que a vida humana seja uma prisão?
- Correto! Veja o casamento, por exemplo. Estive casado durante cinco anos... Um espasmo de felicidade muito grande, mas, depois de um tempo, senti-me tão mal; Tão aprisionado! - Squall deu duas longas tragadas, e apagou o cigarro em seguida - Mas o pior de tudo é que acabei por gostar dessa prisão. E quando tudo parecia correr num equilíbrio, BAM - Squall deu um grito, que fez Thompson pular da cadeira, de susto – Tudo é destruído. Tudo vai à merda!
- Você é alguém que presa a liberdade...
- Mais do que isso, quero estar preso, e livre! Quero poder ter um lugar seguro a me agarrar; Mas, mesmo assim, navegar livremente sobre os mais diferentes mares...
- É uma idealização bonita.
- Não, é algo terrível, acredite! Não consigo viver assim... Estou ficando louco, Sr. Thompson, totalmente insano! Os espasmos de alegria que tinha, universidade e esposa, se foram. Apesar de que, daqui três dias haverá a conferencia internacional de filosofia e ciência na Universidade de Nova Iorque, à qual eu fui convidado para fazer uma palestra e, além disso, vou divulgar o último livro que escrevi em vida!
- Eu fiquei sabendo; Aliás, estarei lá acompanhando as palestras de psicologia. Mas, voltando ao seu caso, creio que o mais adequado seja interná-lo.
- Eu pensei nessa hipótese! Mas, de que adiantaria? Sabe quanto tempo de vida ainda tenho? Pouco, muito pouco! Não faria o menor sentido me curar dessa insanidade...
- Então, o que posso fazer?
- Creio que absolutamente nada! Descobri que você é como todos os outros, Sr. Thompson, meu caso está além das suas capacidades. - Squall se levantou
Rapidamente, Thompson se levantou. Sentiu-se tão subestimado com as palavras de Squall, que não queria deixar barato:
- Espere, vou ver o que posso fazer. Aguarde até depois da Conferência Internacional, eu posso te dar algumas boas noticias.
- Quem sabe - Squall se virou, sem cumprimentar Thompson; Mas parou, subitamente - Apenas, mais uma coisa. Ultimamente está havendo algo realmente muito estranho. Julgo serem alucinações médias, mas, vejamos o que você tem a me dizer: Às vezes, quando desmaio, tenho sonhos estranhos, à qual estou em ambientes totalmente atípicos. Mas os sonhos me parecem ser muito reais. Não obstante, quando eu acordo, alguns objetos da minha casa estão próximos de mim, e, realmente, não me lembro de tê-los pego... O que poderia ser isso?
- Certamente, apenas sonambulismo.
- Entendo... Ligue-me assim que tiver novidades, Sr. Thompson. - Squall saiu, e bateu a porta logo após.
Thompson sorriu! Sabia que com aquela resposta havia ganhado, pelo menos parcialmente, a confiança de alguém tão desconfiado, e sem esperança! Acendeu um cigarro, e começou a fumar dentro do seu próprio consultório.


- Alô - Squall atendeu o celular, enquanto entrava num taxi. - Fala Renato, como você tá!?
- Bem Squall! Então, rapaz, vou desembarcar amanhã, aí em Nova Iorque. Sairei de São Paulo às 23h!
- Quantas escalas esse vôo fará?
- Muitas, meu caro! A grana é curta, então tive que pegar um vôo mais econômico! Mas, enfim, você está mesmo confirmado na palestra sobre filosofia contemporânea?
- Claro, mesmo nessa minha situação, estarei lá!
- Ótimo, então creio que nos encontraremos lá. Adoro assistir suas palestras, são sempre tão educativas.
- Realmente! Quando começo a falar sobre religião quase todo mundo vai embora. Lembra-se da palestra em Harvard?
- Como poderia esquecer. Trezentas pessoas reduzias à quarenta, em poucos minutos.
- Isso porque eles são a nata do conhecimento humano atualmente... Então veja como essa merda anda, meu caro!
- Rumo ao nada, como você mesmo disse no prefácio do seu livro. A propósito, estou ansioso para lê-lo inteiro... Quando o anunciará?
- Então fique feliz, pois na Conferência Internacional irei mostrá-lo ao mundo. Sei que será uma leitura para poucos, mas não me importo.
- Saiba que quero levar uma remessa aqui para o Brasil. Muitas pessoas, tenho certeza, adoraria ler seu novo trabalho!
- Fiz um capítulo especial para criticar as novas tendências religiosas. Tem aquela nova religião indiana, que no fim segue a mesma lógica das religiões; Mas a única diferença é que eles distorcem idéias de Confúcio e Nietzsche em suas abordagens.
- Minha nossa! Não acha que está brincando com foto, Squall? Essa gente é perigosa, bem mais que os cristãos e os islâmicos...
- Não me importo! Aliás, segurei-me muito para não criticar o cristianismo... Não há necessidade, nesse livro, já que fiz um especialmente falando dessa bufonaria. Apenas dei aquela cutucadinha de leve; Você sabe, não?
- Entendo! Creio que ficou fantástico. Estou ansioso... Enfim, Squall, vou desligar, só queria a confirmação que você iria mesmo participar da Conferência Internacional
- Tudo bem, tudo bem! Agora está sabendo que vou!
- E espero que esse ano não esteja tão cheio. Ano passado teve milhares de visitas das camadas não-acadêmicas.
- Normal, é até bom que esse tipo de gente vá!
- Pois é! Parece que alguns brasileiros, até mesmo não universitários, irão aí.
- Legal!
- Mas, beleza Squall, foi bom falar com você.
- Igualmente. Até...
- Tchau.


A noite avançará sorrateiramente, e Squall se perdia em seus devaneios. Sentado na varanda de seu apartamento, centro de Nova Iorque, ele se sentia mais tranqüilo. Era ali que tivera as mais terríveis idéias... Era ali que tivera as mais terríveis sensações.
Tosse, soluções, olhos molhados... Lagrimas? Não, elas não se libertaram! - Squall não sabia o que era isso há tempos, e se orgulhava. Era durão; Uma muralha intransponível!
- Talvez tudo tenha sido mal calculado. - falava para si mesmo, enquanto acendia um cigarro - Estranhamente mal calculado. Falta de diálogo? Talvez infantilidade de ambas as partes? Minha nossa, o pior de tudo isso é que ainda me importo com essa merda. – Abaixou a cabeça e a apoiou sobre sua mão esquerda; Seus longos cabelos negros caíram, repousando, em partes, sobre seus joelhos.
Fogo! Uma mexa havia caído em cima do cigarro, o que fez Squall pular da cadeira, desesperado, tentando apagar o fogo do cabelo!
- Filho da mãe! - O cigarro caiu no chão, e foi queimando, sozinho, lentamente...
- Maldito seja tudo isso!


Última edição por Squall em Qua Dez 10, 2008 10:46 am, editado 1 vez(es)
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Victor-Scaludafex
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptyTer Dez 09, 2008 9:48 pm

Malditos aeroportos internacionais, sempre cheios, sempre com pessoas correndo de um lado para o outro como formigas freneticas sem rumo algum. É a tal da globalização e suas consequencias, falta de estática e excesso de movimento. O barulho daquele aeroporto incomodava Gregorio, eram auto-falantes anunciando vôos cancelados, chamando passageiros com bagagens perdidas, eram pessoas falando alto, aquele barulho irritante das rodinhas das malas no chao encerado do aeroporto.
Já era noite, nao mais do que oito horas, no mais tardar oito e meia, seu vôo sairia em 15 minutos e ja estava na fila de embarque, nao muito grande, apenas algumas pessoas bem vestidas, provavelmente executivos ja que o destino era a capital financeira do mundo, Nova York. Gregorio usava uma camisa branca de algodão de gola alta até o pescoço, um pequeno cachecol bege e um casaco para ajudar a esquentar, uma calça jeans escura, um tanto desbotada aqui e ali pelo uso frequente, completava o conjunto, sem esquecer do velho mocacin cinza que um dia ja fora branco mas como adorava aquele sapato seu uso o tornou acizentado:
-Senhores passageiros com destino a Dubai, o vôo 987 foi cancelado devido a transtornos internacionais, pedimos calma e desculpas a todos.
Era o que um auto falante falava, uma voz insuportavel de alguma velha aeromoça que os olhos de Gregorio nao achava. A mesma voz anuncia o embarque do vôo 675 Milão-Nova York e a fila em que estava começa a andar.
Congresso Internacional de Ciência, heis o motivo de sua viagem. Nunca fora fã de avioes mas era a unica opção viavel naquele momento, teria que aguentar 10 horas de viagem naquela caixa voadora, ao menos tinha dinheiro para pagar uma classe executiva, nao que nao tivesse para a primeira classe mas achava ridículo pagar enormes quantias para 10 horas de conforto maximo; a executiva nao era nem tao sofrivel como a economica e nem tao exageradamente luxuosa como a primeira. Coloca sua bagagem de mão na gaveta superior e se senta no banco confortavel de couro, colocando o cinto na espera da decolagem e das ordens de segurança. O avião alça vôo sem complicações e depois das ordens dadas Gregorio abre o cinto e pega sua mala na procura de seu lap top cor grafite. Abrindo a bandeja do banco, repolsa seu lap top e entra em sua apresentação de slides para retoques finais - RELIGIÃO E MEDICINA, SERÁ POSSÍVEL UMA UNIÃO PACÍFICA? Era o titulo de sua apresentação. Como cardiocirurgião ja vira muitos milagres acontecerem na mesa de operação e segundo sua crença, o Espiritismo, Ciencia e Religião andavam lado a lado, fora convidado pelo diretor da Universidade de NY que era fã de seu trabalho.
Dez longas horas depois Gregorio sai do aeroporto com sua bagagem de mao em uma mao e na outra uma mala preta de rodinha. Ainda bem que se preparara para o frio daquela cidade americana, nao nevava porem o frio era intenso devido a sensação termica do vento forte que assoprava. Após chamar um táxi Gregório fala com um forte sotaque italiano um ingles razoavelmente bom, apesar de as vezes misturar o italiano na frase:
-Per favore, Hotel Hallway, esquina com a Broadway.
O motorista, um indiano carrancudo olha para seu passageiro com as sobrancelhas franzidas mas o leva sem porblemas ao destino. Após pagar 32 dólares e alguns cents e retirar sua mala do bagageiro Gregorio finalmente se acomoda em seu quarto no Hotel 4 estrelas. Um quarto como outro qualquer, com uma cama confortavel, um banheiro com direito a banheira, uma televisão e um frigobar exageradamente caro, onde ja se viu uma garrafa de agua custar 5 dolares?
-Maledetos, figlio di un cane Napolitano! D'onde se hai visto questo? Cinque dolari per una acqua! (Malditos, filhos de um cão Napolitano. Aonde ja se viu isso? Cinco dolares por uma agua!)
Balançava a cabeça indignado. Após arrumar sua roupa em que ia para o Congresso no cabide, um paletó preto com risca de giz branco, uma camisa social cinza escura e calças socias da mesma cor que a camisa, além de uma gravata de um cinza tendendo ao preto. O Congresso só seria mais à noite, teria toda a tarde para por o sono da viagem em dia. Queria durmir e estar descansado para dar uma boa palestra e ouvir outras tantas.
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Mymy
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptyQua Dez 10, 2008 6:18 am

Seis horas da manhã.

- Ai ai ai... E aí, gostou? - disse uma voz no escuro.
- Jonathan, cara. Achei o amor da minha vida. - disse a voz feminina.
- Bem, mas agora, o amor da sua vida tem que trabalhar.
- Jonathan, é DOMINGO!.
- ...

Jonathan começou a vestir a roupa e pegou o casaco.

- Cara, por que você faz isso?
- Isso o que, amor?
- Primeiro, não me chame de amor. Segundo, por que você fica passando suas noites, cada vez com uma mulher diferente?
- Lembra quando eu disse que ia trabalhar?
- Foi agora a pouco, claro que sim.
- Esse é o meu trabalho.

BOOM!

Abre-se a porta de uma casa em New York e Jonathan sai com estilo: deslizando pela soleira como um verdadeiro Michael Jackson e jogando um cartãozinho com seu nome e telefone por cima do ombro. Na camisa o pensamento: "Mulheres = Pão de forma. Quadrado, casca dura, miolo mole, mas é fácil de dobrar e se não comer logo, mofa!". Óculos escuros e o all star marcando a calçada.

Rumando aparentemente sem caminho (mas tão seguro de si que parecia ter visto que a dona da casa de onde ele acabara de sair, mesmo com raiva, guardou o papelzinho), ele abre a porta de um carro e se joga lá dentro. Seu velho Opala não era alvo de ninguém, nem mesmo de ladrões, e ele sinceramente achava que, se roubassem, seria até melhor para ele. Além do mais, o Opala cumpria bem sua função: normalmente, quando ele mais precisava, as passageiras estavam bêbadas demais para diferenciá-lo de uma limosine.

Saindo chutado pelas ruas de New York, não demorou muito até que chegasse ao seu apartamento no centro da cidade. Mal entrou pela porta, pegou seu caderninho e começou a anotar com detalhes a experiência da noite anterior - Nada de muito diferente, mas quanto mais depoimentos mais completo ficava o livro que estava pensando escrever.

Relato feito, Jonathan assenta na frente da TV e a liga, esperando escutar alguma notícia antes de ir para algum bar tomar café da manhã e enrolar até sua próxima noitada...

"Congresso Internacional de Ciências, um encontro das maiores mentes no mundo pela primeira vez sediado em New York..."

Korrs era uma pessoa decidida a respeito de ciência. Ela existe, ele também, mas os dois são bonitinhos se fortemente separados. E o CIC estava começando a aparecer demais na vida dele para que sua paz permanecesse por completo.

- Quer saber, cara... Eu vou ligar para alguma mulher tosca aqui e arrastá-la até esse lugar. Nada mais divertido que humilhar uns nerds com uma bicha mais gostosa que aquelas que eles estão acostumados a ver em sites pornôs. Uhu. Mas... pra qual eu ligo?

Mal enunciou essas palavras para si mesmo, o telefone começou a tocar.

Nem precisei gastar dinheiro ligando...

- Alô, Jonathan?
- Eu mesmo, Kel. - Rachel, uma mulher com quem tinha passado uma noite alguns meses atrás. Por que diabos ela lembraria dele? Ela foi só uma daquelas brincadeiras de uma noite, e ele nem ao menos sabia sua idade ou sobrenome!- Algum problema?
- Cara, meu ex-marido vai fazer uma palestra no CIC. Eu queria sinceramente vê-lo, mas não tem ninguém que queira ir comigo. Aí eu achei seu cartão...
- Ah fera, você tá me chamando para eu ir pagar de corno num lugar cheio de gente mais esperta que eu?
- Nem é, só me faz compania! Além do mais...
- Pera, pera. Só se você me prometer que o corno vai ser ele.
- Ele é meu ex-marido, Jonathan. E vai morrer em mais ou menos um ano, ele tem câncer!
- Eu deixo CEM caras cornos tranqüilamente em um ano.
- ...
- Ok, vou com você.

E desligaram.

- Bem. Compromisso marcado. Agora é tomar café da manhã e vadiar por alguma pracinha. Acho que essa noite eu vou ganhar um depoimento um tanto diferente no meu livrinho...
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptyQui Dez 11, 2008 10:40 pm

8h e 13 da manhã.
O telefone toca na casa de Eric... ele, que por sua vez está dormindo bem longe da sala, onde fica o telefone, nem ouvio-o tocar.
De repente ele pára de tocar, fazendo, no lugar, dois bipes... dando o sinal de que a Mensagem Eletronica seja ativada.
A voz de Eric, meio abafada por causa do pequeno auto-falante, sai dizendo:

"No momento não posso atender... por favor, deixe seu recado."

Outro bipe, e uma voz de um homem começa a falar, uma voz grossa e de "aparência" idosa, dizendo:

"Eric, sou eu, Ferdnand... arrumei compromisso para nós essa semana, tenho certeza que você vai gostar... por favor, me ligue assim que ouvir a mensagem. Mas lembre-se... não conte pra ninguém que eu te liguei."

Quase 10 horas da manhã e finalmente Eric acorda. É... ser vagabundo as vezes não é fácil...
Vestindo seu pijama verde limão, que se resume em uma pequeno short e uma camisa, que estranhamente possui um bolso no lado esquerdo do peito, ele se levanta da cama e espreguiça... soltando um leve "Ah".
Eric mora em uma casa não muito grande... ele não se importa com essas infantilidade de ter uma casa grande, luxuosa e tudo o mais. Ele se sentindo bem lá é o que importa.

Saindo de seu quarto e indo para a cozinha, ele vê, grudado na porta da geladeira, um papel. Nele, há uma mensagem, escrito com sua própria letra, para ele mesmo:
"10 horas, formatar PC de Mary. NÃO ESQUECER"

Como era seu único trabalho atualmente, consertar computadores dos outros, ele apenas pára para trocar de roupa.
- Nem tive tempo de tomar café. (=/)
Mary é uma amiga de Eric... na verdade ela era uma das muitas pessoas que adoravam confessar com o antigo Padre Eric, pois ele, além de saber comentar na ajuda do problema era muito adorado como pessoa também pelos religiosos. Por ser bom no que fazia, arranjou algumas "fãs".

Eric foi, fez seu trabalho como devia e, como sempre, recebeu a mixaria que cobrava como pagamento.

Ao voltar... já quase 1 hora da tarde... pensando sériamente no que ia almoçar, ele nota que a luz do telefone está piscando, avisando-o de uma mensagem eletrônica.
Ele chega perto de seu telefone, senta no seu sofá cinza escuro, e aperta o botão pra ouvir a mensagem.

A voz de Ferdnand fez bem para ele. Ouvir seu velho amigo de "profissão" trazia boas lembranas dos tempos de padre. Foi com esse homem que Eric aprendeu praticamente tudo o que sabe... embora tenha também más lembranças, que foi quando foi "mandado embora" da Igreja por motivos de força maior, o que não vem ao caso agora.

Depois de ouvir a mensagem ele liga correndo para Ferdnand.

-Alô? -diz a voz rouca do homem.-
-Ferdnand? Sou eu, Eric. O que você queria me dizer de tão impotante?
-Eric. Já estava na hora. Se você não se comunicasse logo teria que chamar outro.
-Outro para quê?? -estranha Eric-
-Para ir, representando a Igreja Católica, na Conferência em New York.
-Mas... -Eric se estranha com o que ouve- eu não faço mais parte da Igreja Católica, se lembra?
-Claro que eu me lembro. Mas sobre tudo que está acontecendo no mundo, digo as mortes que dizem ser comandadas por aquela nova religião, você é o único em quem confio para me ajudar a descobrir o que realmente está havendo.
-Trabalhar em nome da Igreja novamente? Desculpe-me, não.
-Veja isso como uma nova aula, onde você poderá descobrir mais sobre esses fatos estranhos e, que sei que você gosta, aprender sobre uma nova religião.
-Bom... vendo por esse lado -já se interessa Eric- o que devo fazer para ir junto com você?
-Apenas não comente nada com ninguém que te levarei. Só poderia levar um, e terei que "camuflar" a sua ida para que os "Grandes da Igreja" não perceba que você vá.
-Entendi...
-Fique pronto amanhã. 9:30 estarei passando daí pra te pegar.
-Estarei!
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptySáb Dez 13, 2008 8:04 pm

Em um apartamento não muito luxuoso em um hotel de Hollywood, Senel acorda, mais uma vez, assustado.

"Tive aquele sonho mais uma vez..." Senel reflete.

"... Quantas vezes? Sete? Talvez oito?"

Alguns minutos refletindo sobre o sonho, sempre o mesmo sonho, onde pratica Parkour com seu melhor amigo, George, também semi-profissional em Parkour, eles apostam uma corrida até em casa, mas Senel fica insistindo que não há como chegar a seu apartamento desse modo. George desiste de teimar com Senel e resolve ir sozinho para casa.
E a pior parte é que Senel resolve ir a pé para casa e, no meio do caminho, encontra George estirado no chão, morto, como se tivesse se esforçado demais e feito algo errado. E sempre na hora em que Senel olhava para George, ele acordava.

Senel pára de pensar no sonho quando batem a porta de seu apartamento, Senel sabia quem era, Sr. Johnson, ele quem cobrava o aluguel.

-Olá Sr. Johnson, como vai você.
-Muito bem, obrigado. Bem, creio que sabe por que estou aqui?
-Sim, só um minuto que irei buscar o dinheiro para você.

Senel paga seu aluguel, mas antes de sair, Johnson diz a ele:

-Seu amigo George apareceu por aqui ontem à noite pedindo que eu lhe entregasse esse bilhete, mas era tarde e você já estava dormindo.
-Obrigado.

Senel fecha a porta assim que o idoso senhor conhecido como Sr. Johnson saiu. Logo após viu o bilhete onde dizia:

"Como vai? Ligue para mim assim que ler isso, tenho um convite a lhe fazer"
Senel vai ao telefone, liga para George, que atende com uma voz grossa, como se estivesse nervoso.

-Eu já falei para não ligar mais aqui, seu incompetente!
-O quê? Mas no bilhete dizia para mim ligar para você.
-Ah! Senel, nossa, me desculpe! Achei que fosse o empregado que eu demiti, vive ligando todo dia, mais ou menos esse horário querendo o trabalho de volta. Enfim, recebeu o bilhete?
-Sim, o que queria falar comigo?
-Como assim, não sabe que vai ter a Conferência em Nova York?
-Não sabia não, mas você sabe que não me interesso por essas coisas.
-Eu sei, mas esse ano me disseram que será diferente.
-Quem te disse?
-Eu tenho minhas fontes. De qualquer maneira, essa fonte é confíavel, quer ir? Sei que consigo dois ótimos lugares pra gente.
-Sei não George, ficaria muito tempo sem prática nenhuma, sabe que quero melhorar em Parkour.
-Que isso Senel, só pensa em Parkour agora, sei que é seu hobby favorito e tudo mais, mas é uma chance única, você ainda tem anos de vida para treinar seu Parkour.
-Aposto que vai lá só pra ver se consegue ajuda para parar de fumar, mas eu já vou avisando, não é assim que funciona. Você pode conseguir ajuda aqui mesmo.
-Parece que você realmente não está interessado.
-Eu até vou, só que vou ficar chateado, ainda mais que não conheço ninguém, não conversarei com ninguém praticamente.
-Pára com isso Senel, você precisa parar com essa mania de só conversar com quem você conhece.
-Sabia que essa "mania" já me salvou umas três vezes, e você já testemunhou isso.
-Nossa, é mesmo... Lembra daquela vez que você me salvou por praticamente não falar nada, é até estranho lembrar disso, salvar uma pessoa simplesmente ficando quieto... Mas esquece isso! Não há pessoas desse jeito lá.
-Não mesmo? Você nem sabe quem vai lá.
-Ganhou um ponto aí Senel, mas enfim, você vai ou não?
-Se não for irei praticar Parkour sozinho?
-Sim.
-Então não tenho escolha não é? Praticar sozinho é bem chato.
-Ótimo, me encontre na estação ao meio-dia.
-Está bem. Tchau.

Ao meio-dia Senel entra na estação, e encontra George o esperando. Logo eles embarcam no avião para NY.

No avião Senel passou a maior parte da viagem perguntando se realmente daria tudo certo...
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Squall
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptySáb Dez 13, 2008 10:31 pm

A Conferência Internacional de Ciência e Filosofia (CIC) se tornou o maior evento acadêmico do mundo. Inicialmente, ocorria a cada cinco anos, apenas em universidades estadunidenses. Mas, há dez anos, ocorre todos os anos em diferentes universidades em todo o mundo. É um evento que integra a sociedade (não somente a acadêmica) à ciência em si. Neste ano, ela volta aos Estados Unidos (depois de sete anos fora); e promete ser a maior de todas.


A Universidade de Nova York estava completamente lotada. As bandeiras de praticamente todos os países do mundo estavam hasteadas à frente da fachada principal da universidade. Um evento que reunia todas as áreas do conhecimento, para as mais variadas discussões. - Claro, podia-se ver até discussões mais calorosas, quase que agressiva, nos corredores da universidade.


- O século XX se abre com o vórtice niilista. - Squall era imponente; Andava de um lado para o outro, e não se mostrava nada tímido para a vasta platéia do Auditório II – Duas guerras mundiais, e uma terceira não declarada, a qual chamam polidamente de guerra fria. Um desespero de alma que vem jogando o ser humano na mais profunda vala da decadência. "Qual o sentido?", "...propósito?": Nunca, em toda a história essa pergunta foi tão universal.
Uma pequena pausa. A maioria dos ouvintes estava bem concentrada. Cerca de trezentas pessoas dispostas numa ampla sala, e ainda havia alguns lá fora, devido à falta de lugares.
- Então - Squall gritou, quebrando a breve pausa - nessa corrida desesperada rumo ao sentido, e ser humano se apega a valores absolutistas; Tão simplesmente sem sentido como a própria vida! Valores morais? Materiais? Deus? Será que não ouviram Nietzsche, no século XIX, dizer que "deus está morto!" Vivendo na sombra de Jesus Cristo, sangramos, igualmente a ele, nessa cruz que se chama "existência".
- Ele é louco! - Um senhor se levantou do meio da platéia, e junto a ele veio mais algumas pessoas, que saíram raivosas e proferindo maldições à Squall.
- Nas cavernas de "nós mesmos" refletimos a imagem de nossos deuses. Jesus, Buda, Alá e Abahth, então mortos...
Mais alguns se levantaram, furiosos.
- Deus irá queimá-lo no inferno, Satanás!
Duzentas, cem, trinta e cinco pessoas, foi a que se resumiu o fim da palestra.
Squall arrumou suas coisas, rapidamente, ignorou todos as pessoas que vieram lhe fazer perguntas e foi saindo. Uma hora sem fumar um mísero cigarro era terrível.
Acendeu-o antes mesmo de sair do Auditório II. Tosse, sangue...
- Senhor, você está bem? - Um homem alto veio amparar Squall, que quase caiu na saída do Auditório II. Um terrível sotaque italiano; Indisfarçável.
- Tudo bem. - Squall estava ofegante - Obrigado!
- Deixe-o, senhor! Nunca irá poder ajudar esse pobre louco. - Àquela voz feminina apunhalou os ouvidos de Squall.
- Lia!? - Squall se virou, para ser fuzilado pelos intensos olhos negros daquela mulher; Era incrivelmente bonita, mas tinha um rosto diabólico, e um sorriso sarcástico inconfundível.
Uma mistura de sentimentos explodiu na alma de Squall: Amor e ódio, um cruzamento satânico. Não raro, isso leva a uma irreversível insanidade.
- Senhor Lion! - A jovem se aproximou de Squall. Estava junto a outro homem, tão bonito quanto à própria jovem - Nunca irá cortar esse cabelo? Por Deus, Squall, você já passou da casa dos trinta anos e ainda têm aparência de um adolescente!
- O que faz aqui, Lia?
- Apenas vim apresentar o meu namorado... Senhor Korrs; Jonathan Korrs!
O rapaz estendeu a mão para cumprimentar Squall, mas o mesmo o ignorou friamente.
- Quanta infantilidade, Lia! - Squall, sempre tão seguro em suas palavras; Discursos, absolutamente não sabia como lidar com aquela mulher. Não sabia o que dizer para domá-la.
- Não é tanta, levando em consideração que estamos ao lado da criança mais odiada dos Estados Unidos, e talvez do mundo. - Lia sorriu - Quantas cartas nada polidas você ainda recebe pelos seus livros grosseiros Squall? Adora falar mal de religiões alheias, não!?
Squall encarou Lia, depois penetrou nos olhos de Jonathan! O jovem parecia incrivelmente seguro com tudo aquilo, mas o olhar de Squall foi algo diferente, algo que chamou a atenção dele.
- Lia, vamos... - Jonathan sugeriu, dando mais uma olhada para Squall.
- Não, devemos ficar. Estou revendo meu ex-marido, depois de tanto tempo.
Tanto tempo! Tanto tempo... Tempo, tempo - Era algo que Squall não tinha mais. Poderia morrer a qualquer momento. Morreria com uma dor desesperada que corroia seu coração! Não sentia mais vida dentro do seu corpo, ela se extinguiu, assim como o cigarro na mão de Squall. Jogou o cigarro no chão.
- Você é um terrível câncer! - Squall ergueu a voz - O incrível mal. Onde você toca tudo vira cinzas.
- Não me venha com palavras poéticas, seu idiota!
Nesse momento, algumas pessoas se aproximaram para ver a discussão, que estava se tornando calorosa. Não parecia ser uma discussão cientifica, nem nada parecido. Tinha a ver com o filosofo mais ácido dos Estados Unidos, e sua ex-mulher, a bela de madeixas castanho e olhos negros.
- Eu não preciso ficar ouvindo isso! Aliás, não preciso vê-la! Espero que tenha um desprazer terrível. - Squall deu as costas, e foi andando.
- Não desejarei nada a você, levando em conta sua situação de quase morte. - Gritou, depois sorriu.
Aquilo fora terrível; Mórbido de mais, obscuro de mais! Squall se sentia tonto, sem forças. Suas pernas pareciam desabar, e não tinha mais como se segurar. - Apoiou-se na parede, antes de cair inconsciente no chão.


Escuro, muito escuro. Squall nunca temeu a escuridão, se acostumou com ela. Mas essa era tão temível que ele não pode conter o medo.
Uma luz fosca; Salvação? Redenção? Ou aniquilação?
Um capuz branco, e uma foice vermelha! Um ser gigantesco se esgueirava no escuro e se aproximava de Squall... Mais perto, mais perto. - Grito, sangue!
ABAHTH!


- Abahth! - Squall gritou, e quase agarrou a cabeça do jovem que o havia amparado.
- Você está bem? - Perguntou o jovem loiro.
O jovem ajudou Squall a se levantar; E o que mais chamou a atenção foi o crucifixo junto a um colar dourado. Um cristão havia ajudado Squall; Irônico.
- Tudo bem.
- Não ajudem esse louco! Vão se contagiar com sua loucura.
- Dio Santo! Cale-se dona! Você fala como uma matraca. - Disse o homem, com o destacado sotaque italiano.
- E quem você pensa que é?
- Alguém que não aguenta mais ouvi-la.
- Vamos acalmar os ânimos... - Disse, calmamente, o cristão que ajudará Squall.
*Lia resolveu ir embora, tendo em vista que estava ser tornando a vilã na história.
O senhor italiano aproximou-se de Squall; Perocupado!
- Eu sou médico, Dr. Gregorio Tedeschi - o forte sotaque italiano; Squall quase não entendia o que ele falava
Gregorio apertou a mão de Squall, sem que o mesmo pudesse reagir.
- Prazer senhor Squall - Gregorio continuou – Devo dizer que gostei de sua palestra, envolvente...muito pertinente a este mundo em que vivemos sem tolerancia, nao é? Agora deixe-me ver...Sente dor no peito? Problemas para respirar? De espaço para ele sim?
O provável cristão se afastou um pouco, seguindo as orientações do médico.
- Eu estou bem, relaxa! - Disse Squall, mais calmo - Agradeço a todos que me ajudaram... Agora, desculpem, devo ir! - Squall deu as costas, rapidamente; Foi-se a passos largos.



Longe daquele local, Squall fumava outro cigarro, quando uma voz amiga chamou sua atenção.*
- Hei Squall!? - Veio correndo ao encontro.
- Renato! - Squall abraçou fortemente o amigo.
- Você está bem?
- Se estou? É a terceira vez que ouço isso em menos de vinte minutos. Na verdade está tudo desmoronando!
- Tudo bem, mas, tudo irá melhorar! Venha, já está tudo pronto para o anúncio do seu novo livro.
- Ótimo, te conto o que aconteceu no caminho.


Algumas perguntas nunca deveriam ser respondidas; E alguns segredos deveriam permanecer naufragados no mar do esquecimento. Não obstante, o desespero corroí a alma daqueles que inalaram o niilismo que a existência humana traz.


====================================================

EDIT: A parte entre "*" foi editada para melhor compreensão.


Última edição por Squall em Dom Dez 14, 2008 9:52 pm, editado 1 vez(es)
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Mymy
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptyDom Dez 14, 2008 7:14 pm

Cara, sinceramente, New York estava pedendo o estilo. Jonathan passou a tarde inteira rodando praças aleatórias no seu bairro enquanto a hora de pegar Rachel não chegava. E estava ficando entediado, as praças eram todas iguais.

Ela não havia dado a ele nenhuma perspectiva de quando eles iriam se encontrar, nem de como. E Jonathan não gostava de ligar para mulheres. Dava impressão de que ele estava correndo atrás, e quem corre atrás dele são elas. No entanto, por volta das duas da tarde, seu telefone toca novamente:

- Alô, Jonathan?
- Rachel!
- Eu mesma. Aqui, a gente nem combinou como vamos nos encontrar!
- É mesmo... como a gente vai fazer?
- Ah, seguinte. Vai lá para o evento. Eu te espero lá ASSIM que começar. Não atrase, eu quero te situar a respeito de algumas coisas.
- Quero meeesmo saber quais coisas.
- Korrs, é sério.
- Caramba, Rachel, quem vê acha que você tá me recrutando pruma guerra!
- Sinceramente, é mais ou menos isso. Mas guerra que é boa acaba em amor, não?
- Nunca ouvi falar disso.
- Vai ouvir se quiser. Até lá!

... E ela desligou.

Caramba. Quem faz isso SOU EU! Tá achando o que? Que eu vou ficar gamado em pequenos enigmas? Mas bem, melhor ir pra casa me arrumar. Eu tenho que pensar em algo bom pra usar, e depois, tenho que olhar o que eu anotei a respeito dela...

No começo da noite, a grande fera pegação total das ruas de NY já estava preparada para o sucesso.

A Conferência começava às 7 p.m., e às 6:59 Korrs já estava na porta. Korrs sentia que, dessa vez, ia ser conveniente chegar na hora. E ele não estava errado.

Linda, estonteante, estava Rachel na sua frente.

- Bonito vesti... - Já ia começando quando foi interrompido.
- Jonathan, preste atenção. Meu ex-marido é palestrante aqui. Não sei se você conhece, mas ele se chama Squall Lion. E meu nome de verdade não é Rachel. Eu te dei esse nome pois estava sem graça aquele dia, era a primeira vez que saia de casa após o divórcio. Meu nome, na verdade, é Lia. Lia Lion, prazer.
- Eu não conheço, não costumo me misturar com a filosofia, Srta. Lia. - disse em tom de brincadeira.

Ela se virou, abraçou-o e ambos rumaram para a palestra do ex-marido de Lia.

Lia parecia nervosa, e se recusou a entrar na sala. Prefiriu assistir do lado de fora. Jonathan, como um bom homem-das-cavernas que é, optou por ficar ao lado dela vegetando.

Ele teria ficado ali toda a noite olhando para seus sapatos, se Lia não tivesse puxado-o aproximadamente uma hora depois. Parecia que a palestra havia terminado, e ela se dirigia rumo à saída do palco.

Na saída, um homem claramente italiano estava amparando o palestrante, que parecia haver tropeçado. Lia não perdeu a chance:

- Deixe-o, senhor! Nunca irá poder ajudar esse pobre louco.
- Lia!? - O palestrante se virou assustado em direção à voz da mulher.
- Senhor Lion! Nunca irá cortar esse cabelo? Por Deus, Squall, você já passou da casa dos trinta anos e ainda têm aparência de um adolescente!
- O que faz aqui, Lia?
- Apenas vim apresentar o meu namorado... Senhor Korrs; Jonathan Korrs!

Jonathan, seguindo seu cavalheirismo provocante, estendeu a mão a Squall, que notoriamente ignorou sua presença e continou a falar:

- Quanta infantilidade, Lia!
- Não é tanta, levando em consideração que estamos ao lado da criança mais odiada dos Estados Unidos, e talvez do mundo. - Lia sorriu - Quantas cartas nada polidas você ainda recebe pelos seus livros grosseiros Squall? Adora falar mal de religiões alheias, não!?

Squall encarou sua ex-mulher com um olhar penetrante, e logo o transferiu para Jonathan. O olhar de Squall para Jonathan foi como um estupro ao seu bom-senso. O homem mirava-o com uma seriedade e desprezo profundos, que atacaram o âmago do gigolô:

- Lia, vamos... - Ele sugeriu, tentando escapar do lugar.
- Não, devemos ficar. Estou revendo meu ex-marido, depois de tanto tempo.
Tanto tempo! Tanto tempo...

Ao som dessas palavras, Squall pareceu se irritar. Largou o cigarro no chão e começou:

- Você é um terrível câncer! - Squall ergueu a voz - O incrível mal. Onde você toca tudo vira cinzas.
- Não me venha com palavras poéticas, seu idiota!

A multidão ao redor começava a formar uma platéia. O P.U.A. se sentia totalmente deslocado na discussão. Temia Squall, e mais ainda, estava espantado com as reações de Lia.

- Eu não preciso ficar ouvindo isso! Aliás, não preciso vê-la! Espero que tenha um desprazer terrível. - Squall deu as costas, e foi andando.
- Não desejarei nada a você, levando em conta sua situação de quase morte.

Ela sorriu enquanto o Italiano a xingava, e parecia nem dar ouvidos aos pedidos de paz que ele fazia. Então puxou Jonathan para longe.

Uma vez do lado de fora do estabelecimento, Jonathan começou a falar:

- O QUE FOI ISSO? QUE BARRACO FOI ESSE?! E QUE IDÉIA PORCA A MINHA DE ACEITAR VIR COM VOCÊ PRA ESSA PORQUEI... - mais uma vez foi silenciado por Lia. Mas desta vez, por um beijo.
- Você vem comigo, gato. Fez seu papel bonitinho. Hora da sua recompensa.

Sem palavras, Korrs e Lia dispararam de carro em direção ao centro da cidade...


Última edição por Mymy em Seg Dez 15, 2008 5:06 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptyDom Dez 14, 2008 8:21 pm

Eram cinco e vinte da tarde quando o telefone do quarto toca uma vez, Gregorio vira seu corpo para o lado, em cima da cama, nao tivera nem o trabalho de tirar a roupa de cama e se deitar por baixo dos lençois finos e suaves, seu nivel de cansaço era tao extremo que o conforto poderia esperar; mesmo passando suas dez horas na classe executiva, eram dez horas mesmo assim. O telefone toca mais uma vez e Gregorio começa a grunhir algum palavreado em italiano incopreensivel até mesmo para ele uma vez que sua voz fora abafada pelo travesseiro em que repolsava a cabeça, e uma fina de baba escorria por ele.
Nao aguentava mais aquele insuportavel ruido de telefone, por que nao calava a boca? Gregorio finalmente decide atender com uma voz de poucos amigos, embriagada pelo sono em que estava:
-Despertador do hotel, senhor Tedeschi, o senhor pediu para acordarmos o senhor as cinco e vinte.
-Ah si si, grazzie, grazzie. Arriverdeci. E antes que eu me esqueça, se por ventura Io ficar louco e pedir este despertador de novo, me mande calar a boca e subir ao quarto, si?
A atendente com sua fina e delicada voz nao sabe o que dizer mas nao esconde uma risada por tras da linha antes de desligar. Gregorio se levanta com esforço causado pela preguiça que lhe tomava. Durmira relativamente bem, o cansaço o fez durmir. Nao tivera nenhum sonho com seu pai ou com sua casa em chamas ardentes, sera que algum dia se livraria daquilo tudo? Sem tempos para reflexões, sua palestra era uma das primeiras. Em um pulo Gregorio toma forças para vencer a preguiça e toma uma ducha ligeira, apenas paa tirar o bafo do avião. Passava um perfume Giorgio Armani que tirara da mala e veste sua roupa no cabide, sua camisa cinza claro, suas calças de mesma cor, seu paletó preto com risca de giz e sua gravata cinza escura.
Ao olhar no relógio os ponteiros ja beiravam as seis horas, Gregorio sai de seu hotel com o lap top debaixo do braço ainda sem abotoar seu paletó e chama um taxi, agora o taxista era um libanes convencional:
-Per la Universitá de Nova York, per favore!
Quarenta e cinco minutos perdidos naquele transito nova iorquino e 38 dolares a menos no bolso, Gregorio se dirige para o Auditorio IV, seu horario era as sete horas, junto com uma apresentação no Auditorio II mas a duração de sua apresentação era de duas horas enquanto ao do Auditorio II nao tinha hora estabalecida de termino no panfleto anexado no mural, talves depois de sua apresentação desse um pulo, o tema era muito interessante.
Auditorio relativamente cheio, duzentas e tantas pessoas, ainda bem que nao era tao timido quando precisava.
-Ciencia e religione, sera que algum dia viverao em paz uma com a outra? Bene, eu como medico ja vi muitos milagres acontecerem...- falava andando de um lado ao outro, com um microfone na mao e na outra o controle do datashow - ...Bene, nao foi sempre que religião e ciencia e medicina disputavam sua superioridade. Egito antigo, muito antes de Cristo nascer e introduzir o Cristianismo. Sacerdotes tinham o poder de cura graças aos deuses ou graças às plantas corretas medicinais? Quem sabe...Grécia, razão e antropocentrismo em primeiro lugar, foi la que a Medicina Anatomica se desenvolveu sem perder o misticismo dos deuses....- varios slides de estatuas gregas e suas formas humanas perfeitas apareciam no slide-...e xamãs de tribos norte americanas? Suas ervas medicinais, suas raizes, suas orações a Grande Mae Terra...tudo se mesclava, religião e ciencia eram uma só...Mas...- um slide da Inquisição se revelava no fundo do slide e uma musica gregoriana tocava no fundo- Idade Média, a Igreja Catolica toma todo o poder em maos e diyta o que quer...foi ai, senhoras e senhores que esta disputa começou e nao terminou mais...
E assim se sucedeu sua apresentação. Claro que alguns catolicos fervorosos sairam de minha apresentação mas estranhamente entravam mais pessoas, talvez de alguma outra apresentação que nao agradara. Ao término de sua apresentação, concluindo que Religião e Ciencia embora agora separadas nao podem perder sua conexao pois fé e estudos se completam, fora apaludido por todos. Nao escondia seu sorriso de contentação propria e ainda respondera a algumas pessoas sob seus estudos. Até dera seu e-mail a uma linda jovem que sabia que estava flertando com ele, cabelos ruivos, olhos verdes, pele branca; uma bela mulher com quase trinta anos, mas nao tinha tempo de flertes, apenas dera o -email e combinaram de se encontrar no Bar Lyon às onze horas para conversar melhor.
Saindo do Auditorio ia diretamente de encontro ao Auditorio II onde nao mais do que quarenta pessoas assitiam a palestra daquele rapaz, de aparencia jovem. Gregorio se senta na ultima fileira para nao atrapalhar a concentração do palestrante. Ao final, é um dos poucos que aplaudem a palestra, realmente muito boa, acabando com tabus e nao importanto com a opiniao dos outros, um pouco rude demais mas nada que Gregorio achasse ser de outro mundo.
Quando ia comprimentar aquele rapaz pela otima palestra, o proprio cospe um pouco de sangue e com o sotaque italiano bem aparente Gregorio pergunta se estava tudo bem. Nao conseguira depois perguntar mais nada graças a um barraco cometido pela aparente ex-mulher do rapaz. Muitas pessoas olhavam aquilo tudo, principalmente depois do desmaio repentino do homem. Antes que Gregorio pudesse ajudar um outro jovem ja se desloca para ajudar.
-Per dio Santo, perché non se cala, ragazza?! - Pergunatav irritado com aquela mulher que fazia de tudo para irritar o palestrante - Tu me irrita, vamos, catzo perche non vai embora?
Depois de muito tempo de incistencia aquela mulher sai com seu gigolo, estava na cara que era um gigolo, um homem bem vestido demais, quieto demais, risonho demais ao ver o sofrimento do palestrante. Depois do ocorrido o medico italiano se ajoelha em direção ao jovem:
-Io sono medico, Dr. Gregorio Tedeschi - apertava as maos do homem e ve o seu nome no ultimo slide- Prazer senhor Squall, devo dizer que ho piaccuto [ que gostei] de sua palestra, envolvente...muito pertinente a este mundo em que vivemos sem tolerancia, nao é? Agora deixe-me ver...Sente dor no peito? Problemas para respirar? De espaço para ele sim? - Dirigindo a fala ao rpaz com uma corrente dourada no pescoço, parecendo um crente catolico.
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptySeg Dez 15, 2008 5:34 pm

Pontualidade era uma das coisas que mais chamava a atenção em Ferdnand...
quando o relógio deu 9:30 em ponto... eu disse em ponto MESMO, a campainha toca, fazendo seu "Ding Dong" ensurdecedor.

Eric, bem vestido com sua calça jeans e uma camisa preta, abre a porta com dificuldade... afinal, ele está levando uma mala enorme.

- Pra quê uma mala desse tamanho? - Pergunta Ferdnand.-
- Ah, isso? Bom... roupas! - e solta uma pequena risada com o susto do amigo.-
- Mas eu acho que nunca vi você com uma roupa diferente dessa que está usando. - estranha o amigo. -

Eric vê, logo atrás de Ferdnand, um carro preto parado. Certamente é o carro que os conduzirão até o Aeroporto.
Ferdnand e Eric entram no luxuoso carro. Eles seguem pelas movimentadas ruas de Londres e finalmente chegam no local onde vão pegar o vôo. Exatamentes 10 minutos antes da decolagem deste.
Eles, que já tinham a passagem, vão direto para a fila e pegam lugar no avião.

A viajem é cansativa mas eles chegam em Nova York. Vão para o Hotel, tudo devidamente já pago.

No outro dia, o dia das Palestras, eles se aprontam e vão para a Universidade de Nova York.
A Universidade está cheia, gentes de várias etnias (aparentemente) andando para lá e para cá. Praticamente um formigueiro humano.

Eric e Ferdnand participam de várias palestrar no dia... algumas bem chatinhas, e outras que pudesse aproveitar algo de útil.
Nesse momento, eles estavam assistindo uma palestra de um homem de aparencia estranha, ele tinha cabelos compridos e um rosto pálido, como se aparentasse não estar bem de saúde.
Esse homem, que Eric ouvia os outros o chamando de Sr. Squall, falava, muito bem por sinal, sobre Ciência e Religião. Nem preciso dizer que Eric gostava do assunto... tudo que ele havia passado até este momento se baseava em Ciência e Religião.

- O século XX se abre com o vórtice niilista. - andava o palestrante de um lado para o outro - Duas guerras mundiais, e uma terceira não declarada, a qual chamam polidamente de guerra fria. Um desespero de alma que vem jogando o ser humano na mais profunda vala da decadência. "Qual o sentido?", "...propósito?": Nunca, em toda a história essa pergunta foi tão universal.

Via-se, de passagem, que o homem sabia do que estava falando. Ou ele era um ótimo interpretador e fazia nós pensar que aquilo era verdade. Eric concordou com tudo o que ele disse.

- Então - Squall gritou - nessa corrida desesperada rumo ao sentido, e ser humano se apega a valores absolutistas; Tão simplesmente sem sentido como a própria vida! Valores morais? Materiais? Deus? Será que não ouviram Nietzsche, no século XIX, dizer que "deus está morto!" Vivendo na sombra de Jesus Cristo, sangramos, igualmente a ele, nessa cruz que se chama "existência".

Ferdnand, era sim um homem que conhecia várias religiões e suas atitudes. Mas nada era tão mal para ele do que falar "blasfemia" de seu Todo Poderoso Senhor. Não admitia dizerem que ele não existia, ou que não estava presente em nosso mundo. E onde já se viu aquele homem dizer que "Deus estava morto", pra ele é o fim. Ele virou a cara para Eric e disse:
- Desculpe Eric, devo sair agora. Não consigo aguentar esse homem dizer mais nada dessas babozeiras.
- Espere - Eric fez menção de segurá-lo, vendo que seu amigo se levantava - ouça o que ele tem a dizer...
- Ele é louco! - Ferdnand apontou para a porta, e Eric entendeu como um "te espero lá fora" -

Ele soltou seu amigo e continuo ouvir a palestra de Squall.

Algum tempo depois, quando já havia terminado tudo que tinha a dizer, Eric não se conteve e decidiu ir falar com o homem... parabenizá-lo pelo ótimo discurso que fez ao longo dessas poucas horas.
Mas quando chegou para comprimentá-lo, percebeu que ali estava havendo uma descussão. Eric ficou meio afastado do ocorrido, discusão não era com ele. Vendo que a coisa ficaria mais feia ele pensa em sair dali. Foi quando Squall, do nada, cai no chão. Sua vontade de ajudar as pessoas é tanta que ele não aguentou e foi correndo ajudar o pobre homem, passando por entre os talvez manifestanes da briga e os curiosos de plantão.
Com Squall ainda no chão, ele ajoelha em seu lado e ergue sua cabeça. Squall acorda em uma explosão e solta um grito:
- ABAHTH! - segurando na cabeça de Eric com força, como se não fosse ele que fizesse aquilo.-
- Você está bem? - preocupado, Eric pergunta. -
- Tudo bem. - Eric ajuda, com algum esforço, Squall a se levantar. -
- Não ajudem esse louco! Vão se contagiar com sua loucura. - uma mulher perto deles diz. Eric, e aparentemente Squall, ignoram-na. -
- Dio Santo! Cale-se dona! Você fala como uma matraca. - Disse um homem com sotaque italiano, junto de Squall.
- E quem você pensa que é?
- Alguém que não aguenta mais ouvi-la.
Vendo que estava no meio da briga, dessa vez, Eric tenta acalmar todos:
- Vamos acalmar os ânimos...
A mulher, junto de um homem boa pinta, sairam do local. O homem italiano veio mais perto de Eric e Squall.
- Eu sou médico, Dr. Gregorio Tedeschi - estendendo a mão para Squall. - Prazer senhor Squall. Devo dizer que gostei de sua palestra, envolvente...muito pertinente a este mundo em que vivemos sem tolerancia, nao é? Agora deixe-me ver...Sente dor no peito? Problemas para respirar? De espaço para ele sim? - fazendo menção para Eric se afastar um pouco. -
Sem exitar ele afasta, seguindo as ordens do médico. Vendo que não há mais o que ele pode fazer, Eric sai do local, com certa frustação, por não ter parabenizado, mas ele tem esperança de encontrar Squall em uma outra oportunidade.
E andando pelo corredor, ele vê, logo a frente, seu amigo o esperando.
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptyQua Dez 17, 2008 5:13 pm

Passaram três dias desde que havia chegado à América. A cidade de Nova Iorque era um lugar que nunca havia imaginado estar. Afinal, o único outro país em que imaginava poder estar era o Brasil, sua terra natal, embora não tivesse lembranças deste.

Estava no país por dois motivos; mas o principal deles era entregar uma carta a um professor que conhecia o grande sacerdote. Ainda estava preocupado com aquele senhor de idade já avançada. Ainda lembrava-se do que tinha acontecido uma semana atrás.

Naquele dia, o grande sacerdote estava mais sério do que o normal, e isso significava algo realmente importante. O clima estava tenso, e o silêncio parecia sufocante. Sufoco esse quebrado com poucas palavras, sempre entrelaçadas com momentos de mais silêncio.

- Kouhei... – dizia o velho – preciso que vá entregar essa carta a uma pessoa...
- Carta? A quem?
Após mais um momento de silêncio, o velho continuou.
- É uma pessoa que já veio ao Japão. Seu nome é Squall. Como ele leciona nos Estados Unidos, você poderá fazer bom uso do inglês que aprendeu, lá.
- Sim, senhor. Mas como ficará o trabalho a ser feito no templo?
O velho ponderou um momento sobre o que havia decidido naquele mesmo dia, e concluiu que seria melhor daquele jeito.
- Um novo sacerdote me ajudará, então não haverá necessidade de sua ajuda por algum tempo.
- ... – Kouhei apenas consentiu, se curvando perante seu mentor.


Sabia que era algo importante, então não pôde recusar o pedido. Dirigiu-se para o ponto de taxi que ficava próximo ao hotel para ir ao endereço escrito no verso da carta.

Pegar taxi nessa cidade realmente era caro. Por sorte havia dividido o taxi com outra pessoa que também estava indo para aquela conferência. Logo chegou àquele evento que, há pouco tempo, havia sido feita em Tóquio, onde o grande sacerdote havia conhecido o tal Squall. Não estava prestando atenção às palestras dissertadas, afinal precisava achar Squall. O grande problema era que não o conhecia, muito menos sabia como era sua aparência.

Num golpe de sorte, ouviu o nome Squall sendo bradado perto de onde estava.
- Hei Squall!? - Veio correndo ao encontro.
- Renato! - Squall abraçou fortemente o amigo.
Seguiu-os para até onde Squall iria anunciar seu novo livro. Havia muita gente no local, o que fez Kouhei chegar à conclusão de se tratar de uma pessoa realmente importante. Resolveu esperar o anúncio para então entregar aquela carta. Mas para a sua surpresa, a carta havia sumido...
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptyQui Dez 18, 2008 12:47 pm

No dia da Conferência, Senel ficava meio impaciente para ver aquilo tudo acabar, não gostava nem um pouco desse tipo de coisa, George nem percebeu que Senel estava inquieto, pois apesar de estar, Senel conseguia disfarçar muito bem.

Uma hora e se entediaram com a palestra, decidiram procurar outra, porém achariam alguma palestra onde poderia ser entendida por completa, mesmo começando pelo final?
Não! Esse era o pensamento que estava na cabeça de Senel e George.

Viram então o auditório II.

Quando chegaram, esse estava lotado, tinha até pessoas do lado de fora assistindo, mas agora tinha até algumas cadeiras vazias, resolveram ver o que o homem, cujo nome viram que era Squall, estava falando que tantas pessoas foram embora.

Não demorou muito e o número de pessoas foi mais reduzido ainda, resumindo-se a poucas pessoas.

Assim que Squall terminou, Senel saiu. Depois de algum tempo, George sai de lá, com uma cara meio incrédula.

-Você não sabe o que aconteceu. Duas pessoas vieram falar com o Squall, não sei quem eram, parecia ser um casal, não deu para ver muito bem, algumas pessoas estavam na frente. O pior é que um pouco depois deles saírem, o homem desmaiou, está lá até agora, sendo ajudado por um médico e um homem que parecia padre pela aparência.
-Sabia que não é muito educado a gente meter o nariz onde não é chamado?-Responde Senel, como se não estivesse nem um pouco preocupado.
-Que isso, duvido que você não gosta de ver uma briga de vez em quando.

Logo que ele terminou de falar, Senel viu um senhor, apesar da idade, não possuia cabelos brancos, andava com a ajuda de uma bengala, óculos mal ajustados na cara, a ponto de cair, fixando os olhos neles, e vindo em sua direção.

-Parece que temos companhia.-Diz Senel apontando com a cabeça para o senhor.
-Pai!-Diz George num rápido gesto para ver quem era.
-Meu filho, quanto tempo.-Respondia o senhor com uma voz rouca.

Eles conversam por algum tempo, tempo que Senel aproveitou para ir embora. Senel saiu, e logo após, George também, mas ele estava correndo, desesperado. Alcançou Senel rapidamente.

-Senel, venha cá, meu pai desmaiou!

George nem pára para respirar e sai correndo de volta, Senel sai correndo também, seguindo George. Eles chegam onde o corpo do senhor está e Senel ajuda George a carregá-lo ao hospital, que por mais incrível que pareça, ficava bem perto dali.
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptySex Dez 19, 2008 10:10 am

Fazia alguns dias que aquele homem que sempre usava roupas brancas estava naquele hotel. Apesar de todo esse tempo, foram poucas as vezes que se ouviu algum som sair da sua boca. Sabiam, os funcionário do hotel daquela periferia de Nova Iorque que se tratava de um estrangeiro. Ele não dizia para onde ia todos os dias e tampouco informou o seu nome ao pedir o quarto. Dado o fato de pagar á vista e uma quantia exagerada pela hospedagem, as perguntas houveram de ser supridas. Na verdade, os funcionários tinham mais medo do que curiosidade.
_ Deus Abahth seja glorificado! *

*Tradução do indiano

_Para todo o sempre – Respondeu a voz do homem de branco ao telefone.
_ Lembre-se, L25! O dia da missão.
L25 não respondeu. Desligou o celular. Foi deitar cedo aquela noite, pois amanhã seria o dia da CIC e ele teria algo a fazer.
Por volta das quatro da manhã, o homem se levantou. Preparou seu equipamento e se vestiu de calça jeans branca e camiseta da mesma cor. Para protegê-lo do frio da madrugada. Não usou taxi nem qualquer veículo para chegar ao complexo do Congresso de ciências. Depois de duas horas de caminhada L25 chegou o local pretendido. Não havia muita gente ainda e ele já tinha deixado tudo preparado. Na entrada principal seguranças vigiavam as portas, mas o purificador não usaria daquela entrada. Deu a volta pelo prédio e entrou no prédio vizinho.
L25 subiu até o local que preparara durante todos aqueles dias. Um a salinha de paredes velhas e chão forrado com jornal, usada para esconder objetos não usados . Daquela sala ele tinha visão perfeita do prédio ao lado. Precisamente do palestrante que usaria aquela sala, seu alvo.
Abriu a janelinha da sala e colocou para fora a ponta do seu fuzil. Ajeitou-o pouco depois de tomar um comprimido de diazepam, para diminuir seus batimentos cardíacos e precisar a sua mira.
Respirou fundo. A movimentação do prédio ao lado era intensa e ele teria apenas uma chance. Seria no momento em que o palestrante chegaria até o pedestal de onde proferiria suas palavras.
O Mr. Jhonson, palestrante daquela sala, falaria sobre Comércio Exterior. Mas semana passada fora abordado sobre a índia e acabou por mencionar ofensas a religião de Abahth. Por isso, precisava ser morto. Dentre outras coisas L25 sabia q ele era pedófilo também.
Assim que o palestrante subiu ao pedestal, L25 apertou o seu gatilho e com o alvoroço das pessoas, nem se ouviu de onde viera aquele disparo. O alvo caiu falecido sobre o chão com a cabeça estourada e o pânico tomou conta de todos. O matador guardou suas coisas calmante. Desceu pelas escadas e chegou á calçada.
Então foi que ele viu um homem que conhecia pela TV e que vinha sendo carregado por mais pessoas. Sabia que se tratava de Squall, um ex-professor de filosofia que tinha diversos livros publicados na Índia. Notou que ele estava doente e resolveu segui-lo para lhe apresentar Abahth.
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptySex Dez 19, 2008 4:15 pm

Seria covardia esconder uma informação no mais profundo mar do esquecimento? Talvez; O que deve ser levado em conta é o quão ruim pode ser em se revelar alguma coisa. Medo da verdade? Medo que um mal, extremamente grande, veja atormentá-lo de novo? Uma verdade (tirando qualquer relativismo do conceito de "verdade") deve ser exposta. Mas, o que há de errado? Por que tanto medo!? - O humano tem medo que desmorone seu castelo, mas desconsidera o fato de ele tê-lo construído no vazio...


A sala estava consideravelmente cheia. Uma sala de aula, pelo que parecia... Era isso que a administração geral da CIC deu a todos os autores que quisessem anunciar seus escritos. E levando em conta o teor ácido daquele livro; "Livro do demônio", como dizia alguns teólogos; aquele local estava cheio até de mais.
Uma cadeira foi oferecida a Squall, que se recusou a sentar. Também ignorou a idéia de usar microfone:
- Sabe que eu não gosto, Renato. - Disse ao amigo, que se pôs a sorrir.
Squall pegou um giz; Sua mente viajou pelo tempo - Pouco tempo fora. Um ano e meio? Nem isso; Imaginou seus alunos perguntando "Professor, o que tem de errado com o iluminismo?", e Squall se virando prontamente a responder "É algo a ser superado. Lembra-se de Nietzsche!? 'O ser humano, é algo a ser superado'.".Bons tempos, inegável - Mas agora Squall estava diante de pessoas formadas, opiniões fortes, tão quanto à dele. Não eram alunos, eram mestres, doutores... Mas, Squall não os temia! Talvez, temia mais seus alunos de antigamente que esses "poços de pedantismo". Quantos se salvavam ali? Bem poucos, pelo que observava!
- Bem, - Squall foi firme. Sua voz ecoava forte e imponente - como já é sabido, irei anunciar o último livro que escrevo em vida! Antes que a morte ou a loucura me peguem.
Risadas ecoaram pelo ambiente; Falsas? Possivelmente. Muito fácil rir de desgraças alheias.
- Serei breve, pois não quero ocupar muito o tempo de vocês. - Squall se virou, e começou a escrever algumas coisas na lousa. - O livro é dividido em seis capítulos: Aurora, Falacioso, Imaginação, Superação, Aforismos e Memórias póstumas. - Squall escreveu os seis capítulos do livro em fileira horizontal.
Squall se virou, olhou para todos que estavam ali. Concentração!
- O livro em si é um desmembramento da vida humana, e como podemos superar o niilismo do século XX e XXI. Pois bem, Aurora é o nascer do livro, seus raios vivos e duradouros vêm por iluminar algumas almas tão desgraçadas. Mas ele é duro, e expõe o ser humano quase ao ridículo. Apenas uma amostra da animalesca e sem sentido relação do ser humano com a natureza. - Squall pôs-se a escrever, a frente da palavra "aurora": "O nascer do tesouro. A verdade imaculável; A vida humana é vazia de sentido!"
- Depois - Continuou Squall - Vem o falacioso. Ali abordo a forma como o humano vê a vida. Valores, moral, tudo é posto a prova! Será que o que vale, atualmente, está certo? Encaramos a vida de uma forma verdadeira? Ou é apenas uma bufonaria sem sentido!? - Squall prontamente escreveu, a frente de "falacioso": "Valores e moral são quebrados".
- Agora, vem a parte divertida! No meio do livro há um capítulo, extenso, ao qual brinco com a imaginação humana. A criança levada e seu amigo imaginário; Deus! - Os olhares foram fuzilantes. Squall percebeu que o clima ficará mais pesado. Tocará na ferida! - O que seria acreditar em deus? Uma forma inocente de dar sentido ao universo ou uma perversa e cruel dominação cerebral? Pior do que isso, quando grupos adoram um deus em comum, criam uma espécie de comunidade, a qual chamam polidamente de religião. Discutirmos a existência de deus é saudável; agora, é idiotice discutir religião. Ela é imunda! - Algumas pessoas se levantaram; Squall fora fundo dessa vez! – E remexer no lixo não é trabalho para uma pessoa digna. - Mas pessoas, a sala ia ficando com cada vez mais espaço.
Squall sorriu. Sabia que isso aconteceria. Mas, deveria ter começado com esse tópico, pois assim já selecionava (desde o começo) aqueles que queriam ouvir Squall, de verdade, e o que os que não queria.
- Bem, não preciso mais por comentários sobre os tópicos. Em Superação mostro uma saída para o niilismo, que vai além da criação de novos valores e de uma nova moral. Uma sociedade nova, com princípios íntegros e puros! E, no capítulo especial; Aforismos; Reservei uma série de frases e comentários que fiz e que marcaram minha vida. Uma das coisas que deixo aos ouvidos que quiserem me ouvir e aos olhos que quiserem me procurar. E, finalmente, em memórias póstumas... Bem, esse é surpresa! É o que deixo a todos... E, apenas agradeço aqueles que permaneceram aqui! Tirando hoje, meu livro apenas será vendido pela internet, no web site que está na lousa. - Squall, sem mais falatórios, se sentou e pegou a garrafa d água que estava disposta sobre a mesa.
Aplausos vigorosos; Eram poucos, mas sinceros! Squall não ligava, pois, sabia que tinha deixado tudo o quem mais valia para aqueles que queriam: Seu conhecimento.
- Fantástico, Squall! - Renato apertou a mão do amigo - Apresentou o livro claramente, mas deixou margens à curiosidade!
- Era isso que eu que...
- Squall; Desculpe! - Squall fora interrompido por Gregorio, e seu tão inconfundível sotaque italiano - Interessei-me pelo seu trabalho quando vi sua palestra à poucas horas. Comprei seu livro - mostrou-o - E, apesar das opiniões flamejantes sobre religião, é um homem ao qual o mundo precisa.
- Não Gregorio, o mundo não precisa de mim. E sim de homens como o senhor! Acredite, já ouvi falar de você. Fui para a Itália quatro vezes, e, conversando com um estudante de medicina, a referencia médica daquele país é o senhor. O mundo precisa do seu talento. - Squall acendeu um cigarro.
- Agradeço! Mas, mas... - Gregório estava inflamado, as idéias de Squall o cativaram e queria discutir com ele.
- Alguma coisa sobre a exposição?
- Na verdade, sim! - Gregório ficou aliviado pela iniciativa de Squall - Você diz que a religião é um mal! Como pode ser ela um mal se, sua função básica, é ajudar as pessoas!?
- Eu vejo a religião como o que há de pior no ser humano. Ela deixa a vida absoluta, fria, sem sentido... O sentido que há na religião é porco e não faz sentido.
- Desculpe, eu não pude evitar ouvir a conversa. - O mesmo homem que havia ajudado Squall anteriormente, apareceu repentinamente. Seu enorme crucifixo chamou a atenção de Squall - Primeiramente, Olá Squall, Meu nome é Eric e quero parabenizá-lo pela palestra anteriormente. - Apertou a mão de Squall - Segundo, como ex padre concordo em partes com você. Creio que seja o homem que destrói a religião, e não a religião que destrói o homem.
- Mas a atos ruins até dentro dos mais belos olhares. - Squall foi poético.
- Já imaginou que a religião seja a única fonte de alegria e esperança para povos destruídos? - Gregório retomou a linha de raciocínio.
- Mas, absorva, e toda a dominação que esse povo sofre? Já observou que os países mais pobres do mundo também são os mais dominados religiosamente! - Squall foi firme.
- Mas, quanto a isso, veja que a dominação é feita pelos governantes. - Eric argumentou.
- Passa pelos sumo sacerdotes. - Squall retrucou.
- A fé continua inabalada, nessa situação, provando que mesmo em meio as dificuldades, tais pessoas permanecem fieis aquilo que acreditam... Assim como você, Squall, fiel em sua crença não religiosa. - Gregório jogou um argumento poderoso na mesa.
E a discussão permaneceu, por mais meia hora. Cada um com sua visão! Aqueles três homens pareciam inteiramente ligados, mas entre eles havia um enorme abismo. E nesse paradoxo, que Squall começa a desenvolver, a hora ia passando.
- Senhores, tenho que ir. Mas, foi uma satisfação conversar com vocês! Sério, há tempos não via pessoas tão inteligentes e com mentes tão abertas que queria discutir tais assuntos. - Squall apertou firmemente a mão de Gregorio, depois de Eric.
- O prazer foi meu! E, esse é o fim? - Indagou Gregorio.
- Certamente não! Que tal um café, amanhã? - Eric sugeriu!
Squall olhou para Renato, e depois sorriu.
- Claro, por que não! - Anotou o seu telefone em dois pedaços de papel; Eric e Gregorio fizeram o mesmo. - Então, entraremos em contato para combinar algo. Adeus senhores!
Squall virou as costas e foi saindo, junto à Renato!
- Ainda com pique para novas amizades? - Renato sorriu.
- Não tenho mais tempo nem pique para isso. Mas, são pessoas valorosas, admito!
Squall parou, acendeu um cigarro.
- Vai pra onde? - Squall perguntou
- Penso em ir num barzinho aqui perto.
- Então...
Sangue, dor... Squall caiu sobre Renato! Uma punhalada pelas costas! Covardia?
Squall sangrava muito e o corte fora profundo. Renato não pôde ver quem tinha feito aquilo, mas, foi um belo serviço.
Talvez a morte viesse cobrar sua divida adiantado... Squall sangrava; Sangrava! O fio da vida estava se rompendo.

- Levem-no para o hospital! Levem-no Para o Hospital! - Era o que Squall ouvia. Mas, não conseguia identificar a voz. Sentia muita dor nas costas. A facada fora profunda. Squall apagou, não sentia absolutamente mais nada.
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptySex Dez 19, 2008 8:17 pm

Uma noite agitada para dizer o mínimo, não sao todas as noites em que se vê uma ótima palestra com argumentos fortes sobre um tema tão atual como este e tão banalizado também em forma de tabus e logo em seguida uma discussão íntima que resulta em desmaios e mais discussões. Não gostava muito de discussões, sempre que possível se livrava delas mas ao ver Squall cair de repente, sem aviso nenhum como tontura, dores de cabeça ou algo do genero, se vira no dever de continuar ali. Depois do ocorrido nao sabia mais o que fazer, voltaria para o hotel? Iria para o bar encontrar aquela garota? Nao era tão bonita assim, mas tinha bom papo, realmente seria bom sair um pouco, conhecer Nova York. Apesar de viajar muito para esta cidade nunca teve realmente tempo para conhece-la, só conhecia hospitais e universidades mas desconhecia quase que por completo da 5ª Avenida, da Estátua da Liberdade, do Rockfeller Center, do centro, de Chinatown, enfim tudo o que se via nos guias turísticos.
Seria uma otima ideia pegar um taxi e conhecer a cidade em sua vista noturna, a garota que esperasse, nao ligava. Antes de sair para a rua, com o laptop debaixo do braço, Gregorio ao desafrouxar a gravata vÊ no mural um aviso da estréia de um livro, nao dera muita atenção ao nome mas prendera os olhos no autor: Squall. O mesmo palestrante com ideias solidas, o tour poderia esperar também, estava curioso para conhece-lo e conversar melhor, gostara e muito da palestra e tinha alguns assuntos a discutir, talves seu livro lhe desse melhores ideias sobre sua opinião quanto a religião. O bom é que era bem perto, no andar de cima da Universidade, nao teria que sair e pegar um transito dos infernos, tipico daquela cidade aglomerada.Entrava timidamente na sala, ao menos chegara cedo, nem teve que pegar o discurso no meio mas sentara no fundo, proximo a uma bancada de livros que logo seriam divulgados. Ouvia com atenção a divulgação e sinceramente Gregorio ria por dentro ao ver aquelas pessoas tao enfurecidas com a verdade, era nada mais que a verdade o aquele jovem falava, tinham nojo de ouvir a verdade inabalavel? A Igreja que ditava o que eles queriam ouvir, patetico. Ao final daquela divertida apresentação Gregorio nao se conteve e foi logo o primeiro da fila, segurando o laptop debaixo do braço, a comprar seu livro, seria uma otima e divertida leitura na viagem de 10 horas de volta a Milão. Passara seu cartão de credito internacional e consegue pegar Squall livre para quem sabe um pequeno debate:
- Squall; Desculpe! - Squall fora interrompido por Gregorio, e seu tão inconfundível sotaque italiano - Interessei-me pelo seu trabalho quando vi sua palestra à poucas horas. Comprei seu livro - mostrou-o - E, apesar das opiniões flamejantes sobre religião, é um homem ao qual o mundo precisa.
- Não Gregorio, o mundo não precisa de mim. E sim de homens como o senhor! Acredite, já ouvi falar de você. Fui para a Itália quatro vezes, e, conversando com um estudante de medicina, a referencia médica daquele país é o senhor. O mundo precisa do seu talento. - Squall acendeu um cigarro.
- Agradeço! Mas, mas... - Gregório estava inflamado, as idéias de Squall o cativaram e queria discutir com ele.
- Alguma coisa sobre a exposição?
- Na verdade, sim! - Gregório ficou aliviado pela iniciativa de Squall - Você diz que a religião é um mal! Como pode ser ela um mal se, sua função básica, é ajudar as pessoas!?
- Eu vejo a religião como o que há de pior no ser humano. Ela deixa a vida absoluta, fria, sem sentido... O sentido que há na religião é porco e não faz sentido.
- Desculpe, eu não pude evitar ouvir a conversa. - O mesmo homem que havia ajudado Squall anteriormente, apareceu repentinamente. Seu enorme crucifixo chamou a atenção de Squall - Primeiramente, Olá Squall, Meu nome é Eric e quero parabenizá-lo pela palestra anteriormente. - Apertou a mão de Squall - Segundo, como ex padre concordo em partes com você. Creio que seja o homem que destrói a religião, e não a religião que destrói o homem.
- Mas a atos ruins até dentro dos mais belos olhares. - Squall foi poético.
- Já imaginou que a religião seja a única fonte de alegria e esperança para povos destruídos? - Gregório retomou a linha de raciocínio.
- Mas, absorva, e toda a dominação que esse povo sofre? Já observou que os países mais pobres do mundo também são os mais dominados religiosamente! - Squall foi firme.
- Mas, quanto a isso, veja que a dominação é feita pelos governantes. - Eric argumentou.
- Passa pelos sumo sacerdotes. - Squall retrucou.
- A fé continua inabalada, nessa situação, provando que mesmo em meio as dificuldades, tais pessoas permanecem fieis aquilo que acreditam... Assim como você, Squall, fiel em sua crença não religiosa. - Gregório jogou um argumento poderoso na mesa- mesmo por que...- completava- Por exemplo...Io sono Espirita, um ramo do Cristianismo...é indiscutivel que o Cristianismo foi abalado pelas idéias absurdas e desconcretas dela Igreja Catolica, mas um ramo permaneceu cientificio, como o Espiritismo segundo Kardec.
Ja se animara com a conversa e ouvia atentamente ao ex padre, uma criatura interessante, tao jovem e ja fora padre, realmente interessante. Estava animado também por ter seu trabalho reconhecido, era gratificante saber que havia quem apreciasse seu trabalho. O assunto foi cortado quando Squall teve que ir, telefones anotados e lembranças dadas Gregorio virava as costas para o ex padre e Eric e para Squall quando ouve um grito de agito. Mal se virara e avista Squall com as costas ensaguentadas, um corte profundo pelo que via, ao se aproximar rapidamente e deixar seu laptop em um canto qualquer, analisa o ferimento e grita:
-Levem para o Hospital Dio mio!!! Perche non fazem algo de util? Telefonem para o Hospital e me dem espaço, catso!
Era assim em horas de emergencia, tinha que ser mais grosso do que o normal para fazer com que as pessoas o ouvissem, espaço dado Gregorio olha para o fio retilineo e perfeito do corte:
-Alguem viu o maledeto que fez isso? Calma Squall, ajuda estara a caminho, vou fazer o que posso, si?[
Nao falara mais nada até a ambulancia chegar, apenas tirara sua gravata e seu paletó, arregassando a manga da camisa, o corte nao atingiu nenhum orgao vital por ter atingido as costas mas poderia perder muito sangue, entao, dera adeus a sua camisa de linho que tanto gostava e a tira, ali mesmo e sem vergonha alguma para salvar uma vida; consegue um estilete de um funcionaria que abria pacotes de livros e corta uma manga de sua camisa, estirada no chao, depois a outra manga, logo toda sua camisa virara fiapos, servindo como camadas no ferimento para estancar a hemorragia.
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptySex Dez 19, 2008 8:34 pm

Não havia muito tempo que Eriu estava em New York. Maldito dia em que se enganou de avião e ao invés de ir para a Alemanha acabou indo parar nos Estados Unidos! Claro que sua “querida memória” havia ajudado um pouco, mas isso não mudava o fato de que ela “não ia com a cara” daquele país.
Sua sorte parecia ter mudado quando descobriu sobre certo Evento Científico grandioso, envolvendo pessoas de todo o mundo. Bem, parece que o dinheiro que ela tanto evitava usar não havia sido gasto à toa, se pudesse conversar com pessoas dos quatro cantos do mundo e de quebra aprender um pouco mais sobre todo tipo de coisa... Realmente aquela viajem iria valer a pena.
Naquele dia foi direto para a Universidade de New York. Como esperado, viu gente até de países que achava que nunca visitaria. E tentou prestar muita atenção ao que eles diziam, como falavam, etc. Mas conversar mesmo que é bom, nada. Afinal, como uma boa tímida, “tinha” que manter a reputação. Não conseguia nem chegar em um japonês e falar “sumimasen” uma das poucas palavras que conhecia e depois pedir para que ele a ensinasse um pouco de sua língua. Já sabia por experiência que essa era a melhor forma de estudar algo assim.
Também havia irlandeses por lá, mas Eriu preferiu passar longe deles. Talvez quisesse evitar que reconhecessem a herdeira da rica família Arklow... Mas profundamente ela sabia que estava apenas fugindo. Mas fugindo de que? Ah, São apenas besteiras que nossa cabeça inventa e acabam atrapalhando a vida.
Passou por diversas salas de palestra, procurando algo interessante. E acabou entrando em uma cujo palestrante parecia ser famoso... Mas sequer conseguiu acompanhar qualquer coisa. Mal começou a palestra, o homem caiu morto no chão. Para evitar se meter em tumulto, ela nem quis saber como ou o motivo dele ter morrido, e saiu logo dali.
A outra sala em que entrou tinha um homem de cabelos compridos. Este lhe chamou mais atenção ainda. Diziam que ele era ex-professor de filosofia. Filosofia?! Provavelmente a ultima coisa que aquela garota imaginaria era um filósofo daquele jeito, mas hoje em dia praticamente tudo é possível.
O assunto era religião ou algo assim... Não ligou muito. Prestou atenção mesmo foi no homem, e como uma mania que havia adquirido há algum tempo, começou a deduzir um monte de coisas sobre ele. Provavelmente estava doente, era capaz de não ter mais nem um ano de vida. E pela voz, talvez fosse um problema respiratório ou algo assim... Mas o intrigante é que facilmente ela percebeu que ele odiava religião. E por que falava tanto sobre isso?
Isso é algo estranho nas pessoas. Quanto mais elas não gostam de algo, mais insistem em falar nisso, reclamar disso... pensar nisso! Se não gostam deixem em paz! Mas por outro lado... É por pessoas assim falarem mal tão bem de algo que não gostam que o mundo gira... Pelo menos, imagino que seja assim.
O Assunto estava irritando muitas pessoas. Outra coisa muito comum no mundo. A maioria não agüenta ver as coisas que gosta sendo mal faladas... E também não suporta ouvir certas verdades. Mas isso é algo que Eriu Arklow preferia ignorar... Afinal, talvez ela fosse um pouco assim às vezes também...

Saiu pouco antes do fim da palestra com as mãos tremendo. PRECISAVA DESENHAR URGENTE! Era seu principal vício. Por isso sempre estava com lápis, borracha e uma folha de pape...
Ótimo, perdi a ultima folha que me restava!
Andou mais um pouco e viu um envelope. Aí entra em cena outra mania: a de não ligar para nada e ser um pouco egoísta. Nem esperou dois segundos para abrir o envelope, à procura do tão precioso papel (se não achasse logo acabaria riscando o chão e as paredes) e encontrou uma folha em branco um pouco amarelada “embrulhando” a verdadeira carta. Pegou a folha, e junto com o envelope e segurou em uma mão, enquanto a outra continuava com o material de desenho. Então continuou sua jornada noite adentro, procurando pessoas e acontecimentos interessantes para retratar. Obviamente, economizando a folha que seria o seu tesouro pelo resto da conferência.
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptySáb Dez 20, 2008 4:22 pm

Ferdnando, apesar de não querer mostrar, não estava contente com o que ouvira pouco antes. Eric sabia que, apesar de toda a sabedoria de seu amigo, ele ficara abalado por ter ouvido aquelas coisas.

- Eric, acho que vou te esperar no carro... não estou me sentindo muito bem.
- Ah... tudo bem... vou ficar um pouco mais, ok? -Eric percebeu que seu amigo não estava feliz naquele local-
- Tudo bem... por mim tudo bem...
Ferdnand faz um leve aceno de mão e dá as costas. Eric se lembra de uma cena, e o chama novamente.
- Ferdnand... preciso conversar com você... é que aconteceu uma coisa... e fiquei meio em dúvida.
- Claro. Pode perguntar. -diz o homem-
- Agora a pouco, Squall, o palestrante aqui desmaiou. Eu fui socorre-lo e, quando ele acordou, ele disse: "Abahth".
- Abahth na verdade é um Deus meio... digamos, diferente. Sua crença é de que o mundo seja habitado APENAS pelos puros de alma. O mais estranho disso tudo é que, QUALQUER UM pode escolher quem "não é puro"... deu pra entender? Não se pode dizer que essa religião é má só por matar pessoas que eles julgam não puras... afinal, para eles, eles estão certos.
- Entendi... -alegra-se Eric, por ter aprendido um pouco mais sobre esse Deus, que ele praticamente nem conhecia.-

Ferdnand vira as costas novamente e segue em frente, rumo à saída. Eric anda um pouco mais pela Faculdade, quem sabe ele ache outra palestra que fale sobre esse assunto.
Infelizmente, ele não consegue achar nada que valha pena. Voltando, ele vê algo que antes tinha passado despercebido... uma cartaz na parede com os dizeres: "O livro mais polêmico do ano finalmente será lançado.", ao lado, uma foto de Squall. Eric chega perto para ver o horário e, para seu delírio, ainda é tempo.
Ele vai até onde será a apresentação, que nada mais é do que no andar de cima da Universidade. Ele sobe o mais rápido possível, e finalmente chega. Têm muitas pessoas lá. Mais do que ele esperava, de acordo o que ele disse em sua palestra algum tempo atrás.
Squall fala sobre seu livro com uma animação (talvez por ver que as pessoas, cada vez mais, vão se embora depois de ouvir algumas "verdades" que ele diz) que Eric não se contenta e compra, na mesma hora, um livro dele. O livro tem capa dura e, talvez, umas quinhentas e poucas páginas. Nada que em algumas horas de entretenimento Eric leia tudo. Ao final da apresentação, ele tenta parabenizar este homem novamente, já que não conseguiu, como gostaria, da outra vez. Ao chegar perto dele, Eric vê, ao seu lado um homem que ele reconheceu na hora, não por sua feição, mas pelo seu puxado sotaque italiano.

- Eu vejo a religião como o que há de pior no ser humano. Ela deixa a vida absoluta, fria, sem sentido... O sentido que há na religião é porco e não faz sentido. -Squall, aparentemente respondendo uma pergunta do médico, diz.-
- Desculpe, eu não pude evitar ouvir a conversa. -Eric dá um passo a frente, se juntando na "roda" para debater sobre esse assunto que ele adorava. - Primeiramente, olá Squall, meu nome é Eric e quero parabenizá-lo pela palestra anteriormente. - e ele estende a mão para Squall, que o retribui- Segundo, como ex padre concordo em partes com você. Creio que seja o homem que destrói a religião, e não a religião que destrói o homem.
- Mas a atos ruins até dentro dos mais belos olhares. - Squall diz, num tom poético.-
- Já imaginou que a religião seja a única fonte de alegria e esperança para povos destruídos? -o médico continua-
- Mas, absorva, e toda a dominação que esse povo sofre? Já observou que os países mais pobres do mundo também são os mais dominados religiosamente! -Squall diz firme-
- Mas, quanto a isso, veja que a dominação é feita pelos governantes. -atribui Eric-
- Passa pelos sumo sacerdotes. -Squall continua-
- A fé continua inabalada, nessa situação, provando que mesmo em meio as dificuldades, tais pessoas permanecem fieis aquilo que acreditam... Assim como você, Squall, fiel em sua crença não religiosa. Mesmo por que... Por exemplo...Io sono Espirita, um ramo do Cristianismo...é indiscutivel que o Cristianismo foi abalado pelas idéias absurdas e desconcretas da Igreja Catolica, mas um ramo permaneceu cientificio, como o Espiritismo segundo Kardec.
- Gosto do espiritismo. A doutrina espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para se tornar realidade. Não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação.

E eles continuam mais alguns minutos, que para Eric foram mágicos, a conversar sobre esse tema. Quando é tristemente interrompido por Squall, dizendo que deve ir embora, seguido de apertos de mãos.
- E, esse é o fim? - Indagou Gregorio.-
- Certamente não! Que tal um café, amanhã? - Eric sugeriu!
E eles marcam os telefones, para combinarem amanhã. E se vão.

De repente, Eric ouve um grito de dor. Ao olhar para trás, ele vê uma cena terrivel: Squall, ensanguentado, no chão! Ao seu lado, passa um ser todo de branco, correndo em uma velocidade muito rápida, com um objeto cortante em mãos. Eric reflete em o que fazer: ajuda seu novo amigo ou seguir o cafageste que fez aquilo. Ele vê o médico se aproximar de Squall, então decide seguir o homem.
Correndo como nunca correu antes, ele chega a tempo de ver o tal homem entrar em um carro escuro, onde também, dentro deste, está um outro homem, careca e usando óculos escuro.
Eric corre até o carro onde Ferdnand está e o manda seguir aquele homem.

- Mas por que? O que aconteceu? -pergunta assustado o velho homem-
- Vamos logo, te explico no caminho. -diz, determinado a parar aquele assassino.-
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptyDom Dez 21, 2008 7:52 pm

No hospital, Senel e George estão esperando, esperando que o pai de George melhorasse. Uma hora depois, e George não aguenta esperar mais.

-O que será que estão fazendo, demorando desse jeito?-diz George com angústia na voz.
-Acalme-se George, aposto que o médico já vai vim dizer que seu pai está bem. - diz Senel, numa tentativa de consolar o amigo.
-Acho que está certo, mas eu vou lá verificar, só para ter certeza.
-Está bem, eu vou esperar um pouco aqui.

Alguns minutos e Senel houve algumas pessoas em alvoroço, estava meio difícil, mas Senel chegou um pouco mais perto e conseguiu ouvir o médico falando.

-Como, ele levou uma facada nas costas?-dizia o médico, num tom baixo, certamente não queria que ninguém ouvisse.
-Sim.-um homem, também falava baixo, mas esse possuía mais desespero na voz, e falava com um sotaque fortemente italiano- Seu nome é Squall, um dos palestrantes da Conferência. Mataram um outro palestrante não muito antes de Squall, esse chamava-se Mr. Jhonson, ou ao menos assim o chamavam.

As últimas palavras chegaram em Senel, que ficou muito surpreso, seria o Johnson que conhecia? Não podia ser, ele nunca havia dado uma palestra antes, mas Senel ficava pensando nesse assunto sem descanço. Resolveu segui-los.
Mas e se George voltar, deverei ficar aqui.

Esse pensamento ficou em sua cabeça por vários minutos, e então, Senel tomou uma decisão, iria ir atrás dos outros, para ver o que havia acontecido à Squall, e também para ver quem era o tal Jhonson de que falavam, mas assim que foi segui-los Senel viu que eles já haviam ido longe demais, Senel conseguiria alcançá-los? Mas para isso deveria achá-los, iriam simplesmente levá-lo para um quarto, ou algum outro lugar?

-Senel!- uma voz o acordou dos pensamentos, era George, Senel se virou e viu que George estava quase chorando.
-O que aconteceu!?
-Não há tempo de explicar, venha! - George saiu correndo o mais rápido que pode, fazendo um gesto para que Senel o seguisse.

Chegaram no quarto onde estava o pai de George, ou pelo menos, onde deveria estar. Senel assustou, e viu que o quarto estava completamente vazio!

-Viu?
-O que aconteceu?-perguntou Senel, ainda em pânico
-Só penso em duas coisas. Raptaram-no, ou ele está tão bem que até já foi em bora.

Senel ficou quieto, sabia que se algumas das alternativas estivesse corretas seria a primeira, mas não queria piorar ainda mais o humor de seu amigo.

-O que o médico disse?
-Ele não sabe, estava ajudando o outro médico com o paciente que acabou de chegar.
-Quem? Aquele cara que estava dando a palestra?
-É, como você sabe?
-Passaram algumas pessoas, e eu ouvi o que disseram.- Senel não queria entrar em detalhes, principalmente o último.
-Não vai adiantar nada ficar aqui esperando um milagre, vou ver se acho ele, caso não...- George fica pensativo.
-Não fale assim. Vá que eu ficarei por um tempo aqui, caso ele volte eu te ligo.
-Está bem, vou indo.

Se despediram e George vai embora, correndo, com um pouco de desespero. Senel resolve procurar pelo quarto onde estava Squall, para ver se alguém o explicava melhor a história. Não demorou muito e Senel achou o quarto, porém lá só estavam o paciente, o médico e um outro homem. O médico notou Senel e disse:

-Conhece ele?
-Não.
-Posso ajudá-lo com alguma coisa?
-Não, acho que não.- disse Senel, tentando sair o mais rápido possível dali
-Por que veio então?

Senel hesitou um pouco, deveria falar algo sobre o tal Mr. Jhonson sobre quem falavam? Senel optou por ficar quieto e simplesmente dar uma desculpinha qualquer.

-Eu só estava passando por aqui e achei que o rosto me era familiar.
-Este é Squall, um dos palestrantes da Conferência que teve há algumas horas atrás.- o homem que ficara calado até agora resolve falar, denunciando seu sotaque italiano, o mesmo que Senel ouviu, quando ele falava sobre o Mr. Jhonson.
-Eu sei, assisti parte de sua palestra...-Senel hesitou alguns segundos- eu acho que deveria ir, obrigado pela atenção, adeus.


(parte excluída: "Voltando ao quarto do pai de George, Senel vê uma coisa incrível...")


Última edição por roxas em Ter Dez 30, 2008 6:34 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptySáb Dez 27, 2008 8:57 pm

Um movimento brusco; O som do engatilhar de uma arma.
- Você me assustou! - O homem abaixou a arma, e fez uma grande referencia a pessoa que adentrara; Imponente!
- L25, como sempre cumpriu sua meta. - A voz feminina era angelical. Um rosto austero, sim, mas belíssimo. Um vestido preto, que vinha até a altura dos joelhos. – Devo lhe parabenizar.
- O dia foi agitado, mas purificador, senhorita L.
- Percebo. - L ligou a televisão. Ali era um apartamento simples; Rudimentar; Uma televisão, uma pequena mesa de madeira, um pequeno colchão e um notebook!
- O que não entendo é o porquê de nos encontrarmos aqui, e não no hotel onde eu estou hospedado? - L25 indagou.
- Perigoso de mais! - L se aproximou da janela e abriu uma pequena fresta na cortina fechada. - Veja, já te seguiram.
- Como? - L25 espiou pela janela.
- Veja aquele carro. Está parado ali há quase uma hora. Fiquei-o observando antes de entrar. Sem contar que o motorista ficou me fitando; Certamente é um daqueles maníacos por sexo que tem por aqui.
- Minha nossa, mil perdões...
- Mas - L interrompeu L25, ignorando completamente seu pedido de desculpas - O que mais me intrigou foi o fato de um cristão estar dentro daquele carro. Talvez a nossa luta de purificação chegou num estágio maior. O estágio da destruição dos maiores inimigos.
L25 arregalou os olhos. A careca dele refletiu os olhos azuis de L.
L deu um beijo em L25; Algo provocante... Uma tentação.
- Lara? ... L...? - L25 escorregou nas palavras.
- Você é um dos poucos que resiste a tentação, L25. - L sorriu - E um dos poucos que permito que diga o meu nome.
- Lara, o que vamos fazer com aqueles dois lá em baixo? - L25 tentou mudar de assunto.
- Vamos deixá-los lá. Em breve estaremos rumando para a Índia, meu caro. E na bagagem levo essa blasfêmia. - Lara mostrou um exemplar do Livro de Squall. - Você não o matou, certamente, mas a hora daquele demônio está chegando.
- Eu apenas segui suas ordens. Um ferimento não fatal.
- E as seguiu bem. - Lara sorriu, de novo - Eu, com minha grandiosa inteligência já planejei tudo. Você matou um homem hoje e feriu outro, duas grandes vitórias conferidas à Abahth.
- E qual o próximo passo?
Lara se sentou no colchão e começou a assistir TV.
- Relaxa. Vamos ver e comemorar os frutos do teu sucesso.
E a CIC terminou em tragédia. - Dizia a repórter do telejornal noturno - Depois da morte do professor Johnson e da tentativa de assassinato do filosofo Squall, as autoridades não têm nem pistas dos autores dos atentados. A investigação sugere atentado terrorista, mas nenhuma organização assumiu...



[red]Escuro, escuro... Nada!
- Abrahth! Abrahth - Vozes, vindo da escuridão, ecoavam em uníssono.
Squall estava em pé, segurando uma ampulheta quebrada. A areia da ampulheta escorria e caia pelo chão; Desaparecia no escuro.
Ao redor, muitas silhuetas; Indecifráveis naquela escuridão.
A areia da ampulheta quebrada de Squall continuava a cair sobre o vasto vazio. Dentro do circulo formado pelas silhuetas, estavam; Além de Squall; Algumas pessoas caídas. Mortas? Gregorio, Eric, um rapaz de cabelos brancos, uma garota com enormes madeixas trançadas e um rapaz com feições orientais.
- Abahth! Abahth - Continuavam as silhuetas.
Squall estava imóvel, e a areia da vida continuava a se extinguir. O fim... Um começo! – A morte é apenas a conseqüência de se estar vivo.
Squall cai, junto à ele, a ampulheta se espatifa em mil pedaços. .[/red]



- Finalmente acordou!
Squall estava desnorteado.
- Onde estou?
- No hospital! Relaxa - A voz familiar de Renato foi um alivio.
- Você quase morreu. - Gregório sorriu.
- O que aconteceu? - Squall sentou-se na cama. Sentiu uma pequena dor nas costas.
- Cuidado, não faça movimentos bruscos, pois os pontos podem abrir. Alertou Gregorio.
- Você sofreu um atentado, ao que parece. - Disse Eric, que estava sentado na poltrona ao lado da cama.
- Eric foi atrás do possível criminoso. - Disse Renato – Ao que tudo indica, foi obra dos purificadores do mundo.
- Filhos da...
- Eu pesquisei algumas coisas durante as últimas vinte e quatro horas. - Disse Eric, interrompendo Squall – Um pequeno tópico apareceu no site oficial deles, em inglês, criticando o seu livro.
- Por quanto tempo fiquei dormindo.
- Um dia, mais ou menos. - Respondeu Gregorio. - Seu corpo, incrivelmente, se recupera rápido, o que é estranho, por causa do câncer.
- A igreja dos purificadores do mundo, - Disse Renato - em entrevista ao jornal local não se responsabilizou pelo ataque.
- Eu imaginei que causaria fúria em muitas pessoas. Mas, a esse ponto? - Squall estava indignado - Se tivesse mais tempo de vida, poderia escrever um novo livro. Certamente, todo dedicado à Abahth e seus seguidores idiotas.
- Squall, Squall... - A porta do quarto do hospital se abriu num estrondo. Várias luzes, fashs e câmeras aparecerem e pareciam se multiplicar a cada segundo. – O que você tem a dizes sobre...
- Dio Santo, deixe-o descansar, sim? - Gregorio foi empurrando dos repórteres para fora do quarto. - Malditos! - Bateu a porta na cara deles.
- Hei, olha quem voltou... - Renato percebeu que um ser diferente havia entrado no quarto, aproveitando o alvoroço dos repórteres.
- O garoto realmente é insistente. - Brincou Eric.
- Quem é? - Disse Squall, olhando para o rapaz com feições orientais.
- Esse cara apareceu ontem à noite aqui. Queria falar com você a qualquer custo. - Gregorio informou.
- Mas eu reconheço você...
- Squall, eu sou discípulo do mestre Akira; Meu nome é Daniel Kouhei Kurosawa. - Kouhei se aproximou da cama, e fez um cumprimento tipicamente oriental.
- Sim, sim, eu me lembro. Mestre Akira. E você é o discípulo mais fiel dele. - Squall deu um sorriso. - Boas noticias vindo o leste!?
- O mestre me disse para entregar isso à você. - Kouhei deu uma carta a Squall; A mesma, estranhamente, estava toda desenhada. - E, ignore os desenhos. Por infelicidade, a carta foi parar nas mãos de uma pessoa desconhecida, que fez isso...
- Belo desenhos. - Analisou Squall - Mas...
Squall começou a ler atentamente. Uma caligrafia antiga, quase que desenhada... Uma página bem escrita.
- Preciso ir ao Japão, rápido. - Squall tentou se levantar da cama, Mas Gregorio o segurou.
- Você não pode sair daí até amanha.
- Acredite, não ligo muito se eu morrer daqui uma semana ou um ano! - Squall tirou as mãos de Gregorio de cima dele, delicadamente - Acho que tenho pouco tempo de vida, pouquíssimo, e me enganei dizendo que o livro foi meu último projeto de vida.
Todos olharam atentamente a Squall, que se levantava e lentamente, se vestia. Ainda sentia dores fortes, e uma pequena tontura (devido aos medicamentos).
- Não poderá ir. - Gregorio surpreendeu.
- O que? - Squall não entenderá direito.
- Você tem que tomar alguns tipos de medicamentos, durante alguns dias. Não conseguira aplicar as injeções sozinho. E, penso, se morrer antes de chegar ao Japão, tudo estará perdido, certo? – Gregorio sorriu, fazendo uma pausa - Eu devo ir com você!
Squall olhou para Gregorio o sorriu. Um sorriso afirmativo, que dizia muito mais que um simples "sim".
- Adoro religiões... E esse tipo de caso me fascina. - Dizia Eric - Acho que, depois da revolução e propagação do cristianismo pelo mundo, esse é um marco histórico. Devo participar disso. Tenho direitos...
- O que eu faço, Renato?
- Acho que você conheceu pessoas muito persistentes. Quase que pulgas que não vão te largar - Renato sorriu. - Mas, serão boas companhias, acredite. Pude conversar com eles pouco, mas percebi o quão valorosas são. Até mesmo o estranho rapaz de cabelos brancos que vinha aqui de vez em quando seria uma boa companhia.
- Você tem olhos de alma Renato. Não obstante, vem conosco?
- Não posso, meu caro. Mas, estarei sempre pronto à ajudar, mesmo à distância. Devo voltar ao Brasil o quanto antes.
Squall abraçou Renato, e logo após sentou na cama.
- Parto para o Japão no próximo vôo. - Squall foi firme - Acho que todos nós buscamos uma verdade elevada, atrás de tudo isso. E essa busca pela verdade elevada, juntos, é chamado de amizade. Uma ponte se constrói aqui - Squall pegou seu celular - Não a destruam, pois sou muito rígido com o conceito de "confiança"... Por favor, qual o próximo horário para Tóquio? - Disse Squall, à pessoa que atendeu ao telefone.
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptyDom Dez 28, 2008 11:49 am

Antes do vôo, Kouhei ainda tinha mais uma coisa a fazer; comprar certos livros.
Mas, como disse seu mestre, Akira, eram livros que, subliminarmente, faziam as pessoas buscarem informações sobre a religião de Abahth.

Era uma lista de 4 livros, todos best-sellers, na qual havia apologia à religião de Abahth. E seus autores eram novatos no mundo literário, lançando um livro de sucesso logo em suas estreias. Mestre Akira dizia ter uma estranha ligação entre o numero de vendas e a religião de Abahth. E que, portanto, precisavam tomar alguma providência.

Kouhei se sentia confuso, pois o xintoísmo não pregava uma concepção exclusivista, e portanto, não discriminava outras religiões. Porque com essa tal de religião de Abahth seria diferente?

E além disso, prometeu a uma garota comprar material de desenho, em troca de sua carta. Ela esperava do lado de fora do quarto onde estava Squall.

Pouco depois incidente com Squall, Kouhei procurava pela carta naquela multidão, quando esbarra com uma garota. E percebe que ela está com sua carta na mão.

- Ah, desculpe-me. - dizia a garota.

- Perdão! Ah... Essa carta, posso vê-la? Acredito ser a carta que eu perdi.

- Você quer a carta? Então me compre material de desenho! - A garota esboçava um misto de um sorriso e uma careta.

- Ok, comprarei. Acho que não tenho escolha, não é?




O próximo vôo para Tóquio com assentos livres era no próximo dia, às 23:30h, por causa daquela convenção. Muita gente vinha dos mais remotos lugares do planeta. E isso causava o efeito "Metrô Sé às 6 da manhã". Por isso ainda tinha tempo para comprar suas coisas.

- Parto para o Japão no próximo vôo. - Squall foi firme - Acho que todos nós buscamos uma verdade elevada, atrás de tudo isso. E essa busca pela verdade elevada, juntos, é chamado de amizade. Uma ponte se constrói aqui - Squall pegou seu celular - Não a destruam, pois sou muito rígido com o conceito de "confiança"... Por favor, qual o próximo horário para Tóquio? - Disse Squall, à pessoa que atendeu ao telefone.

Kouhei, ao sair do quarto de Squall, vê a a garota rapidamente se levantar, e conclui que ela vai segui-lo até ele comprar o material. Mas ela parece mais interessada em outra coisa... Talvez ela quisesse ir ao Japão junto deles? Independente disso, primeiro iria comprar os livros e o material para ela.

- Vamos. Estou indo comprar o seu material.

- Ah, sim. - A garota parecia pensar em outra coisa.

Ao chegar na papelaria, que por ironia do destino era também uma livraria, distante uma quadra do hospital, pegou os livros e o material e se dirigiu ao caixa. Enquanto não era atendido, assistia ao noticiário da pequena tv que ficava pouco à frente do caixa.

- Ontem, às 22:43h, ocorreu um ataque a um grande sacerdote japonês, Akira, mas este não está em estado grave. O ataque ocorreu no interior do templo, e algumas pessoas dizem ter visto um dos outros sacerdotes correndo do local, logo após o ataque.

Surpresa a sua ao ver que mestre Akira havia sofrido um atentado, por sorte não fatal.
Correu então, com a garota, ao hospital, para contar o ocorrido à Squall, que ainda se recuperava.


Última edição por Ang~ em Qua Dez 31, 2008 11:23 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Adicionei informações ao contexto =))
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptyQua Dez 31, 2008 12:21 am

- Mas por que? O que aconteceu? -pergunta assustado o velho homem-
- Vamos logo, te explico no caminho. -diz, determinado a parar aquele assassino.-

E Eric aponta para o belo carro escuro, onde o agressor de Squall se encontra.
No meio daquele trânsito horroroso, quente e uma nada agradável poluição sonora se destacando por entre os carros, Ferdnand segue o carro a pedido de Eric.

- Me explique de uma vez, o que aconteceu? -pergunta para Eric.-
- Um dos homens que está naquele carro fez uma tentativa de homicidio contra Squall... o homem da palestra que você não gostou, lembra? E agora eu preciso pará-lo! -diz, com muita raiva no tom da voz de Éric.-
- E você o parará como? Fazendo o mesmo que ele? Matando?
Eric pensa por poucos segundos. Então, vendo que estava errado, encosta no banco do carro.
- Apenas siga-o. Vamos ver onde eles se escondem, então. A polícia dará um jeito.

Ferdnand diminui um pouco a velocidade do carro. Para eles não perceberem a perseguição.
Não muito depois, o carro pára em uma casa timidamente grande, mas mal conservada. Com o carro já parado, desce um homem deste. É ele! O careca sobe os pequenos degraus que existem entre a porta e a calçada, olha para os dois lados, e entra na casa.
Ferdnand pára seu carro bem perto da casa, a pedido de Eric. Eric abre o porta-luva do carro, pega um pedaço de papel qualquer e uma caneta, olha para a plaquinha ao seu lado dizendo o nome da rua. Anota. Depois olha para o número da casa. Anota novamente.
Eles ficam parados ali uns 5 minutos.

- E agora, podemos voltar? -Pergunta Ferdnand.-
- Sim... não podemos fazer mais nada mesmo. Só peço para me deixar no hospital, tenho certeza que Gregorio o levou para lá.

Eles vão. No caminho, Eric liga para a polícia avisando onde que o agressor de Squall estava.
Ferdnand chega no hospital, pára o carro e Eric desce. Ele tinha certeza que seu amigo não queria visitar o homem que ofendeu seu Grande Deus.
Na recepção do hospital ele encontra um rapaz estranho, ele tem cabelos brancos... BEM brancos.

- Desculpe incomodar, mas você viu se chegou um homem que sofreu uma facada nas costas agora a pouco?
O rapaz se assusta com a chegada repentina de Eric.
- Opa... ah sim... eu vi sim. Eles o levaram por ali.
E ele aponta para um corredor.
- Ah sim... muito obrigado!

E Eric sai as pressas pelo corredor. Olhando de quarto em quarto, procurando por rostos conhecidos.
Ele encontra-os. Squall dormindo na cama, Gregorio ao se lado e um outro homem em pé.
- Desculpe a demora... como ele está?
- Ele viverá. Sorte que a faca não acertou nenhum órgão vital... Squall terá que descansar, mas voltará a ter a vida "normal" dele. -diz Gregorio, tentando abafar o clima ruim com a piadinha.-
- Que bom... -Eric se aproxima de Gregorio, e o comprimenta. Chega perto do outro homem, e o comprimenta também.-
- Prazer, Eric.
O rapaz devolve o aperto de mão.
- Prazer, Renato.

Já no outro dia... os tres continuam no quarto. Eles revesaram turno para janta e banho, e agora, 8:30 da noite, os três continuam na espera de seu amigo despertar. Eric, agora sentado ao lado de Squall, diz:
- Finalmente acordou!
Squall tenta se levantar, meio desnorteado, mas é parado por Renato.
- Onde estou?
- No hospital! Relaxa. -Renato o conforta.-
- Você quase morreu. - Gregório sorriu.
- O que aconteceu? -Renato o ajuda a se sentar. Squall sente suas costas, e leva as mão imediatamente para lá.-
- Cuidado, não faça movimentos bruscos, pois os pontos podem abrir. -Alertou Gregorio.-
- Você sofreu um atentado, ao que parece. -Diz Eric.-
- Eric foi atrás do possível criminoso. - Disse Renato – Ao que tudo indica, foi obra dos purificadores do mundo.
- Filhos da...
- Eu pesquisei algumas coisas durante as últimas vinte e quatro horas. - Disse Eric, interrompendo Squall – Um pequeno tópico apareceu no site oficial deles, em inglês, criticando o seu livro.
- Por quanto tempo fiquei dormindo?
- Um dia, mais ou menos. - Respondeu Gregorio. - Seu corpo, incrivelmente, se recupera rápido, o que é estranho, por causa do câncer.
- A igreja dos purificadores do mundo, - Disse Renato - em entrevista ao jornal local não se responsabilizou pelo ataque.
- Eu imaginei que causaria fúria em muitas pessoas. Mas, a esse ponto? - Squall parecia indignado - Se tivesse mais tempo de vida, poderia escrever um novo livro. Certamente, todo dedicado à Abahth e seus seguidores idiotas.

A porta do quarto se abre. Muitas cameras de foto, TV e até gravadores de audio aparecem do nada na porta. São repórteres, querendo saber o que aconteceu com o filosofo, sem perceber que aquela não era a hora adequada para isso.
- Dio Santo, deixe-o descansar, sim? - Gregorio foi empurrando dos repórteres para fora do quarto. - Malditos! - Bateu a porta na cara deles.
- Hei, olha quem voltou... - Renato percebeu que um ser diferente havia entrado no quarto, aproveitando o alvoroço dos repórteres.
- O garoto realmente é insistente. - Brincou Eric.
- Quem é? - Disse Squall, olhando para o rapaz com feições orientais.
- Esse cara apareceu ontem à noite aqui. Queria falar com você a qualquer custo. - Gregorio informou.
- Mas eu reconheço você...
- Squall, eu sou discípulo do mestre Akira; Meu nome é Daniel Kouhei Kurosawa. - Kouhei se aproximou da cama, e fez um cumprimento tipicamente oriental.
- Sim, sim, eu me lembro. Mestre Akira. E você é o discípulo mais fiel dele. - Squall deu um sorriso. - Boas noticias vindo o leste!?
- O mestre me disse para entregar isso à você. - Kouhei deu uma carta a Squall; A mesma, estranhamente, estava toda desenhada. - E, ignore os desenhos. Por infelicidade, a carta foi parar nas mãos de uma pessoa desconhecida, que fez isso...
- Belo desenhos. - Analisou Squall - Mas...
Squall leu, atentamente, a carta que recebera. Num pulo, ele tenta se levantar, Gregorio o ajuda.
- Preciso ir ao Japão, rápido.
- Você não pode sair daí até amanha. -avisou-lhe o médico-
- Acredite, não ligo muito se eu morrer daqui uma semana ou um ano! Acho que tenho pouco tempo de vida, pouquíssimo, e me enganei dizendo que o livro foi meu último projeto de vida.
- Não poderá ir. Você tem que tomar alguns tipos de medicamentos, durante alguns dias. Não conseguira aplicar as injeções sozinho. E, penso, se morrer antes de chegar ao Japão, tudo estará perdido, certo? – Gregorio sorriu, fazendo uma pausa - Eu devo ir com você!
- Adoro religiões... E esse tipo de caso me fascina. - Dizia Eric - Acho que, depois da revolução e propagação do cristianismo pelo mundo, esse é um marco histórico. Devo participar disso. Tenho direitos... -insiste o ex-padre.-
- O que eu faço, Renato? -pergunta, com um certo sorriso no rosto.-
- Acho que você conheceu pessoas muito persistentes. Quase que pulgas que não vão te largar - Renato sorriu. - Mas, serão boas companhias, acredite. Pude conversar com eles pouco, mas percebi o quão valorosas são. Até mesmo o estranho rapaz de cabelos brancos que vinha aqui de vez em quando seria uma boa companhia.
- Você tem olhos de alma Renato. Não obstante, vem conosco?
- Não posso, meu caro. Mas, estarei sempre pronto à ajudar, mesmo à distância. Devo voltar ao Brasil o quanto antes.
Squall abraçou Renato, e logo após sentou na cama.

Enquanto Squall ligava para saber horário para vôo, Eric se vira para a TV do quarto e se interessa.
[i]Depois de uma ligação anônima dizendo onde estava o agressor ao ataque do filósofo Squall, a polícia foi averiguar o local sugerido pelo informante. A casa estava vazia. Nenhum sinal do agressor. A polícia ainda procura o suspeito, segundp informações, a moradora da casa, junto com um homem, talvez seu namorado ou marido, sairam de malas prontas e seguiram em direção ao aeroporto. Mais notícias no News Today, hoje a tarde..."
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptyQui Jan 01, 2009 7:29 pm

Mas que noite perturbada aquela. Um acolarado debate na Universidade, um assassinato, uma tentaiva de assassinato. Nao eram todos os dias que um medico vivia tudo aquilo, mesmo passando 5 anos trabalhando no centro de emergencia, Gregorio nunca se degastou tanto como naquela noite, talvez fosse o desgaste anterior da viagem e a tarde mau durmida aliada ao estresse do ocorrido, o fato era que estava cansado, extremamente cansado.
No hospital os paramedicos levavam Squall rapidamente para uma sala de cirurgia enquanto Gregorio discutia com um médico que acabara de chegar para saber do ocorrido:
-Ma sei cego? No vere che lui sofrera un corte? - falava extremamente irritado com as perguntas estupidas que aquele residente pergunatava. Tentava se lembrar que já fora um residente uma vez na vida mas não era tao burro e lerdo como aquele.
-Mas e os sinais vitais?
-Dio mio...Para de perguntar besteira e me arruma umas luvas limpas!
-O quê? Nao pode entrar na sala de cirurgia!
-Ma che, Io tenho mais experiencia que tu bambino!
-Nao....nao vem ao fato...voce não é dredenciado do hospital...-falava o residente com certo receio de ver aquele italiano todo nervoso, só com o paletó cobrindo seu torso qjá que a camisa fora totalmente transformada tiras para estancar o sangramento de Squall.
Gregorio balançava a cabeça negativamente em ar de fúria, ja ia dar umas boas bofetadas naquele rapaz como seu pai lhe dava quando balbuciava mas Renato pega Gregorio pelo braço e o leva até a sala de espera:
-É melhor descansar ai, você está irritado e nem adianta falar com esses cretinos.
Realmente nao adiantaria, estava cansado, exausto para falar a verdade e com frio; fechava todo o paletó na tentativa inutil de se aquecer. Nao demorava muito e Gregorio caia no sono profundo, entregue ao cansaço e estresse.

-Abath!Abath!Abath!
Era só o que se escutava, estava tudo escuro, nao se via nada além de um homem parado, algemado e torturado com graves escoriações no rosto, era Gregorio. Uma luz forte adentra o local revelando purificadores do mundo reunidos a olhar para Gregorio. Revelava também o chao ensaguentado com os corpos de Squall, Eric e outras pessoas que Greogrio nao conseguia reconhecer. Uma voz suave se dirige a Gregorio, era um homem vestido como um monge do seculo XVI, vestindo uma tunica marrom, com o rosto coberto:
-Gregorio, sabe quem sou?
O medico nao conseguia falar, tentava ao maximo se libertar daquelas algemas
-Sou seu mentor, seu guia espiritual ou como gostam de me chamar, anjo da guarda...Me conhece pelo nome de Mentor, ja nos falamos em psicografias mas agora me chame de Vittorio. Vim te alertar, querido Gregorio. Isto é o que vai acontecer com você e com seus amigos se nao agirem rápido. Tome cuidado com o que diz e o que faz, tempos dificeis estão por vir, menino. Estarei aqui para guia-lo ao caminho certo, mas nada posso fazer para interferir o andar que Ele conduz...
Gregorio mal conseguira responder....


Em um pulo Gregorio acorda suado e assutado, mas que sonho! Sonho? Nao, Dio mio, tivera uma visão, seu mentor o alertara, sim, tempos conturbados estavam por vir. Decidiu nao falar nada com ninguem, nao sabia da fé de cada um e poderia data-lo como louco ou estúpido, preferia ficar com seus pensamentos para si. Felizmente Eric acabara de chegar para avisar sofre o que fizera, agora era só esperar Squall acordar da cirurgia pois ja repolsava tranquilamente em seu quarto.
Já no outro dia... os tres continuam no quarto. Eles revesaram turno para janta e banho, e agora, 8:30 da noite, os três continuam na espera de seu amigo despertar. Eric, agora sentado ao lado de Squall, diz:
- Finalmente acordou!
Squall tenta se levantar, meio desnorteado, mas é parado por Renato.
- Onde estou?
- No hospital! Relaxa. -Renato o conforta.-
- Você quase morreu. - Gregório sorriu.
- O que aconteceu? -Renato o ajuda a se sentar. Squall sente suas costas, e leva as mão imediatamente para lá.-
- Cuidado, não faça movimentos bruscos, pois os pontos podem abrir. -Alertou Gregorio.-
- Você sofreu um atentado, ao que parece. -Diz Eric.-
- Eric foi atrás do possível criminoso. - Disse Renato – Ao que tudo indica, foi obra dos purificadores do mundo.
- Filhos da...
- Eu pesquisei algumas coisas durante as últimas vinte e quatro horas. - Disse Eric, interrompendo Squall – Um pequeno tópico apareceu no site oficial deles, em inglês, criticando o seu livro.
- Por quanto tempo fiquei dormindo?
- Um dia, mais ou menos. - Respondeu Gregorio. - Seu corpo, incrivelmente, se recupera rápido, o que é estranho, por causa do câncer.
- A igreja dos purificadores do mundo, - Disse Renato - em entrevista ao jornal local não se responsabilizou pelo ataque.
- Eu imaginei que causaria fúria em muitas pessoas. Mas, a esse ponto? - Squall parecia indignado - Se tivesse mais tempo de vida, poderia escrever um novo livro. Certamente, todo dedicado à Abahth e seus seguidores idiotas.

A porta do quarto se abre. Muitas cameras de foto, TV e até gravadores de audio aparecem do nada na porta. São repórteres, querendo saber o que aconteceu com o filosofo, sem perceber que aquela não era a hora adequada para isso.
- Dio Santo, deixe-o descansar, sim? - Gregorio foi empurrando dos repórteres para fora do quarto. - Malditos! - Bateu a porta na cara deles.
- Hei, olha quem voltou... - Renato percebeu que um ser diferente havia entrado no quarto, aproveitando o alvoroço dos repórteres.
- O garoto realmente é insistente. - Brincou Eric.
- Quem é? - Disse Squall, olhando para o rapaz com feições orientais.
- Esse cara apareceu ontem à noite aqui. Queria falar com você a qualquer custo. - Gregorio informou.
- Mas eu reconheço você...
- Squall, eu sou discípulo do mestre Akira; Meu nome é Daniel Kouhei Kurosawa. - Kouhei se aproximou da cama, e fez um cumprimento tipicamente oriental.
- Sim, sim, eu me lembro. Mestre Akira. E você é o discípulo mais fiel dele. - Squall deu um sorriso. - Boas noticias vindo o leste!?
- O mestre me disse para entregar isso à você. - Kouhei deu uma carta a Squall; A mesma, estranhamente, estava toda desenhada. - E, ignore os desenhos. Por infelicidade, a carta foi parar nas mãos de uma pessoa desconhecida, que fez isso...
- Belo desenhos. - Analisou Squall - Mas...
Squall leu, atentamente, a carta que recebera. Num pulo, ele tenta se levantar, Gregorio o ajuda.
- Preciso ir ao Japão, rápido.
- Você não pode sair daí até amanha. -avisou-lhe o médico-
- Acredite, não ligo muito se eu morrer daqui uma semana ou um ano! Acho que tenho pouco tempo de vida, pouquíssimo, e me enganei dizendo que o livro foi meu último projeto de vida.
- Não poderá ir. Você tem que tomar alguns tipos de medicamentos, durante alguns dias. Não conseguira aplicar as injeções sozinho. E, penso, se morrer antes de chegar ao Japão, tudo estará perdido, certo? – Gregorio sorriu, fazendo uma pausa - Eu devo ir com você!
- Adoro religiões... E esse tipo de caso me fascina. - Dizia Eric - Acho que, depois da revolução e propagação do cristianismo pelo mundo, esse é um marco histórico. Devo participar disso. Tenho direitos... -insiste o ex-padre.-
- O que eu faço, Renato? -pergunta, com um certo sorriso no rosto.-
- Acho que você conheceu pessoas muito persistentes. Quase que pulgas que não vão te largar - Renato sorriu. - Mas, serão boas companhias, acredite. Pude conversar com eles pouco, mas percebi o quão valorosas são. Até mesmo o estranho rapaz de cabelos brancos que vinha aqui de vez em quando seria uma boa companhia.
- Você tem olhos de alma Renato. Não obstante, vem conosco?
- Não posso, meu caro. Mas, estarei sempre pronto à ajudar, mesmo à distância. Devo voltar ao Brasil o quanto antes.
Squall abraçou Renato, e logo após sentou na cama.

Ir ao Japão...nunca conhecera aquele país, nao era familiarizado com sua cultura e nem com sua lingua mas nao deixaria Squall sozinho, primeiro por que tinha que tomar medicamentos que francamente nao seria capaz de toma-los sem supervisão medica e segundo, tinha medo de ficar sozinho, claro que nao revelaria isso e negaria até a morte mas depois da visão que tivera, era melhor ficar com os amigos.
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptySex Jan 02, 2009 3:16 pm

Senel voltou ao quarto do pai de George, sentou-se na cama e refletiu por um tempo, tanto tempo que acabou dormindo.

Senel estava tendo o mesmo pesadelo que estava tendo por um tempo, porém algo mudara dessa vez, Senel não viu George morto no chão, por algum motivo, via a ele mesmo no chão, com um ferimento muito grave na cabeça, grave o suficiente para matá-lo.

Quase pulando da cama, Senel fica pensando sobre seu sonho, e até perde a noção do tempo. Já era outro dia, ou dormira por pouco tempo? Senel começa a andar pelos corredores do hospital, não havia muitas pessoas andando ali, talvez era muito tarde, ou tão tarde que já era manhã. Quase chegando ao quarto de Squall, Senel ouve uma conversa, mesmo sabendo que não era da sua conta, resolveu escutar de uma distância segura para que ninguém o visse ou ouvisse.

- Seu corpo, incrivelmente, se recupera rápido, o que é estranho, por causa do câncer. - Senel percebe que chega no meio da conversa.
- A igreja dos purificadores do mundo, em entrevista ao jornal local não se responsabilizou pelo ataque. - Uma nova voz estava lá.
- Eu imaginei que causaria fúria em muitas pessoas. Mas, a esse ponto? Se tivesse mais tempo de vida, poderia escrever um novo livro. Certamente, todo dedicado à Abahth e seus seguidores idiotas.
- Squall, Squall... - A porta do quarto do hospital se abriu num estrondo. Senel assusta, achou que iriam vê-lo, mas se saísse de seu "esconderijo" seria quase impossível sair dali sem ser notado, muitos flash começam a ser disparados, e as pessoas amontoam na porta para uma chance de falar com Squall – O que você tem a dizes sobre...
- Dio Santo, deixe-o descansar, sim? - O homem italiano foi indo para fora empurrando bruscamente todos que estavam ali. - Malditos! - Bateu a porta na cara deles.
- Hei, olha quem voltou...
Senel conseguiu ver, muito ruim, o homem que havia entrado, e também uma mulher que esperava do lado de fora.
- O garoto realmente é insistente. - Outra voz, essa parecia uma voz de padre.
- Quem é? - Disse Squall.
- Esse cara apareceu ontem à noite aqui. Queria falar com você a qualquer custo.
- Mas eu reconheço você...
- Squall, eu sou discípulo do mestre Akira; Meu nome é Daniel Kouhei Kurosawa.
- Sim, sim, eu me lembro. Mestre Akira. E você é o discípulo mais fiel dele. Boas noticias vindo o leste!?
- O mestre me disse para entregar isso à você. E, ignore os desenhos. Por infelicidade, a carta foi parar nas mãos de uma pessoa desconhecida, que fez isso...
- Belo desenhos. - Dizia Squall - Mas...
Depois de alguns segundos, Senel ouve Squall dizendo.
- Preciso ir ao Japão, rápido.

Senel ouve alguns passos na sua direção, resolve sair de lá antes que seja notado.
Voltando ao quarto do pai de George, Senel lembra das últimas coisas que conversavam, sobre o Japão e sobre o mestre Akira, Senel nunca o tinha visto pessoalmente, mas já havia ouvido coisas muito boas sobre ele, queria conhecê-lo pessoalmente. Porém mesmo que conseguisse chegar ao Japão, não sabia como falar japonês. E ainda tinha qe ajudar George com seu pai. Ligou para George para saber se tinha alguma novidade, George disse que achou um possível sequestrante, e a polícia estava ajudando-o.

-Senel, pode ir para casa se quiser, não quero envolvê-lo nisso, nem prendê-lo no hospital, caso queira voltar fique à vontade.
-Está bem, vou ficar aqui na cidade por algum tempo, se souber de alguma coisa te ligo.

Senel desliga o telefone e resolve ir embora, pensando se devia ou não ir ao Japão. Resolve então tentar aprender a falar o japônes, mesmo sendo o básico, comprou alguns livros e resolveu levá-los para o apartamento onde estava hospedado para ver se conseguia algo.
Três horas depois, muita raiva pois Senel mal apredera a dizer oi em japônes e já havia lido e relido o primeiro dos livros, Senel nunca teve paciência para tal coisa.
Alguns minutos depois, e Senel joga o livro na parede, fazendo um estrondo, alto o suficiente para se ouvir no térreo do hotel. Na hora que Senel vai pegar outro livro, batem à porta de seu apartamento, um senhor, devia ter uns 50 anos, ou perto disso.

-Meu jovem, importaria de não jogar mais nada pesado o suficiente para quebrar a parede?
-Desculpe-me, é que estou tentando aprender japonês e fiquei com raiva.
-Você nunca vai aprender japonês lendo esses livros, se quiser aprender japonês, eu sei a pessoa correta.
-Quem?
-Está falando com ele! Já estive no Japão várias vezes e sei me comunicar muito bem, ou quase.
-Pode me ensinar rapidamente? Mesmo sendo o básico? - Senel estava impressionado, mas ainda não acreditava que ele falava japonês tão bem assim.
-Claro, vamos começar com as primeiras palavras... - o homem estava um pouco animado, e foi entrando no apartamento de Senel. - Nossa, como pude me esquecer, meu nome é Joseph Aurelius, prazer.
-Sou Senel Coolidge. - Senel espantou-se com o sobrenome dele, era o mesmo de George.- Senhor Joseph, por acaso conhece George Aurelius?
-Ele é meu primo, por quê?
-Conhece o pai dele?
-Meu tio, morreu há anos por que?
Senel se espantou, então lembrou-se do nome do pai de George, ou melhor, do nome completo de George, George Aurelius Jr.
-Sabe onde George está?
-Ele está em casa, mas por que quer falar tanto com ele?
-Ele foi para o hospital ontem, e então desapareceu, por acaso teve notícias dele?
-George? Sumir? Típico. Ele é assim mesmo, não importa se desmaia ou fica doente, assim que acorda ele acha que já está curado e vai para casa, muito velho sabe? A cabeça não ajuda mais, fazendo-o tomar a decisão errada várias vezes. Posso garantir que ele não está em perigo, pois falei com ele hoje de manhã!
Mais espantado ainda, Senel resolve voltar para o hospital, tinha de saber quem deixara ele sair do hospital, ainda mais porque estava se recuperando.

No caminho liga para George para dar as boas notícias.
-É, parece que você está certo, pois o homem que falei era inocente. Vou voltar para o hospital, me encontre lá.
-Já estou à caminho.
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptySáb Jan 10, 2009 11:52 pm

A fumaça subiu, acinzentada; Mortífera! Squall estava deitado sobre a cama, mergulhado em pensamentos.
Seu cigarro estava pela metade, e era o quarto seguido, em menos de 30min.
Essa carta - Squall pensava - Há tampo tempo eu não falo com aquele homem... Talvez ele seja o único religioso a qual tem algo a me ensinar! Sua religião vai além da simples submissão. Mas, sua palavras... - Squall pegou a carta e leu-a mentalmente - "Há algo importante que deve ser dito. A última lição a ser passada... O que deixo há todas as pessoas que realmente merecem. O ser humano é algo que deve ser superado, e àqueles que o superaram, vou dar-lhes o que tenho de melhor: Meu último conhecimento!".
Squall se sentou na cama, apagou o cigarro no enorme cinzeiro de vidro, que estava disposto sobre o criado mudo ao lado da cama. Suspirou intensamente... Tosse; Dor; Sangue! Os pontos nas suas costas doíam muito.
O som do toque do celular ecoa. Squall atende, colocando a mão sobre os pontos, ele ainda doía...
- Hei Squall, aqui é Gregorio!
- Diga!
- Só liguei para saber se estava bem, pois você saiu do hospital hoje! - O forte sotaque italiano, tão típico daquele homem... Squall se sentia confortável ao ouvir aquela voz.
- Não se preocupe, eu estou bem! Mas obrigado por perguntar...
- É; é... Bem...
- Quer me dizer algo, Gregorio? - Squall deduziu o óbvio. Aquele homem não ligaria às onze da noite apenas para vez se estava tudo bem.
- Vejo que minha habilidade de enganar os outros é baixa. Pois bem Squall, eu estou meio confuso! Talvez você, pelo amplo conhecimento filosófico, possa me ajudar...
- Mas lembre-se, Gregorio, nós somos nossa melhor ajuda. Nunca duvide da sua própria capacidade de si ajudar.
- Eu sei disso, mas estou confuso. Ando tendo sonhos estranhos... Sonhos que envolvem morte; Dor! Eu não sei o que é, mas venho tendo o mesmo sonho repedidas vezes! Acredite, como espírita creio que algum espírito está tentando me avisar de algo.
- E como racional, acredito que você está assustado com toda a situação. As últimas 48h foram terríveis; Muitas mudanças bruscas. E todos nós nos assustamos. - Squall suspirou, fazendo uma breve pausa - Vou confessar a você, também estou assustado de mais, venho tendo esses tipos de sonhos também! Mas, eu convivo com a morte, meu caro, faz tempo, e eu tenho esse tipo de sonhos há tempos; Mas eles se intensificaram nos últimos dias, devido aos eventos...
- Bom, Squall, eu queria dividir isso com alguém, apenas. Mas, tudo bem, amanhã, às 23h, estarei no aeroporto.
- Tente não pensar nisso tão tenebrosamente, meu caro! Sonhos representam nossos sentimentos, lembre-se... Até amanhã.
- Tudo bem, vou me lembrar. Até mais, Squall!
Squall desligou o celular e acendeu mais um cigarro. Foi até a sacado de seu apartamento. À noite, o escuro! Squall sorriu, cumprimentando a noite!
- Sempre adorei a noite! - Squall pensava - Ela é pacifica, tranquila. Apesar dos mais terríveis seres noturnos que nela habitam, ela é menos infestada de humanos! Foi na noite que tive minhas melhores idéias. Acho que eu sou um demônio, um ser noturno que se revigora com a mais densa escuridão. - Deu uma longa tragada em seu cigarro. Inclinou a cabeça para cima e soltou a fumaça para o alto - Amizade! Essa é uma palavra bonita, mas suas consequências são complexas. Sentimento é algo brutal. Sempre fui com um pé atrás, pois sempre quis construir algo sólido com alguém; Uma ponte a qual os dois mundos possas ser interligados... Mas, essa ponte pode ser destruída, através do fogo da traição! Traição; Traição... - Squall parou por um segundo, jogou o cigarro no chão e pisou em cima - Qualquer relacionamento deve ter como base a amizade, a confiança... E, até hoje não entendo o porquê! Lia!?
Squall cerrou os pulsos! Começou a tossir, fortemente. Era horrível, uma tosse muito mais carregada que as anteriores. Sangue! Sangue...

Certamente, alguns segredos são impenetráveis, permanecem secretos nos corredores de nossas almas. Às vezes são apenas fatos inacabados, situações frustrantes e que geral muita confusão metal. O humano é um ser medroso, essencialmente; Ele tem medo da própria vida, segue se escondendo atrás de deuses, sonhos e esperanças, quando deve aceitar sua própria situação, o seu próprio presente! - Sua desesperada dor que nunca acaba se resume as mentiras que contam a si mesmos... Vida eterna; mundo melhor! Nada faz sentido e o sentido é o nada. O mundo esta morto, o humano acabou...

Squall estava tremendo, parecia estar branco... Não parecia estar com suas faculdades mentais plenas. Jogou o papel, a qual havia escrito algumas palavras no chão. Caiu na cama, começou a ter um início de convulsão!
Estranhamente, alguns objetos do quarto começaram a desaparecer e aparecer perto de Squall; Terrível; Terrível!
Os objetos que apareceram perto de Squall começaram a rodar em volta dele, numa espécie de turbilhão! - De repente, tudo parou, Squall parou de convulsionar, os objetos caíram no chão... Ele estava inconsciente; Quase morto!


Squall estava sentado num taxi.
- Por favor, vá mais depressa, se não vou perder o vôo! - Disse ao taxista. Squall olhou no relógio. Eram 23h10min.
Squall havia acordado tarde, muito tarde. Ele ficará dormindo por quase 24h seguidas. O estranho é que não teve sonho algum. Fora uma noite estranha, confusa! Não sabia explicar o que havia acontecido. Mas, não queria pensar naquilo agora, mesmo porquê, não lembrava direito do que acontecerá. Encontrou um papel escrito algo, que ele também não lembrava de ter escrito.
Ficara louco? O que ocorrera?

O taxi parou. Squall jogou algumas notas de dez dólares no banco da frente do taxi. Pegou sua mala média e saiu correndo.
- Atenção passageiros com destino à Tóquio; vôo 748, favor comparecer no portão 21 - Dizia a moça do aeroporto, pelo sistema de som, repetindo essas palavras por mais duas vezes.
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MensagemAssunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha)   Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) EmptyDom Jan 11, 2009 7:51 pm

Apesar dos insistentes pedidos de Gregorio de manter Squall em obervação no hospital, os medicos decidiram que ele ja estava bem para ir para casa e tomar medicação adequada por si só, eram algumas injeções que ele deveria tomar para diminuir a dor e evitar coagulos desnecessarios. Gregorio nao estava nada satisfeito com os pontos que aqueles mediocres fizeram com Squall, por Deus, dava para colocar o dedo na ferida e abrir todos os pontos de tao mal feitos que estavam. Só vira aquele serviço porco quando Squall estava botando a camisa enquanto Gregorio estava sentado na cadeira do quarto:
-Sabe que fizeram um sporco di uno servicio! Maledetos! Nao sabem ao menos costurar pontos finos! -dizia Gregorio com ar irritado.
-Nao me importo muito nao, Gregorio, contanto que nao me atrapalhem-respondeu Squall prontamente, sabendo que Gregorio iria criticar o serviço dos medicos daquele hospital.
-Ahhh Va bene! Voce que sabe Squall. Bene...- se levantando calmamente da cadeira em que estava, ficando a frente de Squall para comrpimenta-lo-...Io devo voltar ao hotel e preparar as malas, Eric ja reservou nosso voo para Toquio as 23:30, voo 748. Ele estará na fila de embarque com as passagens, depois acertamos de paga-lo. Nao se esqueça de tomar os antibioticos quando chegar em casa e evite pelo amore de Dio de fumar ou beber.
Era em vão, sabia que Squall nao largaria aquele seu habito mas era função de medico encher o paciente com ordens. Apos se despedir de Squall, Gregorio se despede de todos que estavam do lado de fora do quarto e pega um taxi para seu hotel.
Nao passavam das duas da tarde quando Gregorio chega, levara uma hora para chegar, aquele transito infernal, um dos maiores motivos de irritação do italiano. Fora que tivera que pagar os exorbitantes 45 dolares e 67 cents para aquele motorista sul coreano que demorou bons 10 minutos para entender a direção que Gregorio pedia. Quem visse a cena acharia-a engraçada, um homem irritado com forte sotaque italiano quase espancando um sul-coreano que se embaralhava em uma mistura de ingles com coreano. Irritaçoes a parte la estava Gregorio em seu quarto, na recepção recebera seu laptop que havia deixado na convenção, ainda bem que guardava seu nome gravado na base do laptop, nao fora dificil para os organizadores acharem onde ele estava hospedado e devolverem, ainda bem pois todo um trabalho sobre cardiologia estava la guardado, seria uma lastima perde-lo pela correria e agitação que ocorrera.
Gregorio estava com fome entao pediu ao serviço de quarto um spaghetti ao pesto e uma garrafa de agua, seria mais barato pagar aquela agua do que se pegasse do frigo-bar. Depois de se deliciar com aquela pasta que nao era nada comparada com a macarronada que sua avó fazia, Gregorio decide tentar durmir de novo, nao queria pegar no sono de novo, temia que aquele sonho o artomentasse novamente, sonho, visao, premoniçao, aviso, nao importava, temia aquela cena horrivel que lhe tomava a mente. Contudo o desgaste mental era imenso e ele nao consegue se segurar por muito tempo, se entregando a sua confortavel cama e o macio travesseiro.

-Abbath! Abbath! Abbath!
Novamente Gregorio estava naquela sala escura, mas sentia que estava algemado, com as maos presas aos pés, sem poder se mover. Se escutava o bufar de trambores e gritos dos purificadores do mundo. Uma luz forte vai em direçao aos olhos de Gregorio, quase o cegando pela intensidade. Uma voz feminina se destacava enquanto os tambores abaixavam sua intonação:
-Seus amigos estão mortos, Squall está recebendo a devida punição pelas suas ideias que degradam o ambiente divino com mentiras e calunias! E voce...terá o mesmo fim por segui-lo.
Gregorio inutilmente tenta se soltar quando tudo volta a ficar negro, nao ouvia mais nada alem de um ruido estranho, algo como correntes a raspar o chao, até que ouve aquela voz reconfortante e calma do tao chamado seu mentor, ou Vittorio:
-Gregorio, Gregorio...Nao se deixe levar pelas aparencias, voce corre muito perigo em sua viagem, tome cuidado com aquele que o fogo queimou.
Tomar cuidado com aquele que o fogo queimou? De quem ele estava falando? O que estava acontecendo? Por que nao acordava? Acabava logo com seu sofrimento?

Eram seis da tarde quando Gregorio praticamente pula da cama assutado. O que era aquilo? Por que aquele que se dizia seu mentor nao falava claramente o que estava acontecendo? Por que aquele sonho o perseguia? Squall! Ele teria uma resposta, só ele haveria de ajudar naquela situação em que pelo menos um pouco de razao tinha que se sobresair da crença.
- Hei Squall, aqui é Gregorio!
- Diga!
- Só liguei para saber se estava bem, pois você saiu do hospital hoje! - O forte sotaque italiano, tão típico daquele homem... Squall se sentia confortável ao ouvir aquela voz.
- Não se preocupe, eu estou bem! Mas obrigado por perguntar...
- É; é... Bem...
- Quer me dizer algo, Gregorio? - Squall deduziu o óbvio. Aquele homem não ligaria às onze da noite apenas para vez se estava tudo bem.
- Vejo que minha habilidade de enganar os outros é baixa. Pois bem Squall, eu estou meio confuso! Talvez você, pelo amplo conhecimento filosófico, possa me ajudar...
- Mas lembre-se, Gregorio, nós somos nossa melhor ajuda. Nunca duvide da sua própria capacidade de si ajudar.
- Eu sei disso, mas estou confuso. Ando tendo sonhos estranhos... Sonhos que envolvem morte; Dor! Eu não sei o que é, mas venho tendo o mesmo sonho repedidas vezes! Acredite, como espírita creio que algum espírito está tentando me avisar de algo.
- E como racional, acredito que você está assustado com toda a situação. As últimas 48h foram terríveis; Muitas mudanças bruscas. E todos nós nos assustamos. - Squall suspirou, fazendo uma breve pausa - Vou confessar a você, também estou assustado de mais, venho tendo esses tipos de sonhos também! Mas, eu convivo com a morte, meu caro, faz tempo, e eu tenho esse tipo de sonhos há tempos; Mas eles se intensificaram nos últimos dias, devido aos eventos...
- Bom, Squall, eu queria dividir isso com alguém, apenas. Mas, tudo bem, amanhã, às 23h, estarei no aeroporto.
- Tente não pensar nisso tão tenebrosamente, meu caro! Sonhos representam nossos sentimentos, lembre-se... Até amanhã.
- Tudo bem, vou me lembrar. Até mais, Squall!
Desligava o telefone do quarto sem muita vontade, nao estava satisfeito com a explicação de Squall, sabia que havia algo a mais naquilo tudo, teria que estar concentrado para contactar com seu chamado Mentor, naqo era agora que faria isso, tinha que arrumar as malas e ir para o aeroporto, gostava de chegar uma hora antes do voo. Com as malas prontas, vestindo uma calça jeans escura, uma camisa social preta aberta e uma camiseta branca, saia do Hotel apos pagar o check-out rumo ao aeroporto. Depois de 45 minutos esperava por Eric e os demais no Hangar 56, as 22:34.
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