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| Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) | |
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+4Lucas Mymy Victor-Scaludafex Squall 8 participantes | |
Autor | Mensagem |
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Lucas Admin
Número de Mensagens : 351 Idade : 33 Localização : São José do Rio Pardo Data de inscrição : 25/09/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Seg Jan 12, 2009 10:45 pm | |
| Logo no outro dia, Squall recebe alta e volta para casa. Claro, sem o consentimento de Gregório, que insistiu para os médicos o deixarem lá por mais um dia.
Eric volta para o hotel onde estava hospedado. Pega as chaves com a recepcionista e sobe 3 andares, até chegar no quarto 38. Ele deita em sua cama, o cansaço está no limite naquele momento. Passar 2 noites no hospital não foi facil, tendo que revezar horários para comer e tomar banho. Tudo muito corrido.
Eric pula na cama... do jeito que está mesmo, de sapato e tudo mais. Sabia que amanhã teria outra noite de sono péssima. Viajar de avião não é lá grande coisa como se pensa.
E ele adormece. Sem barulhos nem nada que pudesse atrapalhar aquele gostoso sono. Pelo menos não no mundo exterior.
Eric começa a ter sonhos... sonhos que ele sabia do que se tratava. E não são bons. Ele já teve alguns sonhos assim... sabia que aquilo era um aviso... um dom... ou talvez uma maldição.
Dessa vez, tudo se passava em flashes. Ele via Squall e Gregório juntos, espantados ao segurar algo. Via a ele mesmo apanhando de um homem com um manto vermelho e preto. Via gentes curvadas, reverenciando alguma coisa. E viu uma igreja. Uma igreja bem diferente das outras, era bonita por sinal... mas parecia que ela era pintada...como num quadro.
E ele acorda... Ferdnand o chama. Eric levanta... com uma dor de cabeça aguda, e meio desnorteado.
_O que foi, Eric? -pergunta ao ver o estado de seu amigo.- _O que? Ah...nada. Nada, estou bem. -menti Eric, levando sua mão a cabeça.- _Que bom... porque eu estou voltando para a Inglaterra. Apronte sua mala, o voo sai daqui 3h. _Desculpa, Ferdnand. Agradeço-lhe de coração você ter me trazido até aqui... mas receio não poder voltar agora. Fiz amigos aqui... e aconteceram coisas das quais não posso deixar passar em branco. _Mas... a Igreja me espera. Preciso voltar hoje sem falta. _Vá... eu ficarei bem por aqui. _Não sei o que dizer... -preocupa o homem.- _Um tchau está ótimo. -sorri Eric.-
Tinha chegado o dia... logo ele estaria embarcando no voo para o Japão. Quase 2h da tarde e Eric começa a arrumar sua mala... sua grande mala. Ali certamente havia mais do que simples roupas... não teria como ele ter tanta roupa assim. Eric retira alguns livros e papéis da mala, para poder ajeitar as roupas sujas de um lado eas limpas do outro. E retorna tudo para dentro de novo.
Ao lado de sua mala, ele vê um envelope. A letra escrita neste é de Ferdnand. Eric abre o envelope e, para seu espanto, vê que ali dentro tem dinheiro... um presente dado por seu amigo. _Sabia que ele faria alguma surpresa no final.
22:30 da noite. Eric chega no aeroporto... ja havia encomendado os passaportes, apenas chegou, pegou e pagou. Alguns calafrios passaram por seu corpo. Aquilo não era normal...
Logo a frente ele ve um homem de branco e preto e o reconhece. _Ei Gregório. _Eric. Já pegou as passagens? _Sim... estão aqui.
_Atenção passageiros com destino à Tóquio; vôo 748, favor comparecer no portão 21
EDIT: A viagem é para JAPÃO, não para a CHINA como tinha postado antes. Valeu Victor ^^'' | |
| | | Ang~ Ativo
Número de Mensagens : 147 Idade : 38 Data de inscrição : 06/11/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Ter Jan 13, 2009 12:02 pm | |
| Era a manhã do dia do voo. Kouhei havia acabado de acordar, e estava com fome. Pensou por um momento nos últimos dias, que havia sido os mais turbulentos de sua vida. Os livros, a carta e Squall. Mestre Akira manteve segredo sobre isso até de Kouhei. Mas teria que esperar até chegarem ao Japão para descobrir o que acontecia.
Para resolver o problema da fome, decidiu ir até um coffee shop que havia lá por perto. Iria levar Eriu, que havia se hospedado no mesmo hotel, no quarto ao lado. A garota desenhista era hábil com qualquer material que servia para desenhar. E além disso, havia aprendido algumas dezenas de palavras em japonês no dia anterior. Aprendia num ritmo assustador.
Em seu prato repousava um croissant e ao lado uma xícara de cappuccino. Aproveitava o tempo e também lia o New York Post. Já Eriu estava comendo a típica comida americana, um cheeseburguer com refrigerante. Ela comia e desenhava ao mesmo tempo. Desenhou um casal de idosos que estavam na mesa ao lado. A após terminar o desenho, ofereceu-o aos idosos, que aceitaram com um sorriso e lhe deram 50 dólares por aquele lindo desenho.
Às 09:56hs foi ao hospital que Squall havia ficado. Talvez ele precisasse de algum remédio especial para a viagem de avião? Bom, de qualquer maneira era melhor se prevenir e confirmar com algum médico. E o hospital era bem perto do hotel.
Saindo do coffee shop, pegou um taxi e foi em direção ao hospital. Eriu também foi, sem dizer o porquê. Poucos minutos depois, chegaram ao hospital, onde Eriu entrou primeiro, enquanto Kouhei pagava a corrida.
_ Vou até a ala de pediatria! Vou ficar brincando com as crianças, à noite nos encontramos no aeroporto. _ Vai brincar de novo com as crianças?
Eriu também havia ido brincar na primeira vez que foram ao hospital para entregar a carta à Squall. Parecia gostar mesmo de crianças.
Kouhei logo foi à recepção perguntar pelo médico que havia tratado Squall. O nome do médico era Darren. Após alguns minutos de procura, achou o tal Darren e perguntou-lhe se havia problemas Squall viajar de avião. Disse que não, que poderia viajar tranquilamente. Kouhei ficou aliviado, agradeceu e virou-se para ir embora. Mas, ao se virar, foi imobilizado pelo médico, e não entendia o que estava acontecendo. No mesmo instante, apareceu em sua frente um sujeito careca, com óculos escuros e roupas brancas.
_ L25 o que faz aqui? _ Fiquei sabendo que você não conseguiu matar Squall, D08. _ Foi a L quem lhe disse isso, não? A culpa não é minha, muitos desses intrometidos ficaram ao lado de Squall enquanto ele estava aqui. Até fiz um serviço porco para a ferida de Squall infeccionar. _ Mas saiba que eles estão indo para o Japão falar com "aquele" homem. _ Hahaha! Aquele traidor ainda vive? _ D08, temos que pará-los, eles não podem sair do país. _ Vamos usar esse japa otário para pará-los.
Com uma venda, e preso em algemas, Kouhei foi levado até a casa do médico. Havia vários aparelho de tortura naquele lugar. Roda de despedaçamento, Dama de Ferro, Berço de Judas, e tantos outros ficavam dispostos naquele quarto horrível.
_ Sabia que, quando se é médico, você começa a descobrir muitos métodos melhores para tortura? Há muitos pontos sensíveis no corpo humano. Você não quer descobrir onde ficam, ou quer? _ N... Nã... Não, por... por favor, não faça isso... - Kouhei estava apreensivo. _ Então japa, ligue para um de seus amigos e diga que eles não podem ir. E diga que sua vida depende disso. _ T... Tá bom...
Não sabia o número de Squall, Gregório ou Eric. Telefonou para Eriu, e para seu bem, era melhor ela atender. Tocou uma vez... Duas vezes... Na terceira ela atende. Kouhei se sente um pouco aliviado, e tenta se acalmar para conversar com Eriu.
_ Kouhei, Estão todos te esperando aqui no aeroporto. _ Eriu, chame Squall, por favor! _ Ah... Ok. _ Squall, por favor, não vá ao Japão agora! Minha vida corre risco! - o telefone é arrancado das mao de Kouhei. _ Olá, Senhor Squall, é um prazer imenso conversar com você! _ Você é... O médico que cuidou de mim! O que está acontecendo? _ Ora, sou um purificador do mundo. Não desconfiou de nada? Nem seu amigo médico desconfiou de mim, patético. _ Seu desgraç... Solte Kouhei agora! _ É só você não ir ao Japão, meu caro.
Squall pensa por alguns minutos e chega a conclusão de que é melhor não arriscar a vida do amigo.
_ Certo, nós deixamos de ir ao Japão e você solta o nosso amigo? _ Ele será solto assim que o voo de vocês partir sem vocês à bordo. _ Diga-me onde deixará ele? _ Direi assim que soltá-lo.
Ambos desligam.
_ Você tem sorte de ter amigos assim...
O médico divaga um pouco.
_ Mas tem azar de ter sido pego por mim. - Com um sorriso, ele pega um alicate e faz gestos simulando arrancar as unhas.
Um estrondo, e gritaria.
_ É a polícia, todos parados! _ Não disse que eram suspeitos, George? _ Disse, Senel. | |
| | | Tanize Admin
Número de Mensagens : 237 Idade : 30 Localização : Lassen/Marigold Humor : Imprevisível '-' Data de inscrição : 25/09/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Ter Jan 13, 2009 3:31 pm | |
| _ Então... você sabe japonês, Kouhei? _ É claro que sim. Já disse que moro no Japão.
Aquela foi a forma que Eriu encontrou para puxar assunto e chegar ao que lhe interessava. Ela contou que planejava ficar um tempinho quieta em algum lugar, parar um pouco com todas aquelas viagens. Também queria aproveitar para aprender uma língua nova e ver se o Japão era tão bom quanto falavam por aí. Conversa vai, conversa vem... E Kouhei acabou aceitando ajudara garota a aprender pelo menos o básico da língua japonesa. Durante todo o resto do tempo que passou no hotel onde havia se hospedado (em um quarto que ficava ao lado do quarto do novo amigo) ela às vezes se pegava pensando nas pessoas que conheceu, no evento, na morte e nas tentativas de assassinato, e principalmente na tal carta que havia causado tanta confusão e de sobra ainda rendeu um bom material de desenho. No fim das contas, aquele grupo de amigos viajando juntos a fez mudar seus planos de ir para a Alemanha, e assim começaram os novos planos de Eriu de ficar um tempo no oriente, quase do outro lado do mundo... Bem longe de sua terra natal.
Quando a “aula de japonês” acabou, ambos estavam cansados e com sono. A irlandesa não teve problemas para aprender dezenas de palavras novas: aprendia rápido e estava acostumada a aprender línguas novas. O problema era se esforçar para não esquecer tudo no momento seguinte. No dia seguinte, logo cedo, os dois foram a um coffee para matar a fome. Kouhei comia um croissant com capuccino, enquanto a garota escolheu algo que raramente comia, para variar: um cheeseburguer com refrigerante. Enquanto comia desenhou um casal de velhinhos que estava na mesa ao lado. Após desenhar, ofereceu o desenho a eles. Ganhou 50 dólares e um sorriso.
09:56h da manhã. Kouhei havia decidido de repente ir ao hospital onde Squall esteve internado, para procurar o médico do mesmo. Eriu foi junto sem dizer simplesmente nada. Ela queria checar algo lá dentro. Assim que chegaram, ela entrou primeiro, apressada.
_Vou até a ala de pediatria! Vou ficar brincando com as crianças, à noite nos vemos no aeroporto. _Vai brincar de novo com as crianças? Ela respondeu com um aceno positivo de cabeça. Já tinha feito isso da outra vez que estiveram lá, para entregar a carta à Squall. Kouhei achava que Eriu gostava muito de crianças. E não é que não gostasse... Mas não era muito boa em lidar com as pessoas, não importando a idade. Aproveitava a diversão para observar algo que havia chamado sua atenção. Constantemente um grupo suspeito andava pelos corredores do hospital. As pessoas comuns ignoravam, e pensavam que aquelas pessoas de branco eram médicos do lugar. O estranho era a forma como tratavam uns aos outros, nos pequenos trechos de conversa que Eriu ouvira. Nomes misturados com letras eram muito usados. Parecia um código, e a garota achava que aquilo era familiar...
É mesmo! Na noite em que eu fui embora, meus pais estavam na sala conversando com uma tal de “A”... Ouvi os mesmos códigos que esses estranhos usam, mas na época, aquilo não significava nada... E mesmo assim eu nem sei direito o que significa agora. Mas boa coisa não deve ser. Saiu do hospital algumas horas depois, um pouco nervosa e ao mesmo tempo decepcionada com seu próprio conhecimento. Passou em uma livraria e comprou um livro que falava sobre a língua japonesa. Seria bom estudar mais um pouco com o tempo que lhe restava e durante o vôo. E falando em vôo, o tempo passou “voando” e logo todos estavam no aeroporto, conversando como velhos amigos.
O celular de Eriu tocou. Ela teve um pouco de dificuldade de encontrá-lo na bolsa, e só conseguiu atender um tempinho depois.
_ Kouhei, Estão todos te esperando aqui no aeroporto. _ Eriu, chame Squall, por favor! _ Ah... Ok. _ Squall, por favor, não vá ao Japão agora! Minha vida corre risco! - o telefone é arrancado das mao de Kouhei. _ Olá, Senhor Squall_ Kouhei, Estão todos te esperando aqui no aeroporto. _ Eriu, chame Squall, por favor! _ Ah... Ok. Depois de desligar, Squall falou. Parecia nervso. _ Vamos ter que cancelar a viajem. Depois de toda a situação explicada, todos concordaram que o mais sensato seria cancelar a viajem, e tentar salvar o refém. _ Não precisa. – Disse Eriu, sua aparência era calma, mas qualquer um que prestasse atenção perceberia que ela estava tão assustada com a situação quanto os outros – É melhor vocês irem salvar o Kouhei. Eu fico aqui... Ah, mas acho bom tentarem voltar o mais rápido possível, afinal, nunca se sabe quando um vôo pode atrasar, não é?
Algum tempo depois a garota estava sozinha no aeroporto. O avião chegou. Ela embarcou.
Tudo ocorreu normalmente. E os minutos estavam passando... E passando... Tudo já estava pronto para a partida, e o piloto junto com uma aeromoça começaram a dar alguns comunicados e explicações. Quando pareciam estar prontos para partir, Eriu resolveu usar sua ultima carta na manga. Colocou a mão ao lado da janela, fechou os olhos e esperou. 10... 20... 30 segundos e nada. Mas enfim, ouviram a voz “abençoada” do piloto que saiu um instante da cabine. _ Vamos ter que atrasar o vôo porque... porque... porque tivemos alguns problemas técnicos. Mas os senhores podem ficar tranqüilos que em breve vamos começar a viajem. Pedimos desculpas pelo inconveniente, espero que possam esperar um pouco no aeroporto.
Imediatamente começaram os murmúrios e reclamações. As primeiras pessoas começaram a descer da aeronave.
O avião não quer ligar... Simplesmente não se movimenta. Ora, ora... Ele só ficou um pouco parado no tempo e todos acham que foi um problema grave! Que ridículo! Agora só resta torcer para que tudo dê certo...
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| | | roxas Novo Membro
Número de Mensagens : 15 Idade : 29 Data de inscrição : 06/12/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Qua Jan 14, 2009 4:04 pm | |
| Senel encontrou com George no hospital, e souberam que o pai de George saiu do hospital sem o consentimento de ninguém, e que por uma coincidência difícil de acreditar não havia ninguém na entrada do hospital para barrar a passagem dele.
-Pelo menos agora sabemos que ele está bem. - George estava aliviado ao saber disso, e depois de uma breve hesitação - Você vai voltar pra casa, ou vai ficar aqui um pouco mais? -Eu tenho que ficar, mas pode ir se quiser. -Está bem, vamos voltar para o hotel. -Só um segundo, eu quero ver uma coisa. - Disse Senel antes de George sair, e saiu pelos corredores antes que George pudessem impedí-lo.
Passou alguns quartos, até chegar no quarto de Squall, queria vê-lo antes que fosse embora, mas ao chegar na frente do quarto Senel viu que era tarde demais, o médico que atendera Squall disse já havia dado alta e mandado ele embora. Assim que o médico se foi, Senel entrou no quarto, tentava se lembrar em todos os detalhes possíveis o que havia acontecido, e tentou criar uma "cena" de como havia acontecido, na hora em que Senel examinou a cama de Squall, viu que havia algumas gotas de sangue logo ao lado dela, e o estranho é que o sangue ainda estava fresco, o médico realmente fez um serviço porco em Squall, ou aquele sangue não era seu. Senel não se importou muito com isso, pois não era estranho encontrar algumas gotas de sangue em um quarto de hospital, poderia haver 1.001 explicações para o ocorrido e se algo realmente acontecera, Senel provavelmente nunca iria saber. Senel foi pra fora do quarto e sentiu uma agulha em seu pescoço, Senel foi ficando paralizado, tentou virar-se para ver quem era, mas era tarde demais, não se mexia. Tudo foi ficando cada vez mais escuro, Senel dormiu. Nada, era tudo o que via, Senel estava no nada, ou quem sabe, estava de olhos fechados, tão fechados que não conesguia abrí-los, e assim Senel ficou por horas, horas longas e intermináveis. Quando finalmente conseguiu abrir parte de seus olhos, Senel viu algo, não era muito nítido a imagem, mas conseguia escutar, provavelmente estava trancado em uma sala, e através da porta, algumas pessoas conversavam.
_ L25 o que faz aqui? _ Fiquei sabendo que você não conseguiu matar Squall, D08. _ Foi a L quem lhe disse isso, não? A culpa não é minha, muitos desses intrometidos ficaram ao lado de Squall enquanto ele estava aqui. Até fiz um serviço porco para a ferida de Squall infeccionar. _ Mas saiba que eles estão indo para o Japão falar com "aquele" homem. _ Hahaha! Aquele traidor ainda vive? _ D08, temos que pará-los, eles não podem sair do país. _ Vamos usar esse japa otário para pará-los.
Pouco a pouco Sene foi reganhando seus sentidos, mas estava amarrado, o que fazer em uma situação como aquela? Nada, não podia fazer nada, só esperar. Algum tempo depois, entrou um homem, ele não era um dos que estavam conversando antes, pois sua voz era diferente.
-Você insiste em ser intrometido, não é mesmo? - o homem possuía uma voz grossa e estava nervoso. -... - Senel decidiu ficar quieto, isso já o salvara antes, e isso poderia se repetir, o silêncio era seu melhor amigo. -Vai ficar quieto não é? Haha, você não sabe o que te aguarda. -Você vai me matar? Que novidade. - Senel dizia isso como alguém que já sabe o que iria acontecer. -Te matar? Há coisas muito piores que a morte. -Estar preso com você por exemplo? - Senel resolveu deixá-lo mais nervoso. -Eu não preciso ficar te ouvindo. - A voz do homem ficou ríspida. -Ótimo, assim não preciso gastar saliva. - Senel abre um sorriso no canto da boca.
Nem mais uma palavra foi dita, o homem saiu daquela pequena sala, passos fortes e longos. Senel pensou, por algum tempo, não havia nada lá naquela sala, o que faria? Poderia não ter mais ninguém vigiando a sala, mas de que adiantaria? Senel estava preso, e ele não poderia mudar isso. Quente... Mais quente... Aquela salinha não possuía nada além da porta, que estava trancada, a temperatura começou a aumentar, Senel começou a passar mal. Era isso o que iria acontecer? Senel ficaria ali até a morte? Conseguia ouvir carros na rua, e alguns outros barulhos, alguns deles denunciaram que era noite. Mas era impossível ter certeza, Senel estava ficando cada vez pior, sua mente poderia estar pregando-lhe uma peça. Algum tempo depois, Senel foi ficando sonolento, mas o sono parecia intenso, seria a morte? Um estrondo em algum lugar, Senel se esforça para prestar atenção no que acontecia. Alguns tiros foram disparados, gritos ecoaram, gritos de dor... A porta foi aberta rapidamente e Senel gostou do que viu. Três policiais,haviam sido eles que deram os tiros? Eram muito pouco, deveria haver mais.
-Senel! Senel! - Empurrando os guardas para fora do caminho, George entra na sala, e se desespera ao ver o estado do amigo. -George... Como soube? - Senel encurtava as palavras, pois sua voz estava acabando. -Parece que sou melhor que você para me esconder, você demorou para vim, então resolvi ver o que aconteceu, e vi você sendo arrastado para cá. -Obrigado... -Tente não falar muito, você está fraco. -Não se preocupe comigo, há alguém que corre um risco pior ainda. -Sabe quem é? - Um dos policiais entrou na sala e ajudou Senel a sair dali.
Quem seria? Quem poderia ser? Lembrou-se da conversa, mencionaram Squall. Lembrou-se de que Squall e seus amigos iriam para o Japão. Mas quem ficara de fora? Não havia uma pessoa que havia discordado de viajar. Sem idéias, Senel resolve dar outra informação.
-Eu sei que são duas pessoas que raptaram-no, e sei que uma dessas pessoas é um médico. -Que médico?- O policial queria todas as informações possíveis. -Não sei, o médico que atendeu Squall, o palestrante. -Eu conheço ele, se não me engano ele se chama Darren- Outro policial entrou na conversa. -Está bem, então, de acordo com as informações, nosso melhor palpite é a casa do médico. -Você fica Senel, deve descansar. - George parecia preocupado com o amigo. -Até parece que eu já não passei por situações piores que essa. - Senel estava querendo ir à todo custo. -Não adianta mais nada ficar aqui falando, vamos logo.
Chegando na casa de Darren, um lugarzinho quase na saída da cidade, a polícia a cerca e eles entram fazendo um estrondo, entrando um policial, Senel e George na casa, o policial reconhece o médico e, agindo rapidamente, aponta a arma para eles.
_ É a polícia, todos parados! _ Não disse que eram suspeitos, George? _ Disse, Senel. | |
| | | Squall Mestre do Bar
Número de Mensagens : 96 Data de inscrição : 18/11/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Qui Jan 22, 2009 11:09 pm | |
| - Parados! - Gritou o policial. D08 olhou para o lado; Onde está L25, aquele desgraçado? Pensou D08. Não há saída. Talvez uma das grandes leis da igreja dos purificadores do mundo consiste em, justamente, nunca ser pego. Como comprometer a igreja? Melhor morrer do que ser pego. D08 correu e pulou atrás do sofá. Não poderia arriscar pegar Kouhei como escudo humano, já que o mesmo estava algemado junto à cadeira. E teve que pensar na saída mais rápida de todas: Uma fuga! Dois tiros rasgaram o ar, enquanto D08 pulava para trás do sofá. Mas um tiro, dessa vez disparado por D08; Uma jogada esperta, atirou para cima fazer os policiais entrarem na defensiva. Começou a recuar; Correr para os fundos? - Pensou D08. Ação de vida ou morte. Levar alguém com ele? Kouhei? Não, não valeria à pena. Se matasse alguém, numa ação desesperada, Abahth o condenaria. Kouhei servia apenas para parar aqueles idiotas, não deveria matá-lo; Quem sabe aleijá-lo?! D08 sabia da morte eminente, não conseguiria fugir e não se entregaria. Saiu de seu refúgio e mirou para Kouhei... Matá-lo? Aleijá-lo? Abahth decidirá: BANG... BANG! - Dois tiros certeiros; Sangue, dor, agonia! - Filho da puta! - Disse o Policial, se aproximando de Kouhei. - Você está bem, filho? – O policial abriu as algemas de Kouhei. - Acho que estou! - Kouhei se levantou e olhou para D08; O médico que agora estava experimentando aquilo que seus pacientes mais temiam: A morte. Kouhei pegou seu celular e ligou imediatamente para Eriu. - Eriu é o Kouhei. Vocês não viajaram não é? - Kouhei, o que aconteceu, onde você está? - Eu estou bem, a polícia invadiu o lugar e pegou um dos desgraçados. - Kouhei foi andando até a entrada da casa do médico. Viu Senel, o estranho rapaz de cabelos brancos. Sorriu - Parece que um amigo não declarado nos ajudou nessa! - Acenou para Senel - Mas, e aí, posso falar com o Squall? - Kouhei, venha rápido para o aeroporto, o mais rápido que puder. O avião está parado ainda, acho que dá para vocês conseguir pegá-lo. Deixe que eu falo com Squall, tenho o número dele aqui... - Tudo bem então, já vou. Ambos desligaram. Depois Kouhei olhou para Senel, devia muito aquele rapaz. E, por uma espécie de pressentimento, achou que devia convidá-lo para ir para o Japão. Por que não, ele parecia querer muito o bem dele e dos outros, achava que, Senel queria mesmo ir para o Japão. Mas que idiota, Kouhei, pensou ele, como um rapaz, que você nem ao menos conhece, poderia querer ir junto com você para um lugar tão distante daquele. Senel se aproximou. - É... Com licença. Sei que você nem ao menos deve me conhecer, mas deve ter me visto já. Então, é, você é o discípulo de Akira, certo? - Hei, como sabe disso? - Não importa. Prazer, meu nome é Senel, e... É, digamos, eu gostaria muito de conhecê-lo, já ouvi tão bons comentários sobre ele. E, sei que você e aquele tal de Squall estão indo vê-lo. Assim, posso ir com você? Impossível! Como ele sabia sobre tais informações? Seria ele um purificador? Não, não o era, Kouhei tinha certeza. Mas, como sabia? Ah sim, verdade, Kouhei se lembrou, chegou a ver esse rapaz uma ou outra vez, se esgueirando perto do quarto onde Squall ficou internado. Mas, por que queria tanto conhecer o mestre Akira? Nesse momento, Kouhei parou e se lembrou de algumas palavras que mestre Akira o havia dito: "Kouhei, você tem um poder incrível, pode ver a alma dos seres humanos. Tal poder poucos possuem. Por isso, meu caro, nunca tema seguir seu coração ao tomar um caminho numa encruzilhada." Kouhei sorriu. - Meu nome é Kouhei, prazer! Claro que pode vir conosco, mas, devemos seguir rápido... Na verdade, já, para o aeroporto! Topa? Senel olhou para trás; Seu amigo George. Uma decisão difícil devia de ser tomada.
O taxi parou na entrada do aeroporto. - São cinqüenta e sete dólares. - Disse o taxista, com sotaque espanhol. Squall jogou três notas de vinte no banco da frente e saiu do taxi, junto com Gregorio e Eric. - Dio santo, espero que Kouhei já esteja aqui. - Gregorio estava alarmado; Mas talvez a fadiga por correr tanto superava qualquer coisa. - Espero que... - Squall fez uma pausa. Não podia correr muito rápido por causa dos pontos e por ser fumante, ainda por cima, imagine só falar enquanto corre – Espero que Kouhei esteja bem. O portão de embarque estava quase se fechando. - Espere, espere, somos passageiros! - Eric gritava. Três passagens; Finalmente o trio estava no vôo. - Que noite do inferno! - Squall coloca a mão sobre seus pontos - Gregório, acho que você terá que fazer um curativo em mim e me dar algum analgésico. Não vou aguentar viajar assim. - Sem problemas... Ah, veja, lá está Eriu e Kouhei. Mas, quem é aquele? - O maluco que cabelos brancos vai conosco? - Aqui! - Eriu ficou feliz ao ver todo mundo reunido. Mal os conhecia, mas essa série de problemas fez com que ela os admirasse; Simpatizou com aquele grupo. Kouhei estava sentado com Eriu, e Gregorio e Squall sentaram juntos, para que Gregorio pudesse cuidar da ferida do filósofo. Eric se sentou com Senel, que se apresentou para todos e confessou seu real objetivo de estar ali.
Finalmente o avião decola, com o piloto deixando a mensagem de "tomara que o avião não dê mais nenhum problema". Eriu sorriu, mas logo voltou-se à suas folhas em brancos. Oh, quantos maravilhosos desenhos não poderiam ser feitos ali? - Puta vida, Gregorio, por isso que o maldito médico fez esse serviço porco. - Squall fazia caretas de dor. - É vero, mas tente não se mexer. - Gregorio era hábil. Com gaze e esparadrapos fazia um curativo melhor do que aqueles pontos porcos. - Pronto, isso irá te proteger até o fim da viagem. Agora, me dê seu braço. - Aplicou uma injeção em Squall. - Isso vai amenizar a dor. Talvez dê um pouco de sono, mas é melhor dormir numa viagem tão longa como esta. - Obrigado! - Squall se aconchegou na poltrona. - Senhores, alguma bebida ou comida? - Disse a aeromoça, gentilmente. - Ah sim, por um acaso você teria algo a moda italiana, senhorita? - Senhor, acho que não teremos nada do tip... - Como isso? - Gregorio mal deixou a aeromoça terminar a frase e já foi atropelando-a. - Num avião desse tamanho não tem comida decente? - Mas senhor... Acalme-se, vou ver o que posso fazer. - tentou acalmar Gregorio. - Por favor senhorita, traga uma garrafa de água para mim e, se possível, o jornal do dia, sim? – Squall sorriu, vendo aquela cena. - Ao menos aqui tem água, não é? Traga uma garrafa para mim também, sim? A aeromoça sorriu, e acenou com a cabeça. - Por que tanto alvoroço por uma comida? - Isso já é de praxe. Aqui na América as pessoas não sabem saborear comida de verdade. Squall riu. Começará a se acostumar com o jeito de Gregorio, mesmo não agradando, às vezes.
O avião pousou em Tóquio na manhã di dia seguinte. Fazia frio e o tempo estava nublado. Finalmente, finalmente; Todos estavam aliviados pelo fim daquela entediante viagem. Desceram do avião e puderam respirar outros ares, ares orientais.
"Esse será meu último trabalho de vida, certamente. Não terei mais nenhum fôlego de vida para continuar; Os vermes me chamam ao túmulo. Não obstante, não tomo meu destino, meu legado! Irei morrer, de fato, mas não estou com medo. Sei que tudo de bom que fiz, viverá para sempre. Mas, ainda sim, há algo nessas pessoas que me intriga. Não sei o que é, estamos juntos por coincidências quase que impossíveis. Deve haver alguma razão. Um mesmo objetivo? Talvez seja isso... Todos nós queremos encontrar a verdade."
Pensamentos de Squall, pouco antes de desembarcar. | |
| | | Ang~ Ativo
Número de Mensagens : 147 Idade : 38 Data de inscrição : 06/11/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Dom Jan 25, 2009 10:18 pm | |
| "Kouhei, você tem um poder incrível, pode ver a alma dos seres humanos. Tal poder poucos possuem. Por isso, meu caro, nunca tema seguir seu coração ao tomar um caminho numa encruzilhada." Kouhei sorriu.
Kouhei ponderou durante alguns segundos e sabia que poderia confiar naquele garoto.
- Meu nome é Kouhei, prazer! Claro que pode vir conosco, mas, devemos seguir rápido... Na verdade, já, para o aeroporto! Topa? Senel olhou para trás; Seu amigo George. Uma decisão difícil devia de ser tomada.
Senel se aproximou de George, trocou algumas palavras e então foi de encontro a Kouhei, dizendo-lhe que também iria.
Os policiais queriam levar os 3 à delegacia, mas George se voluntariou para ir sozinho.
- Eles precisam ir, pois têm uma viagem para fazer. Vocês não podem fazer apenas essa exceção? - Tudo bem, mas queremos as fotos e as digitais deles também.
Depois de serem fotografados e impresso suas digitais, foram direto para o aeroporto. Mas havia ainda um problema; Senel não tinha passagem. Foram então pedir informação sobre um próximo vôo.
- Com licença, você poderia me informar qual o próximo vôo para Toquio? - perguntou Senel. - Se quiser, temos lugares vagos no próximo vôo, das 23:30. Muitos cancelaram o vôo devido a um problema elétrico no avião. - O avião não irá cair no meio do vôo, certo? - Kouhei estava sendo um pouco sarcástico. - O problema já foi resolvido. Não é nada preocupante.
Kouhei sentia que a mulher não estava sendo sincera. Talvez não fosse seguro pegar esse avião.
Mas não posso escolher em que vôo irei. Mestre Akira está hospitalizado, preciso vê-lo logo. Preciso levar Squall e os livros que pedira. Agora sei que era algo muito importante. Por isso, irei mesmo assim.
Eriu os esperava em frente ao local de embarque.
O avião estava mesmo vazio, entretanto o vôo não havia sido cancelado. E, como pedido de desculpas pela demora do vôo, colocaram todos que ainda permaneciam no avião na primeira classe. Primeira classe! - Pensava Kouhei. Isso dará conforto ao Squall, que realmente precisa disso! - Parecia preocupado.
Dividiu o assento com muito material de desenho, além de Eriu. Em sua frente, ia Senel, que parecia excitado com a viagem.
"O avião já foi reparado. Estamos nos preparando para a decolagem. Esperamos que sintam-se confortáveis na primeira classe, e nos desculpamos pelo atraso. O sujeito indeterminado predominava na fala do piloto.
Ao mesmo tempo do término da fala do piloto, Squall, Gregório e Eric chegam correndo.
- Que noite do inferno! - Squall coloca a mão sobre seus pontos - Gregório, acho que você terá que fazer um curativo em mim e me dar algum analgésico. Não vou aguentar viajar assim. - Sem problemas... Ah, veja, lá está Eriu e Kouhei. Mas, quem é aquele? - O maluco que cabelos brancos vai conosco? - Aqui! - Eriu ficou feliz ao ver todo mundo reunido. Mal os conhecia, mas essa série de problemas fez com que ela os admirasse; Simpatizou com aquele grupo. Kouhei estava sentado com Eriu, e Gregorio e Squall sentaram juntos, para que Gregorio pudesse cuidar da ferida do filósofo. Eric se sentou com Senel, que se apresentou para todos e confessou seu real objetivo de estar ali.
A primeira classe parecia agradar Gregório, que tratava de Squall alí mesmo, sem pudor. E após aplicar uma injeção em Squall, pediu comida à aeromoça, que logo replicou, dizendo que não havia comida italiana à bordo.
Eric dormia, e parecia estar tendo um pesadelo. Senel olhava a paisagem pela janela, pensativo. Eriu desenhava a cena da discução entre Gregório e a aeromoça. Squall ria, apesar de parecer estar preocupado com algo. Gregório parecia estar ainda nervoso com a discução.
Kouhei logo adormeceu, pois precisava recuperar a energia. E só acordou ao ser chamado por pelos outros. Estava fazendo frio e o tempo não parecia bom. Faltava apenas pegar um trem para chegar a Kyoto... | |
| | | Lucas Admin
Número de Mensagens : 351 Idade : 33 Localização : São José do Rio Pardo Data de inscrição : 25/09/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Seg Fev 09, 2009 11:52 am | |
| Frio... escuridão. Apenas uma densa neblina era o que ele via... aquilo era um sinal? Eric tinha certeza... sabia que tempos difíceis estariam por vir. De repente a neblina some... e, para seu espanto, aquela linda e diferente igreja se põe no lugar. Um igreja com vitrais azuis e vermelhos, ele podia ver agora mais claramente. A igreja desaparece... Eric vê apenas um enorme punho o acertando em cheio no meio da cara... puxa, aquilo doeu. Mas ao olhar, ele não vê seu agressor... no lugar ele vê várias pessoas agachadas, aparentemente resando... e um outro ser na frente deles... vestindo uma manta avermelhada e segurando um cálice.
-Eric! Eric! E ele disperta... ainda está no avião. -Chegamos! -Senel o acorda.- -Nossa... acho que peguei no sono. -É... você estava se contorcendo... Kouhei ficou te olhando. -Tive um pesadelo... nada de mais. -e Eric dá uma risadinha no canto da boca, tentando disfarçar uma dor de cabeça que acabara de aparecer.-
Eles descem do avião... está frio lá fora. Todos se juntam para combinar onde vão passar a noite. -Então, vamos para um hotel? -Senel pergunta.- -Não... devemos ver o mestre do Kouhei o mais rápido possível. -se antecipa Squall- Espero que não seja muito longe daqui... você nos leva, Kouhei? -Claro... não fica muito longe não. Vamos pegar um taxi.
Kouhei se aproxima de um taxista e começa a falar coisas das quais ninguem aparentemente entende... Eriu estava prestando muita atenção na conversa, parecia animada estar naquele pais.
-Certo pessoal -diz Kouhei- ele vai um restaurante perto da casa de meu mestre. Tenho certeza que vocês estão com fome... né Gregório? Eles começam a rir...
No restaurante, eles entram e juntam uma mesa para caber todos juntos. Eric senta perto da janela... ele está distraído da conversa, sua atenção se volta para seu estranho sonho... que se parece muito com o anterior... De repente ele leva um susto. Do outro lado da rua um pintor de quadros ambulante... aqueles que saem com os quadros vendendo pela rua... o que chama a atenção de Eric é que, em um de seus quadros, está pintado a linda igreja que ele viu em seus sonhos. Ele se levanta. -Ei, onde vai, Eric? -pergunta Squall- -Eu... bem... vou ali ver uns quadros. Não estou com fome... ja venho.
E ele sai... vai até o vendedor. O vendedor, ao ver Eric se aproximando, apenas aponta para o lado... onde existe uma pequena estradinha de terra. -Mas... senhor... o que eu devo fazer para lá? -pergunta Eric- Em vão... o homem apenas fala algumas palavras em japones que Eric não entende nada.
Ele apenas segue o estreito caminho que o vendedor apontou... | |
| | | roxas Novo Membro
Número de Mensagens : 15 Idade : 29 Data de inscrição : 06/12/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Qui Fev 12, 2009 9:22 am | |
| Depois de toda a confusão na casa do médico, Senel se aproxima de Kouhei, não tinha certeza se devia confiar ou não, optou contra sua vontade e decidiu confiar.
- É... Com licença. Sei que você nem ao menos deve me conhecer, mas deve ter me visto já. Então, é, você é o discípulo de Akira, certo? - Hei, como sabe disso? - Não importa. Prazer, meu nome é Senel, e... É, digamos, eu gostaria muito de conhecê-lo, já ouvi tão bons comentários sobre ele. E, sei que você e aquele tal de Squall estão indo vê-lo. Assim, posso ir com você? Kouhei hesitou por alguns segundos e por fim disse: - Meu nome é Kouhei, prazer! Claro que pode vir conosco, mas, devemos seguir rápido... Na verdade, já, para o aeroporto! Topa?
Senel olhou para trás; Seu amigo George. Uma decisão difícil devia de ser tomada. Aproximou de George, sem a mínima idéia de como explicar como iria para o Japão tão de repente em poucas palavras, por sorte nem foi preciso, George começou a falar antes. -Senel, estava aqui pensando, acho que vou voltar pra casa, depois do ocorrido aqui, posso visitar meu pai quando quiser. E você, vai também? -Não, eu tenho algumas coisas não terminadas aqui, mas pode ir. -Está bem, tchau. Um aperto de mão e Senel volta a falar com Kouhei.
Algum tempo depois e eles foram ao aeroporto, Senel se apresentou ao grupo, e foi sentar-se, estranhando muito sentar-se na primeira classe. Sentou-se ao lado de Eric, muito estranho se sentar ao lado de um padre, pois apesar de católico, Senel só foi à igreja uma vez depois da morte dos seus pais. Senel ficou mergulhado em pensamentos, até que foi acordado com uma pequena discussão bem perto dos assentos de Senel e Eric. - Senhores, alguma bebida ou comida? - Ah sim, por um acaso você teria algo a moda italiana, senhorita? - Senhor, acho que não teremos nada do tip... - Como isso? - Gregorio mal deixou a aeromoça terminar a frase e já foi atropelando-a. - Num avião desse tamanho não tem comida decente? - Mas senhor... Acalme-se, vou ver o que posso fazer. - tentou acalmar Gregorio. - Por favor senhorita, traga uma garrafa de água para mim e, se possível, o jornal do dia, sim? - Ao menos aqui tem água, não é? Traga uma garrafa para mim também, sim? A aeromoça continua a perguntar aos outros passageiros. - Por que tanto alvoroço por uma comida? - Isso já é de praxe. Aqui na América as pessoas não sabem saborear comida de verdade.
Só então Senel nota que Eric dormiu. Volta a olhar pela janela, e depois de alguns minutos volta a mergulhar em pensamentos. Chegando no Japão, Eric continuava a dormir, porém estava se contorcendo e Kouhei via aquela cena, Senel não sabia dizer como Kouhei se sentia pois sua face não demonstrava nenhuma emoção. Não sabendo se devia ou não acordar Eric. Como não sabia quando o avião ia pousar, resolveu acordá-lo.
-Eric! Eric! Chegamos! -Nossa... acho que peguei no sono. -É... você estava se contorcendo... Kouhei ficou te olhando. -Tive um pesadelo... nada de mais. -e Eric dá uma risadinha no canto da boca, tentando disfarçar alguma coisa, alguma dor talvez.
O grupo sai do avião e então vão pegar um táxi, Kouhei conversava com o taxista, quando volta por grupo e diz: -Certo pessoal, ele vai um restaurante perto da casa de meu mestre. Tenho certeza que vocês estão com fome... né Gregório? todos começam a rir.
No restaurante, Senel resolve pegar um canto mais afastado da janela, porém uma distância que ainda pudesse observá-la. Depois de alguma conversa, Senel observa que Eric fica olhando para fora, e na rua, um pintor vendendo seus quadros, o que havia de interessante nisso? Eric vai levantar e Senel rapidamente disfarça participar da conversa. Sai, Squall pergunta e aonde vai e ele diz: -Eu... bem... vou ali ver uns quadros. Não estou com fome... ja venho. Coitado, Eric era um mau mentiroso, tinha algo mais do que "ver uns quadros", Senel não sabia se devia sair também ou não, resolveu ficar ali e tentar ouvir e ver o máximo que conseguia.
-Mas... senhor... o que eu devo fazer para lá? -pergunta Eric, ao ver que o pintor aponta uma estradinha de terra. A resposta do homem não ficou muito clara para Senel, apesar de ter aprendido japonês, não aprendera muito, e com as poucas palavras que Senel ouviu era impossível fazer sequer uma frase. A última coisa que vê é Eric andando por onde o pintor apontou. Hesitou um pouco e resolveu ir na tal estrada, porém não agora, esperaria até um pouco depois. | |
| | | Squall Mestre do Bar
Número de Mensagens : 96 Data de inscrição : 18/11/2008
| Assunto: Primeira parte Qui Fev 26, 2009 5:10 am | |
| Uma melodia triste, mas apaixonada: Seria essa a canção de todos os fanáticos de alma? A música instrumentada pode transmitir muito mais sentimentos que mil palavras; Quando transmite a alma. Era arrebatador. E parecia que ficava mais solitário; Mais noturno. - Ia abaixando o tom, silenciando a melodia aos poucos. Depois, como um grito, saltava! O estrondoso som da porta se abrindo matou a alma. É como o espírito do pesadume, que arrebata suas vitimas para o inferno e as deixam vazias. - Bravo; Bravo! - Aplaudia, enquanto vinha se aproximando. - L25, eu já ouvi muitos artistas tocarem Chopin, mas você é o que faz mais belamente. É como se o espírito do grande mestre estivesse em ti. - Ora! - Lara estava deitada sobre o piano, e se virou para o homem que vinha na direção deles - L25 é o mais profundo de alma; Sempre o foi. Por isso é meu preferido. L25 parou de tocar abruptamente e se levantou, fazendo uma estranha reverência ao homem que entrará. - Que Adam, o representante máximo da igreja de Abahth na terra seja louvado. - Disse, em voz alta e firme, como um perfeito militar. - Hei, L25, calma, não precisa disso. Você, há tempos, é mais do que um simples subalterno, é o braço direito de L. Por isso o respeito. - Adam vez um cumprimento. - Não pare de tocar, querido! - Lara passou a mão sobre o rosto de L25. - Bem, preciso falar com você, L, mas, não precisa sair L25, fique! - Adam já antecipou, vendo o olhar submisso de L25 sobre Adam - Esse assunto os dois precisam ouvir. Mas, continue tocando, por favor. L25 começou a tocar mais uma melodia de Chopin. Era o que ele sabia de melhor... Tocava com a alma. - Waltz in Eb, Op. 18- Então A, o que foi? - Bom, a priori, darei noticias menores para vocês! Tivemos a morte de dois de nossos líderes mundiais morreram: C e G. Eles foram mortos por grupos anti-Abahth da Europa. - Minha nossa! - Lara ficou perplexa - Mas isso é o de menos. Carmeron e Gil estavam agindo de forma estranha nos últimos meses. Creio que queriam conspirar contra Abahth. - Carmeron sempre foi um verdadeiro idiota. Não sei como e porque você deu a liderança para ele. - L, C era inteligente e bem dedicado. Mas, isso é o de menos. C03 e G10 serão os novos líderes. - Adam fez silêncio, alguns segundos de pausa. Fechou os olhos para sentir melhor a melodia. Lara olhou para L25 e sorriu. Aqueles dois tinham algum relacionamento, o mais estranho possível. L25 era misterioso, talvez só Lara o conhecesse! Por trás daquela enorme muralha, que guardava vários segredos, saltavam sentimentos... Que eram ouvidos agora, num suave toque de piano. - Pois bem... - Adam retomou, falando lentamente - O que realmente é sério, é Akira... - O traidor - A voz de Lara foi mortífera. L25 começou a tocar mais rápido, com mais fúria. Rápido... - O maldito sobreviveu a tentativa de assassinato. - Disse Adam. - Como é possível!? - Lara saiu de cima do Piano, colocou a mão na face e saiu andando pela sala. Mais rápido; Mais rápido. - Aquele velho sabe de coisas que não deveria! - E se ele por um acaso passar informações sigilosas? - A angustia de Lara aumentava a cada suposição. - Seria inconcebível. Isso nem deve ser passado pela cabeça. Mais veloz; Mais e mais... Uma tristeza furiosa. - Maldição. - Lara gritou. - Creio que eu deva mandar gente mais especializada. Pam... Um som descoordenado parou com a música. L25 parou de tocar e olhou para Adam. - Eu vou. Adam sorriu; Esperava por essa atitude. - Nem esperou eu dar as ordens. - Eu vou com ele. - Lara se aproximou de L25, depois de ter rodado toda a sala numa angustia galopante - Tenho medo de pensar se tais informações caiam em ouvidos indesejados. - Meus melhores matadores. Não esperava que fossem tão dedicados. Vim aqui para dar uma ordem, mas creio que não funcionam mais desse modo. Lara sorriu... E certamente deve ter sorrido por L25, que não esboçou nenhum sentimento. - Mantenha-me informado! Fazia bastante frio, e nem mesmo o sol ousará aparecer naquele dia. - Ele não atende. - Squall desligou o celular. - Por que não podemos simplesmente ir até esse lugar sem problemas!? - Gregório protestou - Sempre há um contratempo. - Não se preocupem - Senel, que estivera calado durante todo o tempo, tenta acalmar a todos - Eu vou atrás dele, acho que sei onde ele foi. - Acho que não é bom você sair andando por aí, principalmente numa cidade onde você não conhece. - Eriu foi sensata. - Mas, é melhor um apenas ir procurá-lo. Não devemos comprometer o objetivo principal por esse evento. Eu vou; Afinal, eu sou, até onde sei, o mais rápido e ágil daqui. Não tenho problemas com ambientes estranhos. - Senel realmente queria ir. De alguma forma o sumiço de Eric havia mexido mais com ele do que com os outros. - Eu estou de acordo. - Squall disse, assentindo com a cabeça. Todos olharam para Squall com certo espanto, mas, concordavam mutuamente que aquela era a melhor opção. Não podiam esperar tanto! E Eric e Senel eram adultos e sabiam se cuidar... Em silencio, todos concordaram. - Tome, aqui é o endereço do lugar. - Kouhei entregou um papel para Senel – Pelo que sei você sabe alguma coisa de japonês. Logo, não terá problemas em pedir algumas informações simples para alguém, caso precise?! - Não se preocupe comigo. Dividiram-se novamente. Senel e Eric estavam sozinhos agora. Kouhei chamou mais um taxi e o mesmo os guiou até um templo xintoísta. Ficava um pouco afastado, mas, certamente, de longe dava para ver que era um templo religioso. Entrava em contraste com a moderna cidade japonesa. Aquela arquitetura feudal, aliada há uma bela paisagem, que era o próprio quintal do templo. Na entrada, um monge varria a rua de pedras do templo; O enorme sorriso do monge foi o suficiente para saberem o que estavam falando, mesmo Squall e Gregorio não sabendo uma palavra sequer em japonês. Eriu olhava tudo com muito fascínio. Só havia visto aquele tipo de paisagem em seus livros; Era inspirador... Já imaginava a quantidade de desenhos que poderia fazer. Iam subindo alguns lances de escadas, e Kouhei cumprimentava todos os monges ao caminho. Parecia que todos estavam extremamente felizes ao vê-lo. - Era uma pessoa muito querida ali. Finalmente, entraram no templo principal, e, ao entrarem, veio um monge falar com Kouhei; Parecia ser um monge com mais autoridade ali. - Venha, o mestre Akira quer nos ver imediatamente. E foram. Nesse momento, mil pensamentos passaram sobre a mente de Squall. Muitas perguntas, e, talvez, conseguiria poucas respostas. Não tinha total confiança no tal Akira mesmo o admirando muito... >>>>> Fim da primeira parte_____________________________ A música que o L25 tocou pode ser ouvida aqui: Primeira música, antes do dialogo: https://www.youtube.com/watch?v=pBAAb_YSjdQMúsica durante o dialogo: https://www.youtube.com/watch?v=U56_5twFvhwMúsica mais rápida, a última antes de ele parar de tocar: https://www.youtube.com/watch?v=Zdb5JKgsJ8w
Última edição por Squall em Qui Fev 26, 2009 6:59 pm, editado 1 vez(es) | |
| | | Squall Mestre do Bar
Número de Mensagens : 96 Data de inscrição : 18/11/2008
| Assunto: Segunda parte Qui Fev 26, 2009 5:13 am | |
| Na verdade, nesse momento milhares de dúvidas caiam sobre o trio. Todos tinham seus motivos para estarem ali, e também tinham bons argumentos para não estarem. Um pesado silêncio cobriu o grupo. Nada se ouvia, a não ser os pesados passos que ecoavam pelo templo. Suas faces expressavam o choque de sentimentos: Angustia, ansiedade, dúvida. Além disso, Eriu estava preocupada com Senel e Eric. Óbvio, ela era a mais preocupada com o bem estar do grupo. Ela, de certa forma, havia gostado daquela união, e adorava vê-los juntos. Por mais que conhecesse apenas Kouhei (ainda parcialmente), sentia que os outros não eram tão ruins. Aliás, ela podia sentir suas almas: Sinceras e determinadas. Talvez o motivo pelo qual Eriu estivesse ali, girasse muito mais do que saber sobre a religião de Abahth, ou aprender sobre uma nova cultura e língua. Mas sim de conhecer e apreciar aquelas pessoas, companheiras de Eriu agora. Talvez selando o início de uma amizade - É aqui! - Kouhei abriu, lentamente, uma típica porta oriental; daquelas de "correr". - Mestre... ? - Kouhei disse num tom de voz suave, e cauteloso. - Que ventos ocidentais benevolentes trouxeram-nos a tais domínios? - Akira se apoiava numa espécie de cajado. E andava lentamente até a direção de Kouhei, e dos demais, que adentravam. - Kouhei, meu querido! Kouhei e Akira começaram a falar em japonês, algo que Eriu entendeu pouca coisa. Depois de alguns segundos de abraços e cumprimentos, Kouhei se virou para o trio. - Mestre, aqui está Squall. - E ele trouxe companhia. Típico, imaginava por isso! - Akira se aproximou de Squall, e o olhou nos olhos - Mas, não tinha absoluta certeza. A sua alma misantropa costuma pregar peças, não é Squall. - Ainda se lembra da nossa conversa sobre misantropia social? Ora, Akira... - Squall o abraçou, com cuidado. - Há mais dois que vieram conosco, mas, estão resolvendo algo particular. - E quem são os dois? - Prazer, meu nome é Gregório! - Gregório foi firme e apertou a mão de Akira. - Eu sou Eriu. - Sorriu, gentilmente, e apertou a mão do velho. - Talvez tais pessoas sejam o que eu procurava. Pois bem, primeiro quero falar em particular com você Squall. Não vou me demorar muito, pois, afinal, não posso abusar de mais. Minha saúde está frágil e acabei de sair de uma doença; Na verdade, uma tentativa de assassinato. Squall arregalou os olhos, mas não ficou surpreendido. - Então, vamos dar uma volta. - Continuou Akira - E, Kouhei, sirva algo para nossos convidados. Prometo que eu e Squall não iremos demorar.
Squall e Akira foram para o jardim do templo, algo belíssimo. Akira retirou as sandálias, para ficar descalço sobre a grama. E começaram a caminhar, lentamente, devido à saúde de Akira. De início, silêncio. Algo mortífero para Squall, que esperava a iniciativa de Akira. Aquele silencio fazia Squall pensar em muitas coisas; A vontade que tinha era de sair correndo, abandonar tudo; Tinha vontade de falar com sua... ex-esposa. "Oh, Lia!", pensava Squall. Talvez não estivesse preparado para tudo aquilo. Acendeu um cigarro. - Então, Squall, no que está pensando? - Akira quebrou o mortal silêncio. - Às vezes acho que penso de mais. Alguns pensamentos são tão tristes, tão destruidores. Mas depois penso que minha dor é minha própria imortalidade. - Você certamente está preso a algo; Que te machuca. - Não é somente isso. Se formos analisar, estamos presos a tudo; a própria vida! Prisões não são ruins... - ..."mas sempre buscamos correntes mais frouxas" é, eu também li seu livro. – Akira sorriu. - Sim, e nesse momento a corrente esta presa em minha garganta - Squall deu uma longa tragada - Sufoca-me! Estou morrendo. - Você ainda gosta muito dela... - Ahn? - Squall ficou espantado. - Eu sei. Desde a primeira vez que conversamos, vi que você estava com problemas de relacionamento. Depois fiquei sabendo que haviam se separado. Squall parou, por um momento. Parara pois não tinha mais forças para andar. Abaixou a cabeça... - Squall? - "Todas as paixões tem uma época em que são funestas, em que aviltam suas vitimas com o peso da estupidez. E uma época tardia, muito mais tardia, em que se casam com o espírito, que se espiritualizam. Outrora, por causa da estupidez da paixão, se movia a guerra contra a própria paixão; Conjuravam-se para aniquilá-la. Todos os antigos juízos morais estão de acordo neste ponto: 'É preciso matar as paixões'" - Squall parou por um instante, fechou os olhos e continuou - "Destruir as paixões e os desejos somente por causa de sua estupidez, e para evitar as consequências desagradáveis que de sua estupidez decorrem não te parecem ser hoje, se não, uma forma aguda de... Estupidez." - Squall parou, e uma lagrima rolou. Akira silenciou por um momento, esperaria esse momento. - Desculpe! - Squall enxugou as lagrimas. - Não deve se desculpar, o motivo de nossa conversa é exatamente quebrar as correntes que o prendem. - Poderia eu, amar a quem mais odeio? - Ame seu inimigo, assim como odeie seu amigo. Squall deu a mão para Akira, e os dois seguiram andando de mãos dadas. Desceram até um locam onde havia um grande número de árvores. - Aqui é meu lugar preferido. No passado, vinha aqui sempre, quando queria refletir. - Akira olhava, com alegrias, as inúmeras árvores ali existentes. - Creio que precisamos de paz, às vezes. - Mesmo eu, homem de guerra? - Deve encontrar paz até na própria guerra. Ah, Squall, há muito de mim, em você! - Akira sorriu - Eu sempre fui o meu próprio algoz, sempre quis matar-me... Evoluir. E, por mais que eu vivesse em constante guerra, estava em paz. - Mas, Akira, talvez a única maldição que me perturbe, seja o espírito de Lia... Oh, minha nossa, certamente é! Por mais que tudo esteja destruído, por mais que ela não goste de mim... Eu sempre a quero! O que ela representou para mim. Oh, eu ainda estou na época funesta da paixão. - Apenas fale... - Tudo que eu sempre quis foi construir uma ponte. Descobrir um além-mundo que fosse tão belo e tão profundo, que eu iria me perder em sua própria escuridão. Construir uma ponte, de confiança e afeto, com alguém... Que queria buscar, acima de tudo, verdades do outro lado! E tal ponte não deve ser vista como amizade; Como amor inocente; Amor criador; amor criança! Akira se sentou, em cima de uma enorme raiz de árvore, que saltava do solo e se mostrava além dele. - A Lia foi a mulher que me fez sentir isso. Ela era uma alma a qual eu queria roubar, e não devolver mais! Eu estava extremamente feliz ao lado dela... Até mesmo parei de fumar; Pois, não faria sentido, ela me proporcionava um prazer muito maior que um vicio cancerígeno. Não obstante, tudo foi mudando. Squall parou por um instante; Os sentimentos ruins lhe golpearam a face. Abaixou a cabeça e fechou os olhos. Continuou: - Creio que me precipitei em julgar Lia. Creio que julgamentos sejam absolutos de mais, eis o meu erro. Ela se mostrou uma pessoa rasa; quase como uma imensa rocha: Cheia do mesmo material, dura e fria; Absoluta. O ciúme e a tentativa de provar para mim e para ela mesma, que ela era a melhor e a mais bonita das mulheres chegou a pontos terríveis. Sabe o que é uma pessoa querendo mostrar-se inteligente, não é? Akira assentiu com a cabeça. - Começou a ficar tudo tão podre, tão sem sentido. Começou a ser uma prisão! Sempre a mesma coisa. Comecei até a ter uma birra infantil sobre ela, e tudo que ela me falava, mesmo fazendo sentido, parecia-me estúpido. Comecei a me sentir sozinho... Mais do que sozinho; Abandonado. O sentimento de abandono é triste! Squall acendeu mais um cigarro. - E, o fim era irremediável. Mas, mesmo terminando, fiquei com a imagem, da única mulher que me fez sentir o que é realmente amar outro ser humano. - Você certamente ama algo inexistente. Sempre amou algo falso - Akira se levantou - Amou a si mesmo, refletido numa bela mulher! Foi egoísta; Não que isso seja ruim; Mas foi tolo, acima de tudo. Amou a imagem criada, e a ama até hoje, como se ela fosse real. E você ainda se diz filosofo? Squall não disse nada, apenas olhava para as copas das árvores. Já havia chegado a essa dedução no passado, mas nunca quis acreditar nela. Que espécie de filosofo era Squall, que se ligava a fantasias, quase que uma fantasia ébria, e não amava a verdade? Akira estava certo, assim como o seu "eu" estivera, há muito tempo. Por fim, Squall sorriu. - Creio que preciso de um tempo para absorver tudo isso! - Uma verdade dói, e demora, às vezes, para acreditarmos nela. - Menti para mim mesmo durante muito tempo, e não me libertei por estupidez... A estupidez da paixão funesta! Akira sorriu e ambos foram andando lentamente. Subiram um lance de escadas, e logo estavam no jardim do templo, novamente.
A noite caía, e Kouhei havia preparado a mesa para o jantar. Squall, Akira, Eriu, Gregorio e Kouhei iriam jantar juntos. Assim, Akira poderia falar o que realmente interessava, a todos que ali tivessem ouvidos para ouvir. - Pois bem, a priori, penso que todos aqui conheçam a religião de Abahth, certo? - Senhor, já ouvi sobre, mas nada sei... - Gregorio foi sincero. - Ela é antiga, não tão quanto as famosas religiões ocidentais, mas é bem velha. Ela se diferencia das religiões orientais e se assemelha muito a religião ocidental: Varias regras e dogmatização. Algo perfeito para dominar seres com sentimentos feridos e baixa instrução. Ela se erguei no último século, na Índia, fazendo grandes benfeitorias para a população indiana, tão devastada. O abahthismo, vem crescendo muito, e já é uma religião grande na Índia. Creio que numa escala de 10 anos irá superar o hinduísmo. - Minha nossa! - Gregorio estava espantado. - Mas o que ela tem de tão cativante assim? - Eriu se interessou. - Sua forma singela. Ela se aproxima do povo, da esperanças para os desesperados. Pense, as religiões populares fazem exatamente isso. O que precisamos para propagar mais uma dessas religiões? - Propaganda! - Squall respondeu. - Exato. Há, ao menos, cinco formadores de opiniões em cada país que é convertido à religião de Abahth. - Mas como? E por quê? - Eriu indagou. - Os motivos são os mais diversos possíveis. Vai desde corrupção a favores menores... - Quer dizer que...? - Gregorio não queria acreditar. - Sim, o abahthismo é, na verdade, uma grande "indústria" criminosa. Eles roubam dinheiro do povo, e financiam vários criminosos. Em troca, eles ganham mais fieis. - Um circulo vicioso de dominação mundial. - Disse Squall. - O pior de tudo que há algo por detrás... - Algo ainda pior... ? Por deus. - Gregorio estava perplexo. - Vou lhes contar algo. Eu, fazia parte da religião de Abahth. - O que? - Todos disseram, em uníssono. Até mesmo Kouhei estava espantado. Como poderia? - Sim, por isso sei tanto sobre a religião. Mas, continuem sentados, irei explicar-lhes mais coisas. - Akira tomou um gole de água - A religião tem 26 líderes principais, quem vão de A a Z. E dentro dos grupos numéricos, há os subalternos dos lideres. Por exemplo, um C15 é um subalterno do líder C. Todos os lideres são iguais e todos os subalternos são iguais entre si. Apenas o grupo A é especial. - Eles contem - Akira continuou, depois de uma breve pausa - dez pessoas, do A01 ao A10. O A01, ou simplesmente A, é o líder máximo da religião. O que toma as decisões. De 02 à 10, estão os outros nove dominantes da religião, mas subalternos a A. Eu, fui o último líder máximo... O último A do abahthismo. Squall se engasgou com a comida, e se Kouhei não tivesse ajudado, poderia ter morrido. - Minha nossa! Mas... - Calma, eu já explico. - Akira tomou um pouco de fôlego. Falava lentamente - Eu tive ascensão rápida na religião, em pouco tempo subi de nível. Vários assassinatos, muita corrupção... Minha nossa, o dinheiro do povo era jogado em poças de sangue. Eu fui o líder máximo por pouco tempo, mas tempo o suficiente para descobrir a verdade. Há um outro líder, por de trás do A... Ele que na verdade controla a religião; Ele que dá as ordens para o A! Eu nunca o vi, mas, ele; Não sei como, falava comigo telepaticamente. Por um tempo achei que esse tal líder misterioso era uma invenção da minha cabeça, mas, não era... Todos observavam atentamente. Era difícil crer em tudo aquilo... - Eu o vi uma vez; Ao menos sua silhueta. Parecia ser um homem normal; Mas ao mesmo tempo um demônio. Mas, tinha voz de mulher, mesmo parecendo ter um corpo grande como de um homem. Não sabia do que chamá-lo, não sabia seu sexo... mas ele só me falava para "matar", pois a antiga obra estava para ser concluída. Akira abaixou a cabeça e começou a chorar. - Quantas vidas inocentes. Quanto sangue! Ainda posso ouvir eles gritando de dor. - Mestre... - Kouhei se levantou; mas Akira rejeitou a ajuda do discípulo. - Bem - Akira se recompôs. - Uma vez ele me disse seu nome; com uma voz doce de mulher disse "Scorpielith... Scorpielith!" e disse que muito em breve iria ressurgir o mundo perdido. Silenciou. Talvez não houvesse mais nada para ser dito. Muitos segredos revelados num único dia; deveria se pensar muito a respeito. De repente, a porta se abriu violentamente. - Senhor, eu tentei impedir que entrassem - Disse o monge, tentando se desculpar. - Eric!? – Squall se levantou assustado, ao ver o amigo, que carregava... - Senel; Senel! - Eric caiu, junto com Senel, a qual ele estava carregando. Ambos estavam muito feridos. - Tragam os medicamentos! - Gritou Akira. - Eu posso ajudar; Sou médico... - Disse Gregorio. Akira assentiu com a cabeça. O resto do grupo estava apenas alarmado. Tudo parecia tão terrível e misterioso. O que acontecerá com Senel e Eric?
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Bem, ficou melhor assim: Dividida em duas partes. Pois está bem grande. Espero que todos possam ter ótimas idéias a partir daqui. deixei algo determinado, mas com muitas possibilidade. Muita coisa pode rolar.
A respeito da citação de Squall, quando ele esta falando com Akira. é uam citação de Nietzsche. Já digo o autor para que não haja problemas, ok? Bem, continuem... | |
| | | Paul Law Moderador
Número de Mensagens : 197 Idade : 41 Localização : Vilarejo dos Braços Virados Data de inscrição : 05/11/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Sex Fev 27, 2009 3:28 pm | |
| Um assassino é também um ser humano. Apesar de parecer sem sentimentos ou quem sabe apenas como voltado totalmente para os sentimentos ruins, passeando de uma extremidade para a outra sem se preocupar com nada. Confundem preocupação com loucura, pois é mais fácil ser louco para desprover de justificativas as condutas. L25 estava longe de si fazia muito tempo e pensamentos normais era uma coisa que o assassino não conservava consigo. Ainda mais agora, perto de L, sua superiora, amada e também exemplo. Sonhara por muito tempo com a oportunidade de trabalhar lado a lado com a líder superiora da sua facção religiosa. Se conseguiu essa oportunidade, sabia que se tornar o novo L não estava muito longe de acontecer. Mas L25 não queria substituir Lara. Sua intenção era tê-la para si: _ Não acha bonito este templo? – L vestia seu colante branco marcador de todas as suas curvas – Puxa, faz tempo que não faço isso. _ É como andar de bicicleta – L25 apagou seu cigarro. _ Vamos fazer logo o que viemos fazer. – Lara agarrou suas armas e conferiu sua espada; tudo ok. O plano já tinha sido minuciosamente traçado: Entrariam pelos fundos sem estardalhaços, juntos. Depois L25 chamaria a atenção de todos e L ficaria livre para matar Akira. As paredes eram brancas e se confundiriam com suas roupas até que pudessem se revelar para o próprio Akira e matá-lo de uma vez. Nada de mortes, nada de tiros a princípio. As armas de fogo só seriam usadas se fossem descobertos. As lâminas fariam o papel principal. L25 não ousou tomar a frente da ação, pois Lara era quem estava no comando. Seguiu sua superiora sorrateiro até o saguão principal do templo. Depois pararam: _ Eu vou ficar por aqui! _ L25, espere! – L o agarrou pelo braço – Tome cuidado! Um sentimento? Era exatamente esse conceito que L25 tinha distorcido dentro de si e por isso, não soube o que dizer. Avançou pelo salão principal de arma em punho e atirou. Os monges que ali estavam se alvoroçaram freneticamente. L25 continuou sua caminhada, mas agora mirou em um deles e disparou. Squall dos aposentos de Akira ouviu o tumulto enquanto Gregório examinava Eric e Senel: _ Começou! Então uma linda mulher de branco agarrou Akira pelo pescoço. L estava escondida atrás de uma parede branca igual a sua roupa: _ É o seu fim, traidor!
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| | | Ang~ Ativo
Número de Mensagens : 147 Idade : 38 Data de inscrição : 06/11/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Dom Mar 01, 2009 3:03 am | |
| - Vou lhes contar algo. Eu, fazia parte da religião de Abahth.
Aquela frase ainda permanecia na memória de Kouhei. Como poderia acreditar que aquele mestre, tão pacato e bondoso, havia sido um dos líderes daquela religião tão sórdida.
Não! Precisava acreditar nele. Ou, melhor dizendo, acreditava nele. E sabia como ninguém que seu mestre não trairia a confiança de todos. Afinal, era ele quem havia dado abrigo para Kouhei em sua juventude.
Senel e Eric estavam sendo medicados por Gregório, ajudado por Squall no cômodo de mestre Akira. Eriu e Kouhei preferiram não atrapalhar e decidiram esperar em outros lugares.
Kouhei foi ajudar nas tarefas do templo, afinal havia muita coisa a ser feita. Haveria um festival em alguns dias, e todos os monges estavam ajudando. Kouhei parecia até... Feliz!?
- Façam o mínimo de barulho possível, pessoal. - Claro! Nós vimos os garotos machucados! Não faremos nada que aumente o mal-estar deles.
A madrugada chegava, silenciosa. Ouviam-se grilos com seus sons estridentes. Senel e Eric estavam em observação por Gregório e Squall. Eriu não aparentava estar por ali. Ninguém havia dormido, preocupados com Senel e Eric.
Ouvem-se tiros no salão principal, para onde Kouhei corre. Parando em frente à porta, ele observa um homem, que lhe parecia familiar. O homem atira, e acerta um dos monges, parecendo estar evitando os pontos vitais.
Kouhei pega uma pedra do chão e atira em direção ao homem misterioso, que acerta na cabeça, em cheio. Um fio de sangue escorre pela cabeça de L25, que apenas vira a cabeça para ver quem o acertou.
Medo. Quantas pessoas conseguem intimidar outras com apenas um olhar? Esse era o caso de L25. Kouhei sentiu suas pernas tremerem, e sua energia drenada. Estava paralisado. L25 andava em sua direção, lentamente.
(nada muito elaborado, se ninguém postar amanhã, talvez eu escreva mais e edite o post.) | |
| | | Lucas Admin
Número de Mensagens : 351 Idade : 33 Localização : São José do Rio Pardo Data de inscrição : 25/09/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Seg Mar 02, 2009 12:39 am | |
| Naquela tarde fria, Eric andando por um caminho que não sabia onde chegaria... tudo por causa de sua fé. Sabia que ali encontraria algo... que o que aconteceu com o vendedor de quadros a poucos minutos não fora atoa. Logo a frente, onde o caminho levava, estava apenas uma ENORME casa. O que seria ali? E, por que diabos ele deveria ir lá? Eric não sabia... o que sabia é que tinha que ir.
Ele chega na frente da enorme porta... está destrancada. À primeira vista, é apenas uma enorme, chique e antiga casa. Tapetes, lindos sofás, abajures, lustres... tudo em perfeito estado e impecável. Eric até pensaria em sair de lá se não fosse pelo barulho vindo de dentro da casa. Muita gente falando algo que ele não entendia... mas percebeu que todos falavam a mesma coisa. Muito cuidadosamente, ele fecha a porta e adentra na casa... seguindo o som das vozes. Ele desce algumas escadas e passa por algumas portas, sempre dando uma bisbilhotada pela fechadura para ver se não tinha ninguém do outro lado. Curiosamente, ninguém anda pela casa... como se ela estivesse vazia.
Eric chega até um corredor mal iluminado... aparentemente, ao fazer a curva deste, chegaria ao local onde TODOS os "tripulantes" da casa estavam. Dali ele conseguia distinguir o que falavam... em uníssono, eles diziam apenas: "ABAHTH! ABAHTH!" Eric se aproxima, encostado na parede, do final do corredor. Queria ver o que faziam.
Ao olhar ele se surpreende... um saguão enorme, muita gente ali, todos ajoelhados, fazendo meio que uma reverencia. Erguiam, falavam "ABAHTH" e voltavam com seus rostos o chão, repetindo isso sem cessar. Bem lá na frente, algo parecido com um palco. Talvez aquilo fosse o "ritual" deles... o que, para os católicos, poderiam se referir a uma missa.
De repente, um sino toca. Todos param de falar e abaixam a cabeça ao chão de novo. Um ser encapuzado entra no "palco". Uma mulher e um homem o segue. Eles se aproximam de um pequeno altar no meio do palco e o ser encapuzado começa a falar: _E mais uma vez, estamos aqui reunidos... por Abahth! Toda noite, Abahth regressa até nós para nos dar um dom...-sua voz é grossa e meio rouca, pode-se dizer que o homem encapuzado tem seus 40/50 anos.- Depois dessas palavras, os ouvintes abaixados levantam suas cabeças em direção ao palco. Aquele homem continua: _Abahth está aqui... veio dizer suas palavras de sabedoria. Um milagre novamente acontecerá... e vocês verão. A mulher ao lado desse homem pega um cálice no altar e entrega a ele. Um cálice transparente... seu líquido é algo vermelho e viscoso. O homem pega o cálice, levanta-o, e depois o bebe. Ao terminar o líquido, o cálice cai no chão. Tudo fica em silencio por alguns segundos, e o homem volta a falar: _Meus leias seguidores! -agora a voz do homem sai muito mais forte, como se preenchesse todo o lugar, entretanto uma voz suave de ouvir- Sou o eco de suas iras, o espelho em que sua avareza se reflete e me dá poder! Fluo através das vidas que não conseguem saber onde encontrar a saída que abre a porta do bem e do mal! Abahth vai até a frente do palco, ergue os braços e diz: _Venha a mim... e deixa-me morar em ti! Sou o desejo, o escuro que há em ti! Sou o que sou... o portador da luz! Todos os fiéis novamente se abaixam... o senhor deles sai do palco. Seguido pelos outros dois que o acompanhava.
Vendo que o ritual havia terminado, boquiaberto, tentando digerir o que havia visto, Eric volta pelo corredor... mas ao entrar na sala anterior, um susto: dois dos homem de Abahth estavam ali. O que faria? Se fosse pego por eles, seria morto com certeza. Tentou correr, mas não conseguiu escapar das garras do forte homem... ele o agarrou pelo pescoço e o encostou na parede. _Então temos um espião aqui! Vou te mostrar o que fazemos com os esp... Ele não conseguiu terminar... a porta do local se abre e, de repente, o homem está caido no chão inconciente. Eric repõe os sentidos e vê, na sua frente, ninguém menos que Senel. O outro começa a bater em Senel e Eric. Senel pega, em uma pequena mesa ali, um abajur e bate na cabeça do agressor. _Mas... como? -perguntou, meio com falta de ar, ao seu amigo- _Não estava com fome... -diz Senel em uma risadinha- _Você me salvou... obrigado! Mas agora temos que ir! Eles vão. Sobem as escadas. No sagão principal tem tres dos homens de Abahth. Ao ver os intrusos eles partem pra cima deles. Briga... sangue... tombo... móveis quebrando... No final de tudo, Eric e Senel saem vivos de lá. Mas não inteiros... Senel está com algumas costelas quebradas e Eric com o braço quebrado.
Nessa longa caminhada até o templo onde vive Akira, Eric ajuda Senel a andar... ou o contrário... | |
| | | roxas Novo Membro
Número de Mensagens : 15 Idade : 29 Data de inscrição : 06/12/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Qua Mar 04, 2009 3:58 pm | |
| Senel saiu e foi naturalmente na estradinha por Eric havia seguido, aquele "pintor" notou que Senel estava seguindo na mesma direção, pegou então seu celular, discou um número e disse: "Agora são dois que vão para lá, mate-os."
A travessia por aquela estrada piorava cada vez mais, Senel não podia ir muito longe de Eric para não perdê-lo, mas não poderia ir perto para não chamar atenção, devia ir a uma distância média e esconder-se periodicamente para que Eric não o visse. Uma estrada relativamente grande, Senel vê Eric entrando lá. "Será que ele era algum tipo de espião?". Esse pensamento rapidamente cruzou a cabeça de Senel, forçava para não acreditar nisso. Logo depois que Eric entrou, um homem o seguiu, tão silenciosamente que Eric provavelmente não vira ele.
Dentro da casa, não havia nada diferente de uma casa normal, mas umas vozes estavam vindo de um lugar não muito longe dali. Eric estava uns dois cômodos a frente de Senel, e começava a descer um lance de escadas. O estranho homem que entrara depois de Eric só assistia isso, porém, inotavelmente. Depois de algumas portas, e mais alguns lances de escadas, eles finalmente chegam ao lugar esperado, o lugar de onde vinham as vozes. Muitas pessoas falavam em uníssono "ABAHTH". Senel queria, porém não podia chegar mais perto. Quando percebe que depois de algum tempo tudo para, um homem diz algumas coisas, Senel vê que Eric começa a se mexer, Senel corre, com um pouco de sorte pois o chão não fazia muito barulho com os passos de Senel. Depois de virar uns dois corredores, Senel para e resolve esperar por Eric, sabia que podia parar de se esconder. Uma porta se abre, porém são passos de duas pessoas que se ouvem, cautelosamente Senel espia enquanto os dois homens esperam por alguém, porém quem aparece é Eric, Senel corre com tudo que seus pés lhe permitem, e consegue chegar na sala onde os homens estavam, não dava atenção a nenhum detalhe, como não tinha nenhum tipo de arma, resolveu usar a porta como um tipo de arma, pois os homens estavam logo do outro lado da porta, Senel correu e abriu a porta com toda sua força, nocauteando um dos caras. O outro vem rapidamente golpeando Senel e Eric, Senel rapidamente pula para trás, e pega qualquer coisa que aparece em sua frente, e bateu isso com tudo na cabeça do outro homem, o que resta é metade de um abajur espatifado no chão.
_Mas... como? -perguntou Eric meio sem ar, provavelmente estava espantado _Não estava com fome... _Você me salvou... obrigado! Mas agora temos que ir! Eles vão. Sobem as escadas. No sagão principal tem tres dos homens de Abahth. Ao ver os intrusos eles partem pra cima deles. No final da luta, Senel e Eric saem vivos, muito machucados, porém conscientes, ou ao menos por enquanto estavam.
Eles chegam no mesmo estado no templo de Akira, um pouco depois, Senel se sente sendo colocado em uma cama, onde decidi descansar, porém ele apaga, como se estivesse desmaiado, sem nenhum sono. | |
| | | Squall Mestre do Bar
Número de Mensagens : 96 Data de inscrição : 18/11/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Ter Abr 21, 2009 12:28 am | |
| Alguns objetos flutuavam num movimento circular... Mas o que chamava mais a atenção era o fato de uma lança de madeira estar flutuando ao lado de Squall. - Como uma besta alada que esta apenas esperando o comando de ataque de seu dono... Lara segurava uma adaga; Estava imóvel, cercada! - Ainda tentava entender toda a situação. Akira, que por um instante estava em suas mãos, agora estava do outro lado da sala, junto aos seus amigos do ocidente. Squall sorriu e lembrou das palavras de Eriu: "Corra em direção à Akira. Confie em mim; Vamos salvá-lo!": - Confusa? - Squall disse para Lara, com um tom que ia do sarcástico para o sadismo. - Acho que você não esperava que fossemos tão "capazes", não? Lara estava atordoada com a situação. Que diabos estava acontecendo ali? Já vira demonstrações de magia em rituais para Abahth, mas nada parecido com isso. - O que pareceu foi que Squall tinha uma velocidade incrivelmente surpreendente e apanhou Akira sem Lara (que é muito ágil) pudesse ver. Como? Um fumante com câncer? Como poderia ter tamanha velocidade? E agora manipulava os objetos da sala, como se fossem seus brinquedos... Eriu estava ofegante, sentada em uma das cadeiras daquele pequeno aposento. Lara supôs que aquela garotinha tinha algo a ver com tudo aquilo. Mas ainda sim era tudo tão confuso. Gregorio ainda estava pasmo com toda a situação. Em minutos Akira estava para morrer e todos os objetos da sala começaram a se mover, ao comando de Squall... Como se tudo fosse facilmente manipulado...
Tiros, tiros... Ouve-se tiros além daquela sala. Mas nada que desconcentrasse Squall. Gregrorio corre para ver o que esta acontecendo.
Lara começa a rir, talvez uma tentativa de amenizar a própria angústia e o medo; Mas era algo mais. - Estou surpresa, realmente! - Preocupe-se com a própria vida agora! - A lança de madeira que estava flutuando ao lado de Squall balançava de lá para cá... E os objetos que flutuavam perto de Lara fizeram movimentos bruscos, quase pegando nela. - Acho que ninguém poderia prever que vocês desenvolvessem tais poderes. Eu sempre fui cética a acreditar nesses poderes misteriosos, Mas agora muita coisa do que Adam disse faz sentido. A guerra contra os demônios começou. Um salto; A lança de Squall parte em direção à Lara. O corpo voa para fora da sala e toma o gramado como seu novo campo de batalha. Paira a dúvida sobre Lara... Squall permanece imóvel na sua posição - na verdade não aguentaria se mexer - Após alguns minutos, Gregoio e Kouhei retornam. - O maldito fugiu... - Gregorio estava indignado. - Tenho certeza que era L25 - Diz Kouhei "Eles fugiram... Acabou!" tal pensamento faz Squall desabar inconsciente.
- Ei, acorde cara! - Kouhei dá leves tapas no rosto de Squall. Squall abre os olhos levemente... E a luz do sol não permite que avance muito nesse processo. Kouhei coloca uma xícara de chá ao lado da cama de Squall. - Tome isso, o mestre disse que fará bem. - Isso o que? - Squall passa a mão nos olhos e tenta se sentar na cama. Dor! Os músculos não respondiam direito - Minha nossa, parece que tomei a maior surra da minha vida. - Tudo aquilo que você e a Eriu fez... É um dom divino... - Kouhei não sabia muito bem o que dizer. Estava falando com um cético à respeito de fé e magia; mesmo que ele tenha visto e sentido tudo aquilo, como ele poderia saber que foi tudo verdade? Squall poderia achar que era um esquizofrênico, ou coisa do tipo... Um pequeno silêncio. O profundo poço de escuridão. - Não sei até quando tudo isso foi verdade. Mas, não foi um fato isolado! Já me aconteceu mais vezes. Eu sinto que todas as verdades que eu tinha, nos últimos meses, vem se desfazendo... Sinto como se estivesse num terreno movediço, onde não posso confiar nem nos meus sentidos; Não sabendo no que acreditar. - Hoje, pouco antes de amanhecer, quando tudo estava mais calmo, o mestre Akira reuniu todos nós. Conversamos sobre o assunto e ele, que entende melhor desse tipo de fenômeno tentou nos tranquilizar. Tudo parece estar errado Squall, porque as verdades que criamos não estavam todas certas; Eu convivo com esse tipo de coisa há muito tempo e posso te garantir que não é nenhum tipo de doença psíquica. Não alucino quando crio um selo mágico e ele dá certo. Você não alucinou em sua manipulação de objetos inanimados e a Eriu não alucinou quando pode parar o tempo. Squall não tinha o que dizer. O que iria fazer? Negar todo o ocorrido na noite passada? Ele apenas estava confuso e não sabia em que confiar. - Há forças dentro de nós que não podemos controlar. Mas, quando a controlamos ficamos confusos. Somos humanos, demasiado humanos; Não conseguimos entender por completo toda a magnitude que o humano é capaz, nem a que insignificância podemos chegar... Somos o equilíbrio! Squall permaneceu calado. Sentou-se na cama e colocou os pés descalços no frio assoalho. - Kouhei, deixe-me sozinho por um instante sim... Kouhei apenas assentiu com a cabeça; sabia que Squall precisava de tempo.
Um cigarro acesso e umas pequenas goladas no chá. "Que chá horrível", a primeira golada não fora muito boa... | |
| | | Paul Law Moderador
Número de Mensagens : 197 Idade : 41 Localização : Vilarejo dos Braços Virados Data de inscrição : 05/11/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Sex maio 15, 2009 10:20 am | |
| _Que diabos aconteceu lá dentro? L25 não havia compreendido os motivos que levaram sua superiora e ele próprio deixar aquele local e pior: deixar de cumprir com seus objetivos. Lara tentou lhe explicar enquanto dirigia, nervosa: _ Eles estão mudando, L25! Os poderes! Eles estão despertando poderes! _ Que porra é essa? Você está maluca? – L25 estava nervoso. Perdera definitivamente a calma de sempre. Lara também estava em estado similar: _ Magia! Os alicerces da fé tanto pregada nas igrejas de Abath pelo mundo! Eles estão conseguindo acessar os poderes que poucos de nós conseguimos! Akira, aquele miserável! Só pode ser ele! Ele está ensinando esses pecadores a usar o poder de nosso deus!!! Lara estava transtornada: _ Isso está fugindo do nosso controle! Nem eu e nem você conseguimos manifestar nossos dons! Não teremos chance de vencê-los!!! – Lara deu um soco no volante. _ Meu dom e meter uma bala no meio dos olhos de Akira, isso sim! _ Sua ingenuidade beira a loucura! L25 agarrou o freio de mão e o puxou com violência. As rodas traseiras travaram e Lara perdeu o controle do veículo vindo a cair no canteiro lateral de grama daquela rodovia. Bateu com a cabeça no painel do carro: _ Por que fez isso, seu demente? – L passou com a mão no ferimento. _ Se tem tanto medo assim deles, é melhor morrermos aqui e agora! Se quer pedir ajuda para outros líderes da religião que possam também manifestar poderes, também acho que é melhor morrermos agora! O que eu não vou deixar você fazer é fugir como uma ratazana!!! Vamos voltar lá e com a ajuda de Abath, vamos vencer nossos inimigos! Vamos matar Akira! L olhou fixamente para o rosto de L25. Nunca tinha visto seu pupilo tão emotivo; tão furioso. Talvez houvesse uma chance para eles... mas mesmo que não houvesse, agora ela sabia que era melhor perder a vida tentando vencer, do que viver aceitando a derrota. Ela sorriu: _ Seu idiota! Isso é suicídio... L25 acompanhou a risada da sua superiora: _ Eu não tenho medo de morrer! _ Se você estiver comigo, eu também não terei... _ Eu vou estar! L25 beijou sua superiora, entregando-se de vez aos sentimentos que tanto afastara durante toda a sua vida. Talvez fosse sua ultima chance de amar, pois amanhã ele estaria morto. Viveu intensamente aquele momento com Lara, ciente de seria seu ultimo. Amou-a com a violência e intensidade de uma vida inteira.
Quando o sol adentrou pelo vidro traseiro do carro de Lara e aqueceu sua pele ela despertou. Olhou para o lado e teve tempo de pegar L25 admirando-a. Sorriu: _ Qual é o plano? Ele acariciou os cabelos da mulher: _ Vamos voltar lá esta noite. Enquanto você dormia, eu fiz ligações e pedi reforços de todos os Ls. Todos vão estar no templo de Akira para atacá-lo ao anoitecer. Nós, vamos entrar na surdina e enquanto nossos companheiros lutam contra nossos inimigos, vamos matar Akira! Lara gesticulou desaprovação: _ Só você mesmo, L25... só você... _ Será nossa ultima missão! Será perfeita! – L25 deu partida no carro.
Continua>>> | |
| | | Ang~ Ativo
Número de Mensagens : 147 Idade : 38 Data de inscrição : 06/11/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Dom maio 17, 2009 12:00 am | |
| O dia havia amanhecido com uma temperatura agradável, mas o clima ainda estava pesado. Os acontecimentos do dia anterior ainda ecoavam na memória de todos.
Em uma sala espaçosa estavam todos aquelas pessoas que haviam começado uma aventura sem pensarem nas consequências. E, agora cientes de tudo o que poderia acontecer, tentavam encontrar alguma saída para esse labirinto, onde eram ratos acuados.
Mestre Akira, então, começa a falar sobre a igreja de Abath à todos.
_Esse mundo é realmente um mundo estranho. É um mundo em que as pessoas que acreditam em um ser superior são as que logicamente deveriam negar essa existência. Essas pessoas são postas à tantas provas; passam fome; são humilhadas; são exploradas; ssão descriminadas; e, ainda assim, continuam a acreditar nessa existência superior. Acreditam que um dia irão melhorar de vida...
Após uma pausa, mestre Akira continua seu raciocínio.
_Ajudar à essas pessoas era o objetido inicial do líder de nossa igreja. Em pouco tempo, os seguidores eram milhares de pessoas, e isso incomodou algumas outras religiões. E, junto à isso, alguns de nossos sacerdotes pareciam começar a se rebelar à idéia de não agressão adotada pelo nosso líder. Em pouco tempo, o poder se fragmentou, resultando no ostracismo do nosso líder e na criação de 26 postos onde cada um deles teriam o mesmo poder dentro da igreja. Além disso, haveria uma pessoa acima de todos esses 26 líderes, que era escolhido por votação entre os 26 líderes.
_Aqueles dois que estiveram aqui... São muito perigosos. Eles foram os idealistas de assassinarem todos as pessoas más, aquelas que discordam de Abath. Com certeza voltarão. Melhor aproveitarem e fugirem, pois aqui não é mais um lugar seguro. Voltem às suas vidas normais antes de ser tarde. Ou terminarão como eu, sendo caçados como um animal.
_Não! - disse Eric. - Estamos todos ligados. Sinto isso, sonho com isso o tempo todo. Todos nós acorrentados, juntos uns aos outros. Isso significa que devemos lutar juntos!
_Eu... Eu sinto muito, pessoal. Eu não quero isso. Não quero lutar, não quero pessoas morrendo. Não importa se são más ou não! Não importa! Eu... Vou ir o mais longe possível daqui quanto puder. - Kouhei dizia enquanto lágrimas escorriam em seu rosto.
_Espere, car... - Senel para de falar no instante que Squall balançou sua cabeça.
_Deixe-o ir. Cada um deverá escolher o seu caminho a partir de agora.
Kouhei deixou o templo, e decidiu ir até o parque por um tempo. Respirou fundo, estava precisando disso. No parque havia um garoto, com uma luva de baseball e uma bola. Mas ele estava triste, pois não havia ninguém jogando com ele.
_Porque você não está brincando? - Perguntou Kouhei.
_Não dá pra jogar baseball sozinho. E o senhor, porque você tá chorando?
Era a segunda vez que Kouhei estava só. E sabia que dessa vez era por escolha. No fundo, não queria lutar pois algum de seus amigos poderia morrer. Poderia até ficar sozinho novamente. Naquele começo de tarde, Kouhei havia entendido que era preciso lutar. Lutar para ficar junto de seus amigos. Rumou de volta ao templo, onde chegaria apenas algumas horas depois. | |
| | | Lucas Admin
Número de Mensagens : 351 Idade : 33 Localização : São José do Rio Pardo Data de inscrição : 25/09/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Qui maio 28, 2009 12:30 am | |
| Uma sala pequena... escuro... dois homens conversando. - Devo admitir que foi mais fácil do que pensei. Colocá-lo no caminho foi a missão mais rápida que realizei. Espero que meus serviços tenha lhe agradado. O outro homem se vira, vestindo um manto avermelhado, com sua cara coberta por um capuz, ele fala, com sua voz velha e rouca: - Tem me agradado sim, Ferdnand. Seus serviços estão perto do fim... preciso agora que você o traga até mim. Ele precisa ver o que o espera... e o que está guardado para ele. Só caberá a ele decidir se irá seguir o caminho certo... ou a estrada da morte.
- Ei, você está bem, cara? -Senel, sentado ao lado de Eric, o desperta.- - O quê? Ah, sim... estou sim... eu acho. -Tudo em Eric dói- - Me disseram que houve outra briga aqui... eles vieram até aqui, cara, estou começando a me preocupar. Eles sabem onde nos achar, sabem que nós os espionamos... - Fique tranquilo... enquanto estivermos com nossos amigos, estaremos bem preparados.
A tarde passa sem mais notícias ou ações que pudessem levar aos Purificadores do Mundo. Tudo estava, aparentemente, normal... mas todos sabiam que não estava. Eles sabiam, claro, que uma hora ou outra a batalha recomeçaria... a ainda não sabiam se tinham força o bastante para ganhar essa guerra. E se falhassem? E se fossem pegos? E se fossem mortos? Tudo isso passava pelas cabeças deles... minuto a minuto. Eric estava com dor de cabeça... não sabia se era por causa das lesões provocadas pela briga, ou pelos pensamentos confusos ou ainda pelo sonho que tivera pouco antes de ser acordado. Alias, sobre o sonho... aquilo não lhe parecia o futuro, como de costume... parecia o presente, ou até mesmo o passado. O que significava aquilo? Será mesmo que seu velho amigo era um dos Purificadores? De quem eles estavam falando? De Eric? Os pensamentos badalavam na cabeça dele sem cessar.
A noite chega. Eles se reúnem na copa para a janta: um belo banquete com carnes e verduras, bebidas de vários tipos... uma mesa farta. - Comam, meus amigos... mandei preparar um banquete especial essa noite. -Akira começa a falar- Pois esse banquete pode ser o último que comerão. Tempos difíceis estão por vir, tanto para mim, como para vocês e para o resto do mundo. Todos ficam em silêncio... sabem do dever que têm nas costas, e sabem o preço que todos pagarão se falharem. O jantar passa sem mais muita conversa. Alguns "me passa o sal?" e algumas outras palavrinhas ecoam de vez em quando na mesa...
Eric termina de comer, um dos últimos pra falar a verdade. Na mesa restou apenas o mestre Akira, Squall, Senel e Eric. - Bom... muito obrigado pelo jantar, mestre, a comida daqui é divina. Mas, vou me deitar... amanhã, creio eu, será um longo dia. Mestre Akira balança a cabeça positivamente. Ele se levanta, mas ao se virar para sair da mesa, uma forte dor aguda lateja sua cabeça. Ele cai no chão, tremendo. O que estava acontecendo, afinal? Tudo escurece...
- Finalmente, Eric. É um prazer conversar com você. -o homem de manto vermelho e de capuz aparece em sua mente- Tudo o que você vêm passado, tudo o que você vai passar são frutos de escolhas mal feitas. Tudo poderia ser evitado se você continuasse no caminho que lhe foi proposto: a de seguir Abahth. Como você acha que seus pais morreram? Numa batida de carro? Nããão... eles seguiam Abahth, assim como você deveria ter seguido. Sabe quem os matou? O homem que você respeita e o tem próximo de si, mestre Akira. Vim lhe fazer um favor... vim lhe trazer respostas. E tenho muitas outras, das quais quero compartilhar com você. Você só precisa estar disposto a isso. -o homem vira as costas para ele e começa a andar- Você sabe onde me encontrar... | |
| | | roxas Novo Membro
Número de Mensagens : 15 Idade : 29 Data de inscrição : 06/12/2008
| Assunto: Re: Não há sentido! (Bar do RPG - Campanha) Sex maio 29, 2009 5:08 pm | |
| - Ei, você está bem, cara? -Senel, sentado ao lado de Eric, o qual parecia atormentado, o desperta. - O quê? Ah, sim... estou sim... eu acho. - Me disseram que houve outra briga aqui... eles vieram até aqui, cara, estou começando a me preocupar. Eles sabem onde nos achar, sabem que nós os espionamos... - Fique tranquilo... enquanto estivermos com nossos amigos, estaremos bem preparados.
Amigos... essa foi a palavra q ficou ecoando na mente de Senel por um longo tempo naquela tarde. Senel raramente encontrava um amigo, a maioria dos "amigos" que Senel havia conhecido eram assassinos. Até chegar no Japão, Senel considerava-os como estranhos. Raramente Senel usava o coração, pois ele já o enganou tantas vezes que Senel resolveu usar apenas a cabeça e deixar a maior parte de seus sentimentos de lado. A tarde passou relativamente rápida, no fim da tarde, Senel resolve dormir um pouco, pois dormira muito, mas ele precisava se afastar do "mundo" e ficar só por algum tempo.
Assim que Senel adormece, tem o sonho onde encontra George morto, porém dessa vez, acontece um pouco diferente. Senel olha um pouco ao seu redor, vê que está em cima de um prédio e quando ele olha para o lado, vê ele mesmo.
- Ei Senel, quer apostar uma corrida até em casa? - a boca de Senel move sem sua vontade e com a voz de George. - George, já disse várias vezes que não dá para chegar em meu apartamento desse jeito. - o Senel do sonho lhe diz. - Tudo bem, eu vou sozinho então.
O Senel do sonho desce o prédio e segue caminho apé, então Senel olha para seu próprio corpo e vê que está no corpo de George, o qual começa a mover sozinho e começa a dar saltos, agarramentos e várias outras coisas, no meio do caminho, Senel vê um homem de roupa preta, com uma arma na mão apontada a ele, e diz:
- Finalmente nos encontramos George. - O que você quer? - Está pronto para entregá-lo? - Não vou entregar meu melhor amigo, se quiser ele, terá de passar por cima de mim.
O homem desfere um tiro em uma das pernas de George, o qual solta um grito de dor.
- Estúpido, George, muito estúpido. - Vá para o inferno. - E eu axei que você seria útil para mim George, ou deveria dizer L9?
O homem desfere outro tiro no peito de George, que o faz cair do prédio. Alguns segundos depois, Senel vê ele mesmo novamente, porém agora ele estava gritando o nome de George, quase chorando. Sem dar muita atenção a isso, Senel vê que em cima do prédio, o homem que matou George aponta uma arma a Senel, e dá um tiro certeiro na cabeça de Senel, que cai morto no chão logo ao lado de George. Senel pensou que iria acordar, mas ficou lá parado, sem poder fazer nada, como se estivesse preso em seu sonho, lutou muito para acordar, mas foi em vão. Uma hora Senel fecha os olhos e ouve a voz do homem dizendo-lhe: "Está quase na hora."
Senel levanta rapidamente da cama, e fica pensando no sonho até anoitecer.
A janta daquele dia foi uma verdadeira "refeição de rei", havia uma imensa mesa com as mais deliciosas comidas de muitos lugares da Terra.
- Comam, meus amigos... mandei preparar um banquete especial essa noite. -Akira começa a falar- Pois esse banquete pode ser o último que comerão. Tempos difíceis estão por vir, tanto para mim, como para vocês e para o resto do mundo.
Senel não da atenção a isso, tenta parecer despreocupado, porém não parava um segundo sequer de pensar no sonho e na frase do homem.
No final da refeição, sobra apenas Akira, Squall, Senel e Eric na mesa.
- Bom... muito obrigado pelo jantar, mestre, a comida daqui é divina. Mas, vou me deitar... amanhã, creio eu, será um longo dia. - diz Eric, e começa a se retirar.
Senel tenta parar de pensar no sonho e começa também a se retirar, mas quando ele olha para Eric, vê que ele coloca a mão na cabeça e cai. Inconsciente. Quando Senel vai ajudar Eric, ele pára bruscamente e a voz do homem volta na sua cabeça, mais forte que nunca: "Está quase na hora."
Edit: corrigindo uns errinhos ortográficos xD | |
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